História da humanidade: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 47761533 de 187.66.62.36
Erros gramaticais.
Linha 4:
{{Artigo principal|Pré-história|Evolução humana}}
 
Há certas dúvidas sobre quais foram exatamente os nossos antepassados mais remotos. Os seres humanos modernos só surgiram há cerca de 200 mil anos. Os humanos são primatas e surgiram em África; duas espécies que pertenceram aos primórdios da evolução hominídeados hominídeos foram o ''[[Sahelanthropus tchadensis]],'' com um misto de caraterísticas humanas e símias, e o ''[[Orrorin tugenensis]],'' já bípede, mas não se sabe o tamanho do cérebro, que no ''Sahelanthropus'' era de 320–380 cm cúbicos. Ambos existiam há mais de 6 milhões de anos.
<ref>Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 18 e 19</ref>
Os hominídeos da época habitavam a África subsariana, a [[Etiópia]] e [[Tanzânia]], ou seja na África Oriental. Seguiram-se a esses primeiros hominídeos os ''[[Ardipithecus]]'' e mais tarde (há 4,3 milhões de anos até há 2,4 milhões) os ''[[Australopithecus]]'', descendentes dos ''Ardipithecus''. Tinham (os australopitecos) maiores cérebros, pernas mais longas, braços menores, e traços faciais mais parecidos aos nossos.<ref>Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 17 e 18</ref>
Linha 10:
Há 2,5 milhões de anos surge o gênero ''Homo'', ''[[Homo habilis]]'' na África oriental, com ele começam-se a usar ferramentas de pedra totalmente feitas por eles (começando o [[Paleolítico]]) e carne passa a ser mais importante na dieta do ''Homo habilis''. Eram caçadores e tinham um cérebro maior (590–650&nbsp;cm cúbicos), mas tinham braços compridos.<ref>Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 14, 17 e 18</ref>
 
Mas os Habilis''H. habilis'' não eram apenas caçadores, pois também eram necrófagos e herbívoros.<ref name=erectus/>
 
Havia outras espécies como o ''[[Homo rudolfensis]]'' que tinha um cérebro maior e era bípede e existiu durante a mesma época que o ''Homo habilis''. Há dois milhões de anos surgiu o ''[[Homo erectus]]'': de constituição forte, com um cérebro muito maior (810–1250&nbsp;cm cúbicos), rosto largo e foi o primeiro hominídeo a sair de África existindo na África, Ásia e Europa, existindo até há 500 mil anos. É o primeiro a usar o fogo.<ref>Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 17, 18 e 19</ref> Há 300 mil anos já tinha estratégias elaboradas de caça a mamíferos corpulentos.<ref name="erectus">Série de colaboradores, ''LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE'' (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 14</ref>
Linha 35:
A razão principal para a invenção da agricultura foi a diminuição de zonas de caça como florestas, e a sua subsequente transformação em desertos estéreis, com o aumento do nível do mar causado pelo fim da idade do gelo, há 14 mil anos, que acabou devido a mudanças na órbita da Terra. A temperatura subiu 7º Celsius e o nível do mar 25 metros em apenas 500 anos. Há 8 mil anos o degelo principal estaria praticamente concluído. O estilo de vida tradicional de migração tornou-se demasiado arriscado, e muitas pessoas tiveram de subir montes ou aproximar-se de rios e lagos.<ref name="a\">Christopher Lloyd, ''What on Earth happened?... In brief'' (título original), 2008, Clube do autor (editora portuguesa), ISBN 978-989-8452-48-8, página 99</ref>
 
* '''Primeiras cidades:''' [[Uruk]], [[Eridu]], [[Abidos (Egito)|Abidos]], [[Hieracômpolis]]. Os primeirosprimeiras doisduas situavam-se na mesopotâmiaMesopotâmia e osas segundossegundas, no Alto Egito.<ref>Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 44 e 45</ref>
* '''Artigos relacionados:''' [[urbanização]], [[cidade]].
 
