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Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do [[Império Romano]] (mais especificamente da [[República Romana]]), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da [[Hispânia Ulterior]] e posteriormente na província da [[Lusitânia]].
Com o nome alterado para [[Pax Julia]], e a língua latina generalizada, foi sede de um ''[[Convento (Roma Antiga)|conventus]]'' (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em [[latim]]: ''Conventus Pacensis''), também teve [[direito romano|direito itálico]]. Nessa época, estabelecem-se na cidade os primeiros judeu. Esta cidade, que se tornou então uma das maiores do território, albergou uma das quatro chancelarias da [[Lusitânia]], criadas no tempo de [[Augusto]]. A sua importância é também atestada pelo facto de por lá passar uma das [[vias romanas]].
 
OsDurante [[Visigodos]]300 dominaramanos, estaficou cidadeintegrada na Hispânia Visigótica cristã, depois da [[queda do Império Romano]], tornando-a [[Bispo de Beja|sede de bispado]]. No [[século V]], depois de um breve período no qual haverá sido a sede da Tribo dos [[Alanos]], os [[Suevos]] apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os [[Visigodos]]. Nessa época na cidade, da qual restam importantes elementos escultórico-arquitectónicos muito originais no seu estilo próprio, de basílicas e igrejas destruídas no período islâmico, foi edificado um hospital de média dimensão (xenodoquian, do grego), semelhante ao de Mérida, um dos primeiros no mundo de então, (ainda não alvo de prospeção arqueológica), destacando-se ainda a relevante mas pouco conhecida obra literária do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse" <ref>{{citar livro|titulo=Comentário ao Apocalipse|ultimo=Apríngio|primeiro=|editora=Alcalá|ano=2007|local=Alcalá e Lisboa|paginas=|acessodata=}}</ref>, elogiadoelogiada porpelo filósofo-enciclopedista Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se ''Paca,'' .
 
Do ano 714 ([[século VIII]]) ao ano de 1162 (meados do [[século XII]]), durante mais de 400 anos, diminuiu a sua importância, e esteve sob a posse dos [[Árabes]], primeiro sob o [[Califado de Córdova]] e mais tarde sob domínio dos [[Abádidas]] do Reino [[Taifa]] de [[Sevilha]], que lhe alteraram o nome para ''Baja'' ou ''Beja'' (existe outra cidade com este nome na [[Tunísia]]), uma alteração fonética de ''Paca'' (a [[língua árabe]] não tem o som "p"). Aqui nasceu o [[Al-Mutamid]], célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.
 
Aqui nasceu o [[Al-Mutamid]], célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.
 
No referido ano de 1162 os [[cristãos]] reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o [[foral]] em [[1524]] e foi elevada a cidade em [[1517]]. Beja foi o berço da notável família de [[pedagogo]]s e [[humanistas]] do [[Renascimento]] que incluiu [[Diogo de Gouveia]] (1471 - 1557), professor de [[Francisco Xavier]] e conselheiro dos reis D. [[Manuel I de Portugal|Manuel I]] e D. [[João III de Portugal]], a quem recomendou a vinda dos [[jesuítas]]; [[André de Gouveia]] (1497 - 1548), humanista, reitor da [[Universidade de Paris]] e fundador do [[Real Colégio das Artes e Humanidades]] em Coimbra e o humanista [[António de Gouveia]].