Teoria austríaca do ciclo económico: diferenças entre revisões

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A '''teoriaTeoria austríacaAustríaca dodos cicloCiclos económicoEconômicos''' ('''TACE''') procura explicar o ciclo económicoeconômico através de um conjunto de ideias detidas pela [[Escola Austríaca]]. A teoria detémexplica osque ciclosquando económicoso comocrescimento uma(''boom)'' consequência inevitávelé dogerado crescimentosem excessivopoupança daprévia, concessãoou de [[crédito]]seja, aumentadagerado por políticasinvestimentos ineficazesbaseados eem destrutivasexpansão dode [[bancocrédito central]],por quemeio diminuemda abaixa artificial da [[taxaTaxa de juro]] emefetiva|taxa demasiade por demasiado tempo, criando [[bolhas especulativasjuros]], egera-se umaum poupançaaumento menor.<ref>[http://mises.org/story/2810artificial Manipulatingda theprodução, Interestque Rate:depois ase Recipemostra for Disaster]irreal, Thorstengerando Polleit,a 13crise December 2007(''bust'').</ref>
 
Os defensores desta teoria acreditam que um período longo de taxas de juro baixas e crédito excessivo induzem um ciclo volátil e instável entre poupança e investimento.<ref name="displaystory2006">{{cite news |url=http://www.economist.com/finance/displaystory.cfm?story_id=E1_GRSRVJS |title=The weeds of destruction |accessdate=6 de Setembro de 2011|publisher=Economist|date=4 de Maio de 2006}}</ref> De acordo com a teoria, o ciclo económico desenvolve-se do seguinte modo: taxas de juro baixas estimulam a concessão de crédito, aumentando desta forma a [[oferta monetária]]. A teoria sustenta que este aumento da oferta monetária leva a um período de crescimento insustentável, em que o dinheiro em excesso procura oportunidades de investimento progressivamente menos rentáveis. Apesar de disputado, os proponentes defendem que um ''boom'' suportado por uma expansão do crédito leva a uma generalização de [[malinvestmento]]s. Em teoria, a seguir ao crescimento insustentável segue-se uma correcção apelidada de ''credit crunch'' ou crise creditícia, geralmente conhecida por [[recessão]], em que a oferta monetária contrai-se repentinamente, impelindo os mercados a realocar recursos.
 
Estes efeitos perturbadores causado pelo crescimento volátil e insustentável do crédito, podem ser contrariados ou minguados, segundo os proponentes, através de uma forte regulamentação do sistema bancário (estritamente execução de uma política sem [[reservas fracionárias]] para os bancos, e uma moeda lastrada, de preferência em ouro) ou, mais frequentemente, "free banking" (sistema bancário totalmente livre). Os pais da teoriaTeoria austríacaAustríaca dodos cicloCiclos económicoEconômicos historicamente foram [[Ludwig von Mises]] e [[Friedrich Hayek]]. Hayek ganhou o [[Prémio Nobel de Economia]] em [[1974]] (partilhado com [[Gunnar Myrdal]]), em parte, por seu trabalho sobre esta teoria.
 
A explicação austríaca dos ciclos de negócios varia significativamente a partir da compreensão tradicional dos ciclos económicoseconômicos, e é rejeitada por economistas ortodoxos. A Escola Austríaca têm sido criticadascriticads por economistas ortodoxos por descurar as evidências empíricas e diferenciando-asse das práticas dadas teorizaçãoteorizações científicaempíricas, como amplamente realizado em economia. Economistas tais como [[Milton Friedman]], [[Gordon Tullock]], e [[Bryan Caplan]], e [[Paul Krugman]] têm escrito sobre as razões de consideram a explicação austríaca como incorrecta e contrária à evidência histórica.
 
Já os economistas da Escola Austríaca defendem que a economia é uma ciência derivada da [[praxeologia]], uma ciência apriorística, pelo que a empiria é desnecessária. As leis económicas seriam deduzidas pela lógica, e não pela observação, pois não há como realizar testes científicos económicoseconômicos controlados.
 
== {{Ver também}} ==