<gallery widths="120px" align="center">
Linha 45:
 
=== Estrutura social ===
Foi graças ao advento da agricultura e da domesticação de animais que permitiu que muitas pessoas se fixassem em aldeias e vilas e por lá ficassem o ano inteiro, foi também com a mudança para agricultura que surgiram trabalhos não associados à produção de alimentos, pois pela primeira vez havia alimento suficiente para alimentar toda a gente, mesmo aqueles que não se dedicavam diretamente à sua provisão. Também permitiu que muita gente tivesse um maior número de filhos. Aqueles que não se especializaram em agricultura, puderam tornar-se artesões, mercadores e burocratas criando artefactosartefatos como joias, cerâmica e roupas. Puderam dedicar-se a criar novas tecnologias como a roda e a metalurgia.<ref>{{citar livro|nome = Christopher|sobrenome = Lloyd|título = , ''What on Earth happened?... In brief'' (título original)|ano = 2008|isbn = ISBN 978-989-8452-48-8|página = página 97}}</ref>
 
=== Metais ===
Linha 52:
Inventou-se a fundição do cobre há cerca de {{formatnum|8000}} anos.<ref name="metal">Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 42</ref>
 
A metalurgia surgiu na [[Anatólia]] e na Mesopotâmia ([[Turquia]] e [[Iraque]] atuais) em aproximadamente {{AC|5000|x}}, e até {{AC|4000|x}} espalhou-se até ao planalto do [[Irão]], [[Cáucaso]] e delta do Nilo, até {{AC|3000|x}} dirigiu-se até ao sul da Europa, da [[Polónia|Polônia]] e da Alemanha, França, ilhas britânicas, e depois até {{AC|2000|x}} à [[Dinamarca]], resto da PolóniaPolônia, parte dos países bálticos e [[Bielorrúsia]].<ref name=metal/>
 
=== Cultura e religião ===
Linha 85:
Eram pobres em recursos naturais, como pedra e metal, e assim tinham a necessidade de estabelecer laços comerciais com uma região que ia até ao vale do Indo e [[Golfo Pérsico]].<ref name=mesopotamia/>
 
O seu sistema númericonumérico era baseado no número 60, e sobrevive ainda na divisão do tempo e no círculo de 360º.<ref name=mesopotamia/>
 
==== Sumérios ====
Linha 91:
[[Imagem:Gudea of Lagash Girsu.jpg|thumb|150px|Estátua de Gudeia, governador de Lagash, uma das mais belas peças da escultura suméria e de toda a arte mesopotâmica (Museu do Louvre, Paris).]]
 
