Aurora Maria Nascimento Furtado: diferenças entre revisões

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O corpo de Aurora foi submetido à [[necrópsia]] no [[Instituto Médico Legal]], pelos drs. Elias Freitas e Salim Raphael Balassiano, cujo laudo determinou como ''[[causa mortis]]'' "ferimentos penetrantes na cabeça". As fotos que acompanharam o laudo de perícia do local, de nº 6507/72, mostraram marcas de tortura no corpo, aprofundamento do crânio e escoriações nos olhos, no nariz e boca, que não foram relatadas na necrópsia.<ref name="aurora" />
 
O pai da militante morta, Mauro Albuquerque Furtado, reconheceu o corpo da filha em 11 de novembro de 1972, que foi levado à São Paulo onde foi entregue à família em caixão lacrado, com a determinação para que não fosse aberto. A família não só não acatou tal ordem como também, através de advogados, obteve nova necrópsia do IML, que constatou no corpo de Aurora, inúmeros sinais das torturas sofridas (queimaduras, cortes profundos, hematomas generalizados) com um afundamento no crânio de cerca de 2&nbsp;cm, proveniente do emprego da "coroa de cristo", a causadora da morte.<ref name="aurora" /> Eny Moreira, advogada de presos políticos durante a ditadura militar, que liberou o corpo de Aurora à pedido da família, relatou te-lo visto dilacerado, com afundamento do maxilar, um corte do umbigo à vagina, fratura externa num dos braços, sem unhas, bicos dos seios arrancados e um olho saltado, resultante do esmagamento do crânio.<ref>{{citar web|url=http://www.revistabrasileiros.com.br/2014/01/24/comissao-nacional-da-verdade-faz-diligencia-em-antiga-vila-militar-no-rio/#.UzSaEahdWSo|titulo=Comissão Nacional da Verdade faz diligência em antiga vila militar no Rio|publicado=Brasileiros|acessodata=27/03/2014}}</ref>
 
===Versões das responsabilidades===