Comando de Libertação Nacional: diferenças entre revisões

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atual presidente Dilma Rousseff para ex-presidente Dilma Rousseff
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'''Comando de Libertação Nacional''' ('''COLINA''') foi uma organização guerrilheira [[Brasil|brasileira]] de [[extrema-esquerda]], composta basicamente por estudantes universitários mineiros, que lutou contra ao [[ditaduraregime militar brasileirabrasileiro]] instaladainstalado em 1964, e que por meio da luta armada e de focos de guerrilha urbana e rural pretendia realizar uma revolução similar à [[Revolução Cubana]] no país. Teve origem em 1967 no estado de [[Minas Gerais]] a partir da fusão com outra organização de esquerda, [[POLOP]], abraçando as ideias defendidas pela [[OLAS]], executando, desde 1968, ações armadas urbanas para levantamento de recursos para guerrilha no campo.<ref>{{citar web|url=http://livros01.livrosgratis.com.br/cp122910.pdf|título=Comandos de libertação nacional: oposição armada à ditadura em Minas Gerais (1967-1969) - Tese de Mestrado defendida em 2009 - Programas de Pós-graduação da UFMG|autor=Isabel Cristina Leite|acessodata=30/05/2015}}</ref> No COLINA havia a participação da ex-presidente brasileira [[Dilma Rousseff]], <ref>{{citar web|URL = http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/03/31/como-era-a-dilma-que-lutou-durante-a-ditadura-companheiros-da-epoca-respondem.htm|título = Como era a Dilma que lutou durante a ditadura? Companheiros da época respondem.|data = 31/03/2014|acessadoem = |autor = Rayder Bragon|publicado = UOL}}</ref> além de cinco sargentos do exército: João Lucas Alves, Severino Viana Colon, Valdivo de Almeida, José Alves da Silva e Roil de Noronha Soares.<ref>http://issuu.com/policialbr/docs/militarescontraditaduramilitar/134</ref> A partir de 1969, quando teve vários de seus militantes presos, ela deu origem à [[VAR-Palmares]], com o apoio de ex-membros da [[Vanguarda Popular Revolucionária|VPR]].
 
O COLINA ficou conhecido por se 'envolver em uma tentativa de assassinato do capitão boliviano Gary Prado, divulgado como o oficial que teria capturado e executado o líder da [[revolução cubana]] [[Che Guevara]] na [[Bolívia]]. Em 1 de julho de 1968, três integrantes da organização, João Lucas Alves, Severino Viana Colon e José Roberto Monteiro assassinaram a tiros um oficial no bairro da [[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)|Gávea]], acreditando ser o oficial boliviano, quando na verdade se tratava de um major do exército alemão, Edward Ernest Tito Otto Maximilian von Westernhagen.<ref name="OESP">[http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,,62274,0.htm "Brasileiro lamenta não ter sido o 'vingador de Che'"]. ''[[O Estado de S. Paulo]]''. October 9, 2007.</ref> Amílcar Baiardi era o responsável por redigir o documento onde o COLINA assumiria o atentado caso os guerrilheiros não retornassem da missão com vida. Diante do equívoco, a organização não assumiu a autoria do atentado. Já em novembro daquele ano, João Lucas foi preso e torturado até a morte. Três meses mais tarde, foi a vez de Severino, que foi encontrado morto em sua cela sob alegação de suicídio. Valdivo de Almeida foi preso em 1970 e solto anos mais tarde.