A '''Suméria''' (na [[Bíblia]], '''[[Sinar]]'''; do [[Língua acádia|acádio]] ''Šumeru''; em [[Língua suméria|sumério]]: <!--{{cuneiforme|&#x121A0;&#x12097;&#x120A0;}},-->''[[Ki (terra)|ki]]-[[EN (cuneiforme)|en]]-ĝir<sub>15</sub>'', algo como "terra de reis civilizados" ou "terra nativa"<ref group="nota">''ĝir<sub>15</sub>'' significa "nativo", "local", e, em alguns contextos, "nobre" ([http://psd.museum.upenn.edu/epsd/epsd/e2182.html ĝir NATIVE (7x: Old Babylonian)], ''The Pennsylvania Sumerian Dictionary''). Literalmente, "terra dos senhores nativos ("locais", "nobres"). Stiebing (1994) traduziu o termo como "Terra dos Senhores do Esplendor" (William Stiebing, ''Ancient Near Eastern History and Culture''). Postgate (1994) interpreta ''en'' como um substituto de ''eme'', "idioma", traduzindo o nome como "terra do idioma sumério" ({{citar livro | título = Early Mesopotamia: Society and Economy at the Dawn of History| autor=Postgate, John Nicholas | editora Routledge | ano = 1994}}. Postgate acredita que é possível que ''eme'', "língua", "idioma", tenha se tornado ''en'', "senhor", através de uma assimilação consonantal.)</ref>) foi uma antiga [[civilização]] e o nome dado à região histórica habitada por essa civilização, no sul da [[Mesopotâmia]], atual sul do [[Iraque]] e [[Kuwait]], durante a [[Idade do Cobre]] (ou Calcolítico) e a [[Idade do Bronze|Idade do Bronze inicial]]. Embora os primeiros registros [[escrita|escritos]] da região não remontem a mais que cerca de 3500 a.C., os [[historiador]]es modernos sugerem que a Suméria teria sido colonizada permanentemente entre por volta de 5500 e 4000 a.C. por um povo não-[[Semitas|semita]] que pode ou não ter falado o [[Língua suméria|idioma sumério]] (utilizando como evidência para isto os nomes das cidades, rios e ocupações básicas).<ref>"http://oi.uchicago.edu/OI/MUS/ED/TRC/MESO/writing.html"</ref><ref>"http://www.metmuseum.org/toah/hd/ubai/hd_ubai.htm"</ref><ref>"https://www.britishmuseum.org/explore/highlights/articles/u/ubaid_culture.aspx"</ref><ref>"http://oi.uchicago.edu/pdf/saoc63.pdf"</ref> Estes povos [[Pré-história|pré-históricos]] sobre o qual se conjecturou são chamados atualmente de "proto-eufrateanos" ou "[[Período de al-Ubaid|ubaidas]]",<ref name="britannica">{{citar web| url= http://www.britannica.com/EBchecked/topic/573176/Sumer |título = Sumer (ancient region, Iraq) |editora = Britannica.com | obra = [[Encyclopedia Britannica]] |acessodata = 29-3-2012 | língua = inglês }}</ref> e, segundo algumas teorias, teriam evoluído a partir da [[Samarra|cultura Samarra]], do norte da Mesopotâmia ([[Assíria]]).<ref>{{citar periódico | url = http://books.google.com/?id=dWuQ70MtnIQC&pg=PA51&dq=samarra+culture#v=snippet&q=%22As%20the%20Samarra%20culture%20spread%20south%2C%20it%20evolved%20into%20the%20Ubaid%20culture%22&f=false | título = Cities, Change, and Conflict: A Political Economy of Urban Life | id = ISBN 978-0-495-81222-7 | autor = Kleniewski, Nancy e Thomas, Alexander R | data = 26 de março de 2010 | língua = inglês }}</ref><ref>{{citar periódico | url = http://books.google.com/?id=tupSM5y9yEkC&pg=PA139&dq=samarra+culture#v=onepage&q=%22cultural%20descendants%20of%20the%20originating%20Samarran%20culture%22&f=false | língua = inglês | título = The Near East: Archaeology in the "Cradle of Civilization" | id = ISBN 978-0-415-04742-5 | autor = Maisels, Charles Keith | ano = 1993}}</ref><ref>{{citar periódico | url = http://books.google.com/?id=i7_hcCxJd9AC&pg=PA147&dq=ubaid+samarra#v=snippet&q=%22Ubaid%200%20is%20thus%20clearly%20derived%20from%20the%20earliest%20culture%20to%20move%20into%20lower%20mesopotamia%2C%20the%20Samarra%22&f=false | título = Early Civilizations of the Old World: The Formative Histories of Egypt, the Levant, Mesopotamia, India and China | id = ISBN 978-0-415-10976-5 | autor = Maisels, Charles Keith | ano = 2001 | língua = inglês }}</ref><ref>{{citar periódico | língua = inglês | url = http://books.google.com/?id=zmvNogJO2ZgC&pg=PA505&dq=samarra+culture#v=onepage&q=%22similar%20to%20those%20of%20the%20ubaid%20period%22&f=false | título = A dictionary of archaeology | id = ISBN 978-0-631-23583-5 | autor = Shaw, Ian e Jameson, Robert | ano = 2002}}</ref> Os ubaidas foram a primeira força civilizatória na Suméria, drenando os [[pântano]]s para praticar a [[agricultura]], desenvolvendo o [[comércio]] e estabelecendo [[indústria]]s, entre elas a [[tecelagem]], o trabalho do [[couro]] e dos [[Metal|metais]], a [[alvenaria]] e a [[cerâmica]].<ref name="britannica" /> Alguns estudiosos, no entanto, como Piotr Michalowski, professor de Línguas e Civilizações Antigas do Oriente Médio da [[Universidade do Michigan]], e o acadêmico [[Alemanha|alemão]] Gerd Steiner, contestam a ideia de um idioma proto-eufrateano ou de uma língua de substrato. Tanto eles quanto outros sugeriram que a língua suméria era o idioma falado originalmente pelos povos [[caça]]dores e [[pesca]]dores que viviam nos pântanos e na [[Arábia Oriental|região costeira da Arábia Oriental]], e pertenciam à [[Período ubaida|cultura bifacial árabe]].<ref>{{Citar periódico | autor = Uepermann, Margarethe | data = 2007 | título = Structuring the Late Stone Age of Southeastern Arabia | jornal = Arabian Archaeology and Epigraphy Arabian Archaeology and Epigraphy | volume = 3 | número = 2 | página = 65–109| língua = inglês }}</ref> Os registros históricos confiáveis aparecem apenas muito mais tarde; nenhum deles foi datado antes do período de [[Enmebaragesi]] (c. século XXVI a.C.). O [[arqueólogo]] [[Estados Unidos|americano]] de origem [[Letônia|letã]] [[Juris Zariņš]] acredita que os sumérios seriam um povo que habitava o litoral oriental da [[Península Arábica]], no [[Golfo Pérsico]], antes de ele ter sido inundado, ao fim da [[Idade do Gelo]].<ref>{{citar periódico | autor = Hamblin, Dora Jane |data=maio de 1987 | título = Has the Garden of Eden been located at last? |url=http://www.theeffect.org/resources/articles/pdfsetc/Eden.pdf |formato=PDF |jornal=Smithsonian Magazine |volume=18 |edição = 2 |acessodata = 8-1-2014 | língua = inglês }}</ref>
 
