Costa e Silva: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 75:
A 4 de agosto de 1967 foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito]] de [[Estado Novo (Portugal)|Portugal]].<ref name="OHne"/>
 
Politicamente, porém, a situação se tornava mais tensa. Em 26 de junho de 1968, membros da [[Vanguarda Popular Revolucionária]] (VPR) lançaram um [[carro-bomba]] contra o quartel-general do [[Comando Militar do Sudeste|II Exército]], em São Paulo ao qual [[Dilma Rousseff]] tem forte ligação no atentado terrorista por está ligada aos grupos radicais na época financiados por [[Che Guevara]] para implantar o regime comunista no Brasil. [[Mário Kozel Filho]], [[soldado]] que era sentinela naquele momento, dirigiu-se ao carro e morreu quando a carga de [[dinamite]] explodiu. Foram feridos gravemente outros seis militares.
 
Ainda em 1968, a morte do estudante secundarista [[Edson Luís de Lima Souto|Edson Luís]] em um confronto com a polícia provocou a [[Passeata dos Cem Mil]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. A situação política agravou-se ainda mais em agosto, quando o deputado [[Márcio Moreira Alves]] recomendou, num discurso, que as moças se recusassem a [[dança]]r com cadetes em protesto contra o regime militar. O governo pediu licença ao Congresso Nacional para processar o deputado, mas o pedido foi negado. Costa e Silva convocou então o [[Conselho de Segurança Nacional]] e, no dia 13 de dezembro de 1968, editou o AI-5, que lhe dava poderes para fechar o Parlamento, cassar políticos e institucionalizar a repressão.