Braga: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Map Iberian Peninsula 750-pt.svg|esquerda|thumb|250px|Califado Omíada em 716]]
 
A entrada dos [[Mouros]] na península ocorreu com o desembarque em [[Gibraltar]] a 27 de abril de 711 de [[Tárique]] - general do governador de Tánger ([[Muça ibne Noçáir]]) - liderando um exército de {{formatnum|9000}} homens. Quatro anos depois, em 715, os Mouros atingem e tomam Braga provocando grande destruição, dada a sua importância religiosa.{{carece de fonte}} Segundo o estudioso [[Adalberto Alves]], provavelmente o nome árabe de Braga era '''Saquiate''' ({{langx|ar|ساقية||''Sâqiyât''}}).{{harvref|Alves|2014|p=770}} Após alguns avanços e recuos, a diocese bracarense foi transferida para [[Lugo (Galiza)|Lugo]]. A resistência cristã recuou de forma mais permanente até ficar confinada numa pequena zona montanhosa das Astúrias. No entanto, os militares árabes e berberes logo após 740 (no seguimento de uma grande revolta berbere no norte de África), recuaram para as zonas a sul do rio Douro e do rio Ebro, nunca tendo chegado a administrar em permanência os territórios a norte desses rios, ou seja, mais de um quarto da Península.<ref>{{citar livro|titulo=España Musuçmana|ultimo=Lévi-Provençal|primeiro=E.|editora=Espasa-Calpe|ano=1967|local=Madrid|paginas=417-429|acessodata=}}</ref> {{carece de fonte}}
 
No ano 868, com o [[rei das Astúrias]] [[Afonso III das Astúrias|Afonso III]], o processo da reorganizaçãoreconquista cristã ganha novo ímpeto e a autónoma cidade de Braga adere e é integrada durante alguns anos no Reino das Astúrias, tal como [[Porto|o Porto]] e mais tarde - em 878 - [[Coimbra]]. O século seguinte é marcado, após um período de paz, por diversas destruições sangrentas de [[Almançor]], governador mouro de Córdova, para tentar inverter o avanço da reconquista cristã até Coimbra e Toledo. Verifica-se uma vasta destruição muçulmana, em 985, por Almançor e seu exército, que arrasou até às fundações e saqueou as cidades, e outros territórios, do Porto e Braga, <ref>{{citar livro|titulo=Le Portugal musulman (VII - XIII siècle)|ultimo=Picard|primeiro=Christophe|editora=Maisonneuve & Larosse|ano=2000|local=Paris|paginas=109,|acessodata=}}</ref> retirando para sul do Douro nesse ano, uma razia semelhante às realizadas em todo o norte da Península, e que incluiu a destruição e ocupação por vários meses de Barcelona, Leon, Astorga, e depois Santiago de Compostela em 997, esta com milhares de escravos, obrigados a carregar a pé os grandes sinos da basílica demolida, colocados depois como candeeiros na mesquita de Córdova. É nesta época que o domínio cristão se torna mais permanente no norte do actual território português, fechando a página da islamização.
 
===Braga===