==== Acadianos ====
Linha 190:
{{Artigo principal|Fenícia}}
 
Os fenícios eram os povos semitas da costa síria, as suas cidades mais famosas eram [[Árados]], [[Simira]], [[Berito]], [[Acre]], [[Tiro]] e [[Sídon]].<ref name="fenicios">Série de colaboradores, ''LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE'' (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 36</ref>
 
<gallery widths="120px" align="center">
Linha 208:
A capital dos Zhou era perto da atual Xi'an. No apogeu do poder dos Zhou a China chegava tão a norte como a Mongólia.<ref>O'Neill, Hugh B., ''Companion to Chinese History'' (título original), 1987</ref>
 
Os historiadores costumam denominar de China Imperial o período entre o início da [[Dinastia Qin]] ({{AC|século III|x}}) e o fim da [[Dinastia Qing]] (no começo do {{séc|XX}}). Em {{AC|230|x}}, o [[Dinastia Chin|Estado QuinQin]] iniciou as várias campanhas que levaram à unificação da China. Os outros estados formaram alianças para tentarem impedir o seu avanço, e em {{AC|227|x}} houve uma tentativa de assassinato do rei Zheng ([[Qin Shi Huangdi]]). Os esforços de resistência fraquejaram e em {{AC|221|x}} o rei Zheng do estado Qin assumiu o título de Qin Shi Huangdi, primeiro imperador da Dinastia Qin.<ref>Roberts, John A. G., ''History of China'' (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, pág 54</ref>
 
