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Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do [[Império Romano]] (mais especificamente da [[República Romana]]), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da [[Hispânia Ulterior]] e posteriormente na província da [[Lusitânia]].
Com o nome alterado para [[Pax Julia]], e a língua latina generalizada, foi sede de um ''[[Convento (Roma Antiga)|conventus]]'' (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em [[latim]]: ''Conventus Pacensis''), também teve [[direito romano|direito itálico]]. Nessa época, estabelecem-se na cidade os primeiros judeu. Esta cidade, que se tornou então uma das maiores do território, albergou uma das quatro chancelarias da [[Lusitânia]], criadas no tempo de [[Augusto]]. A sua importância é também atestada pelo facto de por lá passar uma das [[vias romanas]].
Do ano 714 ([[século VIII]]) ao ano de 1162 (meados do [[século XII]]), durante mais de 400 anos, diminuiu a sua importância, e esteve sob a posse dos [[Árabes]], primeiro sob o [[Califado de Córdova]] e mais tarde sob domínio dos [[Abádidas]] do Reino [[Taifa]] de [[Sevilha]], que lhe alteraram o nome para ''Baja'' ou ''Beja'' (existe outra cidade com este nome na [[Tunísia]]), uma alteração fonética de ''Paca'' (a [[língua árabe]] não tem o som "p"). Aqui nasceu o [[Al-Mutamid]], célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.
No referido ano de 1162 os [[cristãos]] reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o [[foral]] em [[1524]] e foi elevada a cidade em [[1517]]. Beja foi o berço da notável família de [[pedagogo]]s e [[humanistas]] do [[Renascimento]] que incluiu [[Diogo de Gouveia]] (1471 - 1557), professor de [[Francisco Xavier]] e conselheiro dos reis D. [[Manuel I de Portugal|Manuel I]] e D. [[João III de Portugal]], a quem recomendou a vinda dos [[jesuítas]]; [[André de Gouveia]] (1497 - 1548), humanista, reitor da [[Universidade de Paris]] e fundador do [[Real Colégio das Artes e Humanidades]] em Coimbra e o humanista [[António de Gouveia]].
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