Impeachment de Dilma Rousseff: diferenças entre revisões

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Os presidentes [[Evo Morales]], da [[Bolívia]], e [[Nicolás Maduro]], da [[Venezuela]], alertaram para o risco de um "golpe de Estado" contra Dilma.<ref>{{Citar web |url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/13/internacional/1444765165_136748.html |título=Maduro e Morales alertam para risco de “golpe de Estado” contra Dilma |publicado=El País |data=13 de outubro de 2015 |acessodata=23 de março de 2016}}</ref> O uruguaio [[Tabaré Vázquez]] também declarou ser contrário ao afastamento de Dilma.<ref>{{Citar web |url=http://www.opovo.com.br/app/opovo/mundo/2015/12/22/noticiasjornalmundo,3552575/presidentes-prestam-apoio-a-dilma-contra-impeachment.shtml |título=Presidentes prestam apoio a Dilma contra impeachment |publicado=O Povo |data=22 de dezembro de 2015 |acessodata=23 de março de 2016}}</ref> Morales foi além e pediu uma reunião de emergência da [[União de Nações Sul-Americanas|UNASUL]] com o objetivo de defender a presidente brasileira.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/03/bolivia-pede-cupula-da-unasul-no-brasil-para-defender-dilma-e-lula.html |título=Bolívia pede cúpula da Unasul no Brasil para defender Dilma e Lula |publicado=G1 |obra=France Presse |data=19 de março de 2016 |acessodata=23 de março de 2016}}</ref> Em meados de março de 2016, a assessora de Segurança Nacional dos Estados Unidos, [[Susan Rice]], afirmou que "Os cidadãos estão levantando suas vozes em nome de princípios que estão na base das sociedades democráticas e justas, incluindo o Estado de Direito, o devido processo legal e [a necessidade de] prestação de contas".<ref>{{Citar web |url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-03/assessora-de-obama-diz-que-brasileiros-devem-contar-com-forca-das |título=Assessora de Obama diz que brasileiros devem contar com a força das instituições |publicado=Agência Brasil |obra=José Romildo |data=18 de março de 2016 |acessodata=23 de março de 2016}}</ref> Poucos dias depois, o presidente norte-americano, [[Barack Obama]], avaliou que o "Brasil tem uma democracia madura, vai superar a crise e sair fortalecido."<ref>{{Citar web |url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-03/obama-brasil-tem-democracia-madura-vai-superar-crise-e-sair |título=Obama: Brasil tem democracia madura, vai superar crise e sair fortalecido |publicado=Agência Brasil |obra=Monica Yanakiew |data=23 de março de 2016 |acessodata=23 de março de 2016}}</ref>
 
Em 26 de março, o alto representante-geral do [[Mercosul]], o ex-deputado brasileiro Dr. Rosinha (PT-PR), disse que o bloco poderia aplicar a chamada cláusula democrática contra o Brasil, no caso de o impedimento se concretizar, o que acarretaria algum tipo de punição para o país. Segundo Rosinha, os países do Mercosul estavam preocupados com uma ruptura da ordem institucional e da Constituição no Brasil. A cláusula citada é o O Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998, o qual determina que “A plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para a integração entre os Estados-partes” e que prevê sanções contra o países onde houver “ruptura da ordem democrática”. As sanções variam da suspensão de alguns direitos até a exclusão temporária. Esta foi utilizada contra o Paraguai em 2012, quando o presidente Fernando Lugo foi destituído em processo semelhante, que muitos consideraram um golpe. Contudo, o ex-deputado disse que falava como cidadão e que não havia previsão de uma reunião de chanceleres para tratar do Brasil.<ref>{{Citar web |autor= |url= http://www.osul.com.br/representante-do-mercosul-diz-que-impeachment-de-dilma-geraria-sancao-ao-brasil/ |título= Representante do Mercosul diz que impeachment de Dilma geraria sanção ao Brasil |língua= |publicado= O Sul |data= 26 de março de 2016 |acessodata= 26 de março de 2016.}}</ref>
 
===Outros fatos relevantes===