==== Dinastia Han ====
{{Artigo principal|Dinastia Han}}
 
A [[dinastia Han]] durou de {{AC|206|x}} a {{DC|220|x}}, fundada por Liu Bang (depois [[Imperador Gaozu de Han|Gaozu]]) e com um estado centralizado poderoso e bons funcionários públicos,<ref name="chinahan">Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 128 e 129</ref> os primeiros imperadores Han aplicaram a pena de morte com menos frequência, os impostos passaram a uma trigésima parte do rendimento individual e o confucionismo tornou-se religião de estado. No {{DC|8|x}} [[Wang Mang]] tiraria o poder ao imperador criança e fez várias reformas como declarar que toda a terra era propriedade do estado, e limitando o tamanho destas, sendo que as grandes demais, eram confiscadas, os escravos também se tornaram posse do estado e Wang Mang tentou regular também o preço e monopolizar as matérias primas. Os ricos opuseram-se as reformas feitas. Em {{DC|18|x}} houve uma revolta de camponeses liderados por [[Fang Chung]], "[[revolta dos sombrolhos vermelhos]]" que venceria o exército de Wang Mang em {{DC|25|x}}. Mais tarde a dinastia Han seria restaurada pela aristocracia. Em {{DC|184|x}} haveria uma nova revolta de camponeses ("[[revolta dos fitas amarelas]]" chefiada graças a [[Juang Chao]] e irmãos, que desejava a igualdade para todos, que tinha algumas centenas de milhares de homens. Foi uma luta forte que durou 2 anos, que embora esmagada faria a China desintegrar-se outra vez.<ref name=han>Manfrend, A.Z., outros colaboradores, Instituto de História e Ciências de Moscovo, ''História do Mundo- 1.º Volume'' (título em português), Edições Sociais (editora portuguesa), pág 41-42</ref>
 
No {{séc|I}} houve um grande progresso tecnológico, durante o qual foi inventado o [[papel]], por [[Cai Lun]].<ref name=chinahan/>
Linha 262:
Segundo a lenda de [[Rómulo e Remo]], Roma foi fundada em {{AC|753|x}}. Na mesma altura um grupo de aldeias no alto da colina do rio [[Tibre]] transformam-se na cidade de Roma. Depois entre 616 e {{AC|510|x}} foi uma monarquia, onde os [[etruscos]] detinham o poder sobre as cidades-estado do norte. [[Tarquínio Prisco]] foi o primeiro rei da cidade. Em {{AC|510|x}} expulsam o último rei, Tarquínio. Depois Roma torna-se uma república que dura até {{AC|31|x}}. Em {{AC|451|x}} é criado o primeiro código da lei romana.Em 340-{{AC|338|x}} passa a dominar a região do [[Lácio]]. Em 264-{{AC|241|x}} na [[primeira guerra púnica]], lutada contra os [[Cartagineses]] , conquista definitivamente a [[Sicília]]. Na [[Segunda Guerra Púnica]], [[Cipião]] derrota [[Aníbal]], que invadiu a Itália.<ref name=acontecimentos>Williams, Hugh, ''50 things tou need to know about World History'' (título original), HarperCollins Publisher Ltd, 2010, pág 26 e 27</ref>
 
Em 149-{{AC|146|x}} acontece a [[terceira guerra púnica]], em que [[Cartago]] é totalmente destruída, e Roma torna-se o o país mais poderoso do Mediterrâneo. Em 73-{{AC|71|x}}, [[Espártaco]] chefia uma revolta falhada contra a Roma. Em {{AC|60|x}} [[Júlio César]], [[Pompeu]] e [[Públio Licínio Crasso (morto em 53 a.C.)|Licínio Crasso]] detêm um triunvirato. Em {{AC|55|x}} Júlio faz as primeiras expedições à Britânia. Júlio César torna-se ditador em {{AC|49|x}}, até ser assassinado em {{AC|44|x}}.<ref name=acontecimentos/>
 
