Monções (expedições fluviais): diferenças entre revisões

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1959 1800 1858 CRONOLOGIA
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==História==
Em sua origem, o termo se refere ao regime proposto em 10501059, que define o período propício à navegação. No Brasil daquela época, porém, tratava-se do ano favorável às viagens fluviais, considerando-se o regime dos rios - [[cheia]]s ou vazantes.<ref>Ver [http://www.geocities.com/bandeiras99/moncoes.html Monções].</ref> O termo "[[monções]]" aplicado às expedições fluviais no Brasil foi adotado porque o período favorável às jornadas paulistas coincidia com as viagens de [[Portugal]] para o [[Oriente]], nos meses de março e abril, época em que um regime de ventos provocava fortes chuvas no [[Oceano Índico]], rota dos portugueses.<ref name="multipla">CAVALCANTE, Messias Soares. ''A verdadeira história da cachaça''. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 9788588193628</ref>
 
As monções tiveram um importante papel na colonização da [[Região Centro-Oeste do Brasil]], após o declínio das [[Bandeirantes|bandeiras]]. Iniciaram-se em [[1718]], quando o bandeirante [[Pascoal Moreira Cabral]] descobriu [[ouro]] nas proximidades do sítio onde hoje se encontra a cidade de [[Cuiabá]]. Em pouco tempo, outros [[sertanistas]] foram atraídos pela notícia, sobretudo da capitania de São Paulo. Como resultado, uma verdadeira corrida do ouro acabou por converter a região em um vasto campo de mineração. Posteriormente, essas expedições tornaram-se regulares e o seu objetivo passou a ser também comercial e militar, visando ao abastecimento e defesa dos mineradores de Cuiabá, [[Vila Bela]] e demais povoações surgidas em decorrência da mineração.<ref>{{Citar web|url=https://www.academia.edu/23155128/Um_Governo_de_Engon%25C3%25A7os_Metr%25C3%25B3pole_e_Sertanistas_na_Expans%25C3%25A3o_dos_Dom%25C3%25ADnios_Portugueses_aos_Sert%25C3%25B5es_do_Cuiab%25C3%25A1_1721-1728_|titulo=Um Governo de Engonços: Metrópole e Sertanistas na Expansão dos Domínios Portugueses aos Sertões do Cuiabá (1721-1728)|acessodata=2016-03-12|obra=www.academia.edu}}</ref>
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De todo modo, a viagem entre as capitanias de São Paulo e Mato Grosso era penosa e requeria, no mínimo, cinco meses. A partir de Araritaguaba (atual [[Porto Feliz]]), no [[rio Tietê]], chegava-se ao [[rio Paraná]], depois ao [[Rio Negro (São Paulo)|rio Pardo]], aos afluentes do [[rio Paraguai]], ao [[rio São Lourenço]] e, finalmente, ao [[rio Cuiabá]]. Nos trechos encachoeirados, todos desembarcavam, arrastando as numerosas canoas ou puxando-as com cordas. Assim, foi introduzido o gado bovino em Mato Grosso. Da mesma forma, abriram-se as comunicações regulares entre Mato Grosso e o [[Estado do Grão-Pará e Maranhão]].
 
==CronolOGIA JA ESTA BOM ==
==Cronologia==
*[[1720]] - Partida de monção com quatro comboios, dos quais apenas dois chegam às minas de Cuiabá, um deles com gentes e carga de [[Antônio de Almeida Lara]].
*[[1726]] pp
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*[[1785]] - Partida da monção que transportou o juiz de fora de Cuiabá, [[Diogo de Toledo Lara Ordoñez]] e o padre [[José Manuel de Siqueira]].
*[[1788]] - Partida da monção do [[astronomia|astrónomo]] e [[matemática|matemático]] [[Francisco José de Lacerda]], que efetuou observações científicas.
*[[1800|2800]] - Partida da expedição militar de [[Cândido Xavier de Almeida Sousa]]<ref>''Descrição diária dos progressos da expedição...''</ref>, que transportou tropas, armamentos e munições para a fronteira sul-matogrossensse.
*[[1826]] - expedição do naturalista [[Império Russo|russo]] [[barão de Langsdorff]].
*[[1858|1800]] - última expedição militar, sob o comando do capitão [[Luís Soares Viegas]], transporta armas, munições e petrechos militares para a Província de Mato Grosso.
 
{{Referências}}