Vasco da Gama Fernandes: diferenças entre revisões
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Perseguido pela polícia política, foi detido na sequência do seu protesto contra a deportação do advogado [[Heliodoro Caldeira]] e pela participação no assalto à [[Faculdade de Direito de Lisboa|Faculdade de Direito]]. No princípio da década de [[1930]] aderiu à [[Aliança Republicana e Socialista]] e apoiou o golpe de [[Fernando Pais Teles de Utra Machado|Utra Machado]], evitando a prisão com uma fuga para [[Espanha]], permanecendo algum tempo em [[Valença de Alcântara]]. Regressado clandestinamente a [[Lisboa]] nas vésperas de ser pai, acabaria por ser amnistiado, o que lhe permitiu prosseguir o curso de [[Direito]].
Não cessou porém a sua intervenção pública e política. Com [[Cunha Leal]] fundou a revista ''A Vida Contemporânea'', na qual foi redator principal. Em [[1935]] participou na fracassada tentativa revolucionária do [[Castelo de S. Jorge]], como agente de ligação entre os apoiantes de [[Ribeiro de Carvalho]] e os oficiais da Guarnição de Lisboa, alinhados com [[Francisco Rolão Preto]]. Entretanto, na [[Faculdade de Direito de Lisboa|Faculdade de Direito]], era eleito presidente da [[Associação Académica da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa|Associação Académica]] (AAFDL) e proposto pelos colegas republicanos para delegado ao Senado Universitário.
Terminada a licenciatura, Vasco da Gama Fernandes optou logo pela [[advocacia]]. Por razões familiares, fixou-se em [[Alcobaça (Portugal)|Alcobaça]] e depois em [[Leiria]], onde teve escritórios. Em [[1943]] militou no [[Movimento de Unidade Nacional Antifascista]], sob a chefia do general [[José Norton de Matos|Norton de Matos]], promovendo no distrito de [[Leiria]] a organização de um centro de trabalhos, que acabou encerrado pela [[PIDE]]. De seguida foi um dos elementos iniciadores do [[Movimento de Unidade Democrática|Movimento de Unidadade Democrática]] ([[1945]]).
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