=== Império Romano ===
Linha 310:
{{Artigo principal|Dinastia Song}}
 
A [[dinastia Song]] começou em [[960]] fundada por [[Zhao Kuangyin]]. Ele faria de [[Kaifeng]] capital. Em 1067-1100 haveria lutas de influência entre os reformadores ([[Wang Anshi]]) e os conservadores ([[Sima Guang]]). No norte da China apareceria a [[dinastia Jin]], que depois fariam um tratado de paz com os Song. A dinastia Jin seria conquistada pelos [[mongóis]] totalmente em 1234, pois os chineses aliaram-se com eles. A dinastia Song seria conquistada em 1279, e o seu último imperador.<ref name="songjin">Série de colaboradores, ''LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE'' (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 95</ref>
 
== Império Mongol ==
Linha 337:
{{Artigo principal|Dinastia Ming}}
 
A [[Dinastia Ming]] começou na China em 1368, a dinastia foi proclamada por [[Zhu Yuanzhang]], um ex-camponês que tornara líder da revolta contra os mongóis. Em 1370-1387 o território completo seria libertado dos mongóis. Em 1380 haveria purgas, onde o companheiro de armas de Zhu Yuanzguang, [[Hu Weiyang]] seria executado. Em 1395 fariam-se grandes obras. Nos anos de 1405-1433 fariam-se grandes expedições marítimas que passariam pelo mar da China, ao sudeste da Ásia e à costa leste de África, o chefe desta expedição seria o eunuco [[Zheng He]] muçulmano. Em 1521 [[Pequim]] passaria a ser capital. Em 1449 houve uma incursão dos mongóis e eles fariam o imperador prisioneiro. No {{séc|XVI}} haveria também ataques de piratas. Nos séculos XVI e XVII haveria lutas entre os [[eunucos]] e [[letrados]]. Em 1644 a dinastia Ming acabaria, após insurreições camponesas em 1627-1630. A rebelião de [[Li Zicheng]] é que seria a que acabaria com a dinastia.<ref>Série de colaboradores, ''LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE'' (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 176 e 177</ref>
 
== Império Otomano ==
{{Artigo principal|Império Otomano}}
 
O [[Império Otomano]] foi fundado por um conjunto de guerreiros [[turcos]] chefiados por [[Ertughrul]] e o seu filho [[Osmão]], no {{séc|XIII}}, chegados à Anatólia, vindos das estepes da Ásia Central. Ertughrul veio para a Anatólia para ajudar o sultão seljúcida [[Khaihusrev]], foi recompensado com terras, que adicionou até que criaram, o ''Osman-li'', ou Império Otomano. Em [[29 de maio]] de [[1453]], Constantinopla foi finalmente tomada pelo Império Otomano, controlado por [[Mehmed I]], que desde [[1451]] dirigia o seu exército até essa grande cidade. Os Otomanos conquistaram a [[Sérvia]], em 1458-59, a [[Bósnia]] em 1463-64, fariam uma guerra contra [[Veneza]] nos 1463 até 1479, conquistariam a Síria e o Egito em 1516-17, em 1529 fariam um primeiro cerco a [[Viena]].<ref name="otomanos">Série de colaboradores, ''LE GRAND LIVRE DE L'HISTOIRE DU MONDE-ATLAS HISTORIQUE'' (título original), Hachete (editora original), 1987, ISBN 972-42-0072-8, pág 174</ref> O Império Otomano começou a declinar a partir de [[1750]], tendo acabado oficialmente em [[1918]].<ref name="descobertas">Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 224 e 225</ref>
 
== Renascimento ==
Linha 386:
{{Artigo principal|Astecas}}
 
Os '''astecas''' ({{séc|XIII}} até [[1521]]; a forma '''azteca''' também é usada) foram uma [[civilização]] [[mesoamérica|mesoamericana]], [[pré-colombiano|pré-colombiana]], que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no [[território]] correspondente ao atual [[México]]. A sua capital era [[TenochitlánTenochtitlán]], atual [[cidade do México]].<ref name="asteca">Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 210, 211, 230 e 231</ref>
 
