Arnaldo Jabor: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
Carioca nascido em [[1940]], filho de um oficial da [[Aeronáutica]] e uma dona de casa,<ref>{{citar web |url= http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,os-dois-pedacos-de-mim-,807276,0.htm |título=Os dois pedaços de mim |publicado = O Estado de São Paulo | obra = Blogs Estadão |data= 6-12-2011 |lingua2=pt}}</ref> o cineasta e jornalista Arnaldo Jabor já foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens.
 
Formado no ambiente do [[Cinema Novo]], participou da segunda fase do movimento, que buscava analisar a realidade nacional, inspirando-se no [[neorrealismo]] italiano e na ''[[nouvelle vague]]'' francesa. Seu primeiro [[longa metragem]] foi o inovador documentário ''Opinião Pública'' ([[1967]]), uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.
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Seu próximo filme o redime completamente e se converte num dos grandes sucessos de bilheteria do cinema brasileiro: ''[[Toda Nudez Será Castigada]]'' ([[1973]]), adaptado da peça homônima de [[Nelson Rodrigues]], possui um enfoque mais humano, mas ainda assim não poupa implacáveis críticas à hipocrisia da moral burguesa e de seus costumes, na história do envolvimento da prostituta Geni ([[Darlene Glória]], no papel que lhe valeu o [[Festival de Berlim|Urso de Prata]] de Melhor Atriz no Festival de Berlim) com o viúvo Herculano ([[Paulo Porto]]).
 
O filme seguinte, dessa vez adaptado de um romance de Nelson, é ainda mais forte nas suas investidas contra as deformidades comportamentais e sexuais da sociedade: ''[[O Casamento]]'' ([[1975]]), último filme da atriz [[Adriana Prieto]], também foi bem recebido por crítica e público e rendeu a atriz [[Camila Amado]] o [[Kikito]] de ouro de melhor atriz coadjuvante. Com ''[[Tudo Bem (filme)|Tudo Bem]]'' ([[1978]]), inicia a chamada "Trilogia do Apartamento",; talvez seu filme mais célebre que, investiga, num tom de forte sátira e ironia, as contradições da sociedade brasileira já vitimada pelo fracasso do [[milagre econômico brasileiro|milagre econômico]], isso no espaço restrito de um apartamento de classe média. A obra ganhou o prêmio de Melhor Filme no [[Festival de Brasília]] e proporcionou a [[Paulo Gracindo]] e [[Fernanda Montenegro]], entre outros, grandes desempenhos.
 
A película seguinte se dedica mais a uma análise intimista e sexual: ''[[Eu Te Amo (filme)|Eu Te Amo]]'' ([[1980]]), obra que consagrou [[Paulo César Pereio]] e [[Sônia Braga]] no cinema, concentrando-se nas crises amorosas e existenciais de um homem e uma mulher.
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O próximo filme, ''[[Eu Sei que Vou Te Amar (filme)|Eu Sei que Vou Te Amar]]'', com os jovens [[Fernanda Torres]] (ganhadora do prêmio de melhor atriz no [[Festival de Cannes]] na ocasião) e [[Thales Pan Chacon]] na pele de um casal em crise, guarda semelhanças de forma e conteúdo com ''Eu Te Amo''. Ambos os filmes se consagraram como grandes sucessos de bilheteria.
 
Na [[década de 1990]], por força das circunstâncias ditadas pelo governo [[Fernando Collor de Mello]],{{Carece de fontes2 | que sucateou a produção cinematográfica nacional|soc|data= junho de 2014}}, Jabor foi obrigado a procurar novos rumos e encontrou na [[imprensa]] o seu ganha-pão. Estreou como [[colunista]] de [[O Globo]] no final de [[1995]] e mais tarde levou para a [[Rede Globo]], no [[Jornal Nacional]], [[Jornal da Globo]] e no [[Bom Dia Brasil]], [[Jornal Hoje]], [[Fantástico]] e também para a [[Rádio CBN]], o estilo irônico com que comenta os fatos da atualidade brasileira. Seus dois últimos livros ''Amor É prosa, Sexo É poesia'' (Editora Objetiva, 2004) e ''Pornopolítica'' (Editora Objetiva, 2006) se tornaram ''[[best-seller]]s'' instantâneos.
 
Abordando os mais variados temas ([[cinema]], [[arte]]s, [[sexualidade]], [[política]] nacional e internacional, [[economia]], [[amor]], [[filosofia]], [[preconceito]]), suas intervenções "apimentadas" na televisão e em suas colunas lhe renderam admiradores<ref>{{citar web |URL= http://jornalggn.com.br/noticia/o-espanto-de-jabor-ante-o-mundo-novo |título=O espanto de Jabor ante o mundo novo|autor sobrenome =NASSIF,Nassif | prenome = Luís Luis|data=10 de setembro de 2013|publicado obra =GGN|acessodata= 15 de outubro de 2015}}</ref> e muitos críticos<ref>{{citar web |URL= http://www.jornalopcao.com.br/colunas/contraponto/arnaldo-jabor-e-um-revoltado-a-favor-que-posa-de-critico-da-esquerda |título=Arnaldo Jabor é um revoltado a favor que posa de crítico da esquerda |autor sobrenome =COSTA JÚNIOR,Costa júnior | prenome = Irapuan |data=29 de dezembro de 2013|publicado obra=Jornal Opção|acessodata= 15 de outubro de 2015}}</ref>.
 
Diversos textos que circulam pela internet são falsamente assinados por Arnaldo Jabor. No dia 3 de novembro de 2009, o próprio autor escreveu uma coluna negando essas autorias e fazendo uma crítica sobre o assunto, reclamando que a ''era digital'' não era para ele.<ref>{{citar web|url= http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdEdicao=1469&IdColunaEdicao=10007 |título= O tempo}}</ref> E no jornal [[O Sul]], escreveu na sua coluna "A paranoia esta batendo", no diaem 5 de outubro de 2011, dizendo que iPhones e outros aparelhos modernos lhe deixam com sentimento de solidão devido a escrever para uma pessoa e nem saber onde ela está.
 
== Filmografia ==