Margaret Sanger: diferenças entre revisões
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'''''Margaret Higgins Sanger''''' ou '''''Margaret Louise Higgins''''' ([[Corning (Nova Iorque)|Corning]], [[14 de setembro]] de [[1879]] — [[6 de setembro]] de [[1966]]) foi uma enfermeira, sexóloga, escritora e ativista do controle de natalidade [[Estados Unidos|norte americana]]. Sanger foi a responsável pela popularização do termo "birth control" (controle de natalidade, em português) no Estados Unidos, abrindo o primeiro centro de planejamento de natalidade no país, e outros estabelecimentos ligados à organização [[Planned Parenthood Federation of America]].
Em 1914, Sanger foi processada pelos Estados Unidos, sob às leis do Ato Federal Comstock, de 1873. As leis do Ato Comstock proibiam a circulação, venda e produção de toda literatura com qualquer tipo de conteúdo sexual, erótico
Por sua ligação à organização [[Planned Parenthood Federation of America|Planned Parenthood]], Sanger foi, e ainda é, alvo frequente dos críticos do aborto. Entretanto, o [[Planned Parenthood Federation of America|Planned Parenthood]] passou a realizar abortos apenas em 1970, quatro anos após sua morte. A organização sem fins lucrativos, fundada em 1916 <ref>{{citar web|url=https://www.plannedparenthood.org/about-us/who-we-are|titulo=Who We Are - Planned Parenthood|data=|acessodata=04/02/2017|publicado=Planned Parenthood|ultimo=|primeiro=}}</ref>, funciona até hoje, oferecendo serviços como educação sexual e controle de naturalidade, atuando não só nos Estados Unidos, mas de maneira global, inclusive no Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.cbsnews.com/news/in-face-of-zika-virus-women-ponder-abortion-childlessness/|titulo=In face of Zika virus, women ponder abortion, childlessness|data=28/01/2016|acessodata=04/02/2016|publicado=CBN News|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Em 1916, Sanger fundou a primeira clínica de controle de natalidade nos Estados Unidos. Também foi o ano em que foi presa, após entregar um panfleto com informações sobre contraceptivos para um policial à paisana.<ref name=":0">{{citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=vbQa8tnhr1EC&pg=PA7&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|titulo=Margaret Sanger - Rebel for Women's Right|ultimo=Cox|primeiro=Vicki|primeiro2=|editora=Chelsea House Publishers|ano=2004|local=EUA|paginas=p. 3-7|acessodata=}}</ref> Sanger usou a oportunidade para se manifestar contrária aos atos de censura impostos pelo Ato Comstock, e sua detenção causou barulho no país. Ao prenderem Sanger, os policiais pilharam
Entre suas intenções com a clínica, estava o desejo de prevenir as mulheres contra clínicas de aborto ilegais, com procedimentos médicos perigosos e duvidosos,<ref name=":0" /> que eram normais na época pelo aborto ser proibido
Foi presidente da Planned Parenthood, de 1952 a 1959, que tinha sede na [[Índia]], e faleceu em 1966, sendo considerada por muitos como a fundadora do moderno movimento pró-aborto.
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== Trabalho com comunidade Afro-Americana no Harlem ==
Os críticos aos trabalho de Sanger, muitas vezes, acusam seu trabalho de racismo. Isso se deve por em 1929 Sanger ter aberto uma clínica de controle de natalidade no [[Harlem]], voltada à comunidade Afro-Americana, aliado às suas ideias eugenistas. A clínica, no entanto, foi aberta após James H. Hubert, secretário do Urban League de Nova Iorque,
A clínica era gerida por um conselho formado por médicos, enfermeiras, assistentes sociais e jornalistas negros. A clínica foi divulgada em igrejas com fiéis majoritariamente negros, e recebeu a aprovação de responsáveis por jornais de ativismo negro, como de [[W. E. B. Du Bois]]. O trabalho de Sanger com comunidades carentes também foi louvada por [[Martin Luther King, Jr.|Martin Luther King, Jr]], em seu discurso de aceitação do prêmio Margaret Sanger Award, em 1966.<ref>{{Citar web|url=https://www.plannedparenthood.org/planned-parenthood-gulf-coast/mlk-acceptance-speech|titulo=Family Planning - A Special and Urgent Concern :: Gulf Coast|acessodata=2017-02-04|obra=www.plannedparenthood.org|lingua=en}}</ref>
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== Críticas, eugenismo e elitismo ==
Frequentemente, Sanger foi alvo de críticas por suas visões eugenistas e elitistas. Mesmo assim, sempre se manteve como uma figura respeitada entre os ativistas de controle de natalidade.<ref>{{Citar web|url=http://www.anb.org/articles/15/15-00598.html|titulo=American National Biography Online: Sanger, Margaret|acessodata=2017-02-04|obra=www.anb.org}}</ref> Suas visões eugenistas não tinham haver com raça, religião, ou origem, mas com condições sociais. Sager acreditava que uma família sem condições econômicas para criar um filho, não deveria ser permitida de se reproduzir.<ref name=":1">{{Citar web|url=https://www.nyu.edu/projects/sanger/webedition/app/documents/show.php?sangerDoc=143449.xml|titulo=The Public Papers of Margaret Sanger: Web Edition|acessodata=2017-02-04|obra=www.nyu.edu}}</ref> Dizia que uma família com uma certa condição de vida salarial, seria capaz de cuidar melhor de uma ou duas crianças, ao invés de sete ou
Advocando pelo aperfeiçoamento da raça humana através do controle de natalidade, acreditava que a chegada de muitas criança no seio de uma família sem condições financeiras,
== Obras ==
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