A sociedade asteca estava divida em classes, com a nobreza no topo e os camponeses em baixo. Supostamente a educação era universal e para ambos os sexos. Os rapazes tinham também treino militar. O seu império estendia-se do [[golfo do México]] ao [[Pacífico]] em 1520. Eram politeístas, relacionados com o Sol, a criação do Cosmos, a morte, a fertilidade e a guerra; entre outros.<ref name=asteca/>
Linha 462:
 
== Inovação tecnológica no {{séc|XIX}} ==
No {{séc|XIX}}, em plena Revolução Industrial, foram inventadas múltiplas invenções de todo o tipo, algumas destas invenções como a [[câmara fotográfica]] e posteriormente de [[câmaras de filmar|filmar]], as máquinas de escrever, os [[gramofones]], predecessores dos [[gira-discos]], liam [[discos estriados]], muito baratos, o [[telégrafo]] e mais tarde o [[telefone]] permitiram ao sere humano gravar informações e disseminá-las com muita facilidade. O que muitas destas invenções têm em comum é o facto de usarem eletricidade. Destas invenções o telégrafo elétrico foi inventado em 1837, o telefone em 1876, a máquina de escrever em 1868.<ref name="engenhoso">Série de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 344 e 345</ref>
 
O [[avião]] foi inventado em fins do {{séc|XIX}}, por [[Clément Ader]], e posteriormente aperfeiçoado pelos [[Irmãos Wright]] e por [[Santos Dumont]], a metralhadora em 1860, a [[lâmpada]] já existia em 1870, o [[abre-latas]] em 1860. Em 1906 [[Guglielmo Marconi]] fez as primeiras transmissões via rádio. A [[caixa registadora]] surgiu em 1879 para acabar com os roubos dos empregados.<ref name=engenhoso/>
 
== História da primeira metade do {{séc|XX}} ==
Linha 538:
{{Artigo principal|Século XXI}}
 
O século 21 tem sido marcado por uma crescente [[globalização económica]]econômica e integração, com o consequente aumento do risco para as economias interligadas, e pela expansão das comunicações com [[telemóvel]] e a [[Internet]]. Em todo o mundo a [[procura]] e a [[competição]] por [[recursos naturais]] aumentou devido ao crescimento da população e da industrialização, especialmente na Índia, China e [[Brasil]]. Este aumento da procura está a causar aumento dos níveis de degradação ambiental e uma ameaça crescente do [[aquecimento global]].<ref>"Foreword", ''Energy and Power'' (A ''[[Scientific American]]'' Book), pp. vii–viii.</ref> Que por sua vez, tem estimulado o desenvolvimento de [[energia renovável | renováveis]] fontes de [[energia]] (nomeadamente [[energia solar]] e [[energia eólica]]), propostas de mais limpos [[combustíveis fósseis | de combustíveis fósseis]] e ampliação do uso de [[energia nuclear]] (um pouco atenuada pelos acidentes nucleares),<ref>[[M. King Hubbert]], "The Energy Resources of the Earth", ''Energy and Power'' (A ''Scientific American'' Book), pp. 31–40.</ref><ref>[http://www.sefi.unep.org/ Renewable energy] ([[UNEP]]); [http://sefi.unep.org/english/globaltrends Global Trends In Sustainable Energy Investment]{{ligação inativa|data=março de 2015}} ([[UNEP]]).</ref><ref>[http://www.nrel.gov/ NREL]&nbsp;– US National Renewable Energy Laboratory</ref> e, inversamente, as chamadas para evitar o emprego em larga escala indiscriminado do "complexo cindível-fóssil" de fissão- (nuclear) e de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) para a geração de energia.<ref>Christopher Kasparek, "A Futurological Note: [[Bolesław Prus|Prus]] on [[H.G. Wells]] and the Year 2000", ''[[The Polish Review]]'', vol. XLVIII, no. 1, 2003, pp. 98–99.</ref>
 
== Ver também ==