Moura encantada: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 111:
*Na sua obra “A Mitologia dos Mouros”, publicada em 2006, [[Alexandre Parafita]] faz o registo de 263 lendas de mouros e respectivas variantes (com exclusão das lendas romanceadas), e, no estudo e interpretação que faz, estabelece uma assimetria entre “mouros históricos” e “mouros míticos”, cabendo nestes últimos o arquétipo da “moura encantada”. Segundo este estudioso, no lendário popular, a moura aparece, umas vezes como guardiã de tesouros e de refúgios inacessíveis, tecedeira, tendeira, padeira, dançarina e cantora, acautelando a beleza com pentes e fios de ouro, outras vezes transfigurada, por encanto, nas formas de serpentes, touros, sapos, cabras, vozes e ruídos estranhos, e quase sempre em grutas, penedos, fontes, rios, cisternas, antas, castros, torres ou poços.
 
* No livro [https://bestiariotradicionalportugues.wordpress.com/ Bestiário Tradicional Português], de [[Nuno Matos Valente]], editado pelas Edições Escafandro em 2016, que reúne cerca de 40 criaturas fantásticas do folclore português, [[Nuno Matos Valente]] as Moiras Encantadas surgem com um destaque especial, se as compararmos com criaturas com menor expressão na cultura portuguesa, sendo que, através da ilustração na mesma obra, a artista plástica [[Natacha Costa Pereira]] propõe para as Moiras um conjunto de criaturas com aspeto feminino, forte e ocioso, que ocupam espaços ermos e pedregosos.
 
== Ver também ==