Étienne Balibar: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 10:
Em [[1964]], é classificado em primeiro lugar no disputado concurso para o magistério do ensino público secundário (''agrégation'') de filosofia (à frente de seu colega [[Jacques Rancière]]). No ano seguinte, vai para a [[Argélia]], como voluntário do Serviço Nacional da Cooperação, atuando na Universidade de Argel, como assistente, de [[1965]] a [[1967]].
 
Em [[1981]], é expulso do Partido Comunista, após publicar o artigo ''De Charonne à Vitry'', <ref name=vitry>Étienne Balibar, [https://archive.is/eN2Bg ''De Charonne à Vitry'']. ''Centre international d'étude de la philosophie française contemporaine'' (CIEPFC)</ref> na revista ''[[Nouvel Observateur]]''. No texto, Balibar denuncia o [[racismo]] presente no [[PCF]], citando a iniciativa do prefeito comunista de [[Vitry-sur-Seine]], de mandar uma escavadeira obstruir a entrada de uma pensão habitada por trabalhadores malineses<ref> Pierre Sauvêtre e Cécile Lavergne, [http://traces.revues.org/4926 ''Pour une phénoménologie de la cruauté. Entretien avec Étienne Balibar'']; ''Tracés - Revue de Sciences humaines'', 19/2010.</ref>. Também enumera os erros do partido, notadamente suas ambiguidades em relação aos estrangeiros, e o "espantoso culto da personalidade de [[Georges Marchais|"Georges"]]".<ref name=vitry /> O artigo é uma carta de ruptura, um adeus metódico. Na semana seguinte, ''[[l'Humanité]]'' anuncia, em primeira página, a exclusão de Balibar dos quadros do PCF.<ref>Eric Aeschimann, [http://bibliobs.nouvelobs.com/essais/20111005.OBS1761/balibar-le-philosophe-de-l-egaliberte.html ''Balibar, le philosophe de l'égaliberté'']. ''[[Nouvel Observateur]]'', 5 de outubro de 2011</ref>.
 
Em 1982, cria, com [[Dominique Lecourt]], a coleção ''Pratiques théoriques'' na editora ''[[Presses universitaires de France]] que dirigiu por muitos anos''.
 
Em 1987, obtém seu doutorado em filosofia (''[[cum laude]]''), na Katholieke Universiteit Nijmegen (BélgicaPaíses Baixos), comreunindo atrabalhos tese intituladapublicados e apresentando um texto com título "La contradiction infinie : éléments d'une philosophie dans l'histoire".<ref name=bio />
 
Balibar é, há vários anos, um militante pela causa [[palestina]]<ref>Etienne Balibar, [http://www.monde-diplomatique.fr/2004/05/BALIBAR/11174 Universalité de la cause palestinienne], ''Le Monde diplomatique'', maio de 2004</ref>e faz parte do comitê de apoio ao [[Tribunal Russell sobre a Palestina]] <ref> Russell Tribunal on Palestine. [http://www.russelltribunalonpalestine.com/en/about-rtop/patrons Members of the Support Committee]</ref> cujos trabalhos tiveram início em 4 de março de 2009.
 
Também tem atuado em favor dos [[imigrados clandestinos]], que ele designa como "[[proletário]]s em sentido estrito". Defende o direito à cidadania dos estrangeiros na Europa e afirma que "a [[fronteira]] é, assim como o exército e a polícia, uma instituição não democrática que, paradoxalmente, acompanha a [[soberania]] do povo". <ref>[http://www.telerama.fr/idees/etienne-balibar-la-condition-d-etranger-se-definit-moins-par-le-passeport-que-par-le-statut-precaire,67997.php Etienne Balibar : “La condition d’étranger se définit moins par le passeport que par le statut précaire”]. Entrevista concedida a Catherine Portevin e Mathilde Blottière. ''Télérama'', 24 de abril de 2011.</ref>
 
Sua obras de filosofia marxista e de filosofia política centrada na cidadania foram traduzidos para dezenas de idiomas.
 
Étienne Balibar é casado com a física e [[historiadora da ciência]] Françoise Balibar . É pai da atriz [[Jeanne Balibar]].
Linha 35 ⟶ 37:
* 2003: ''L'Europe, l'Amérique, la Guerre. Réflexions sur la médiation européenne'', La Découverte.
* 2005: ''Europe, Constitution, Frontière'', éditions du Passant, Bordeaux.
* 2011. Citoyen sujet. PUF: Paris.
 
{{referências}}