Cultura de massa: diferenças entre revisões

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O ensaio "A Crise da Cultura" de [[Hannah Arendt]], escrito em 1961 sugere que uma "mídia dirigida pelo mercado lideraria o deslocamento da cultura pelos ditames do entretenimento."<ref name=nomuzak>{{citar web|url=http://nomuzak.co.uk/dumbing_down.html |título=dumbing down |publicado=Nomuzak.co.uk |data= |acessodata=2009-06-21}}</ref>[[Susan Sontag]] argumenta que, na nossa cultura, os mais "...inteligíveis, persuasivos valores são [crescentemente] tirados das indústrias de entretenimento", "debilitam os padrões de seriedade". Como resultado, tópicos "tépidos, suaves e sem sentido" estão se tornando a norma.<ref name=nomuzak/>
Algumas críticas argumentam que a cultura popular é simplificada: "...jornais que uma vez veicularam notícias estrangeiras agora apresentam fofocas sobre celebridades, fotografias de jovens garotas com pouca roupa... a televisão substituição a dramatização de alta qualidade por jardinagem, culinária e outros programas de 'estilo de vida'...[e] bobos 'reality shows'," a ponto de as pessoas estarem constantemente imersas em curiosidades sobre a cultura das celebridades.<ref name=nomuzak/>
 
No livro de Rosenberg e White ''Mass Culture'' (''Cultura de Massa'', em tradução livre), MacDonald argumenta que "A cultura popular é uma degradada, trivial cultura que esvazia todas as profundas realidades ([[sexo]], [[morte]], [[falha]], [[tragédia]]) e também os simples e espontâneos prazeres... As massas, pervertidas por algumas gerações desse tipo de coisa, começou a demandar produtos culturais triviais."<ref name=nomuzak/> Van den Haag argui que "...toda a mídia de massa no seu final aliena as pessoas de experiências pessoais e embora pareçam compensar isso, intensificam o seu isolamento moral uma das outras, da realidade e delas mesmas."<ref name=nomuzak/><ref>Van den Haag, in Rosenberg and White, ''Mass Culture'', p. 529</ref>
 
Críticos têm lamentado a "... substituição da alta arte e da autêntica cultura folclórica por artefatos industrializados insípidos produziu uma escala de massa a fim de satisfazer o mínimo denominador comum."<ref name=nomuzak/> Essa "cultura de massa emergiu depois da Segunda Guerra Mundial e tem levado para a concentração do poder da massa cultural em sempre grandes conglomerados de mídia global." A imprensa popular diminuiu o montante de notícias ou informações e as substituiui por entretenimento ou coisas frívolas que reforçam "...medos, prejuízo, a criação de bodes expiatórios, paranoia e agressão."<ref name=nomuzak/>
 
Críticos de televisão e cinema têm argumentado que a qualidade das produções televisivas têm sido diluídas como a perseguição implacável ao "populismo e avaliações", focando no "insípido, exibível e popular." No cinema, "a cultura e os valores de Hollywood" estão cada vez mais dominando as produções de outros países. Os filmes de Hollywood têm mudado de criar filmes com uma certa fórmula pré-definida que enfatizam "...o choque de valores e impressão (impressões) superficial (superficiais)" e efeitos especiais, com temas que focalizam nos "...instintos básicos de agressão, revanche, violência [e] ganância". Os roteiros "...frequentemente parecem simples, um modelo padronizado tirado da estante, e o diálogo é mínimo." As "personagens são superficiais e não convincentes, o diálogo é também simples, irreal e mal construído."<ref name=nomuzak/>