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''Violaceae'', oua “famíliafamília das violetas”violetas, contém cerca de 23 gêneros e 900 espécies de [[Erva|herbáceas]] à árvores com pequenos ramos. A [[Família (biologia)|família]] é amplamente distribuída em [[Clima temperado|regiões temperadas]] com temperaturas amenas. São em sua grande maioria pequenas plantas [[Planta perene|perenes]] nas que estão relacionadas ao gênero ''Viola''. {{info/Taxonomia
| cor =lightgreen
| nome = Violaceae
== [[Sinonímia (taxonomia)|Sinonímia]] ==
''Alsodeiaceae'' J.G. Agardh, ''Leoniaceae'' DC., ''Retrosepalaceae'' Dulac.<ref name=":1">{{citar livro|titulo=Sistemática Vegetal: Um Enfoque Filogenético|ultimo=WS Judd, CS Campbell, EA Kellogg, PF Stevens|primeiro=|editora=|ano=2009|local=|paginas=|acessodata=}}</ref>
{{wikispecies|Violaceae}}
==Gêneros==
{| class="wikitable" cellpadding="20"
|+Gêneros que compõem a família ''Violaceae''<ref name=":2">{{citar web|url=http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/|titulo=APG 2016APWeb|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
|-valign="top"
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== Ecologia ==
''Violaceae'' é notavelmente comum em termos do mesmo número de espécies e indivíduos com hastes de até 10 cm ao longo da [[flora]] arbórea [[Amazônia|Amazônica]], e são comuns nas 227 espécies que possuem até 5 cm de haste. O gênero ''[[Rinorea]]'' é comum e pode dominar o extrato inferior das florestas Africanas, e várias espécies podem crescer em conjunto.
As espécies [[Erva|herbáceas]] possuem folhas que estão agregadas na base, com capacidade de suporte e escalada. São mesofíticas ou helofíticas. O gênero mais conhecido das zonas temperadas ''Viola'' é mirmecórico, e utiliza do mecanismo de [[Dispersão biológica|mirmecoria]] como forma de dispersão de sementes por grandes vertebrados. Mecanismos de [[Dispersão biológica|anemocoria]](dispersão pelo vento), são típicos de espécies tropicais.
''Violaceae'' são o alimento favorito de lagartas na maioria das [[Agraulis vanillae|''Agraulis vanillae''.]] Na África, estima-se que metade das especies de nereis ocorriam em ''Rinorea'', ''[[Salicaceae]] e'' ''Kiggelariaceae'' são catalogadas como [[Hospedeiro definitivo|hospedeiras]] destes organismos.<ref name=":3">{{citar web|url=http://delta-intkey.com/angio/www/violacea.htm|titulo=The families of flowering plants - L. Watson and M. J. Dallwitz - Violaceae Batsch|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.theplantlist.org/browse/A/Violaceae/|titulo=The Plant List - Violaceae|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
== [[Biogeografia do Brasil|Distribuição Fitogeográfica]] no Brasil ==
=== [[Sinapomorfia|Sinapomorfias]] morfológicas ===
Flores levemente monossimétricas, cálice quincuncial, anteras com conectivo formando escamas apicais.<ref name=":2" />
Folhas [[Filotaxia|alternadas]] com pequenos crescimentos folhosos, [[Eudicotyledoneae|corolas pentâmeras]] calcaradas, cálice pentâmero, frutos em [[Cápsula (fruto)|cápsula]] e flores [[Autopolinização|cleistógamas]].<ref name=":2" />
=== [[Raiz]] ===
Folhas que sofreram processos de senescência, até mesmo folhas mortas, podem continuar ligadas ao corpo da planta até desenvolverem um aspecto ‘esquelético”. Em algumas espécies albinas como em [http://www.indefenseofplants.com/blog/2015/4/3/the-rosulate-violas "Rosulate Violas"], as folhas são quase suculentas e arredondadas, formando uma estrutura acolchoada, assemelhando-se morfologicamente muito mais a uma [[Cactaceae|cactácea]] de que a uma violeta.
=== [[Flor|Flores]] ===
As [[Flor|flores]] se estabelecem a partir de diferentes e longas hastes das [[Gema axilar|axilas]] folhearesfoliares. A organização da [[inflorescência]] é catalogada como: flores solitárias ou dispostas em racemos, panículas, dicásios ou fascículos''.''
[[Ficheiro:Flower – Violaceae (Viola tricolor) (8231436611).jpg|miniaturadaimagem|292x292px|Caracteres morfológicos das flores no gênero ''Viola'']]
O [[perianto]] é diferenciado em cinco distintas e imbricadas [[Sépala|sépalas]] e cinco [[Pétala|pétalas]]. [[Hipanto]] ausente. Possuem simetria [[Simetria floral|zigomorfica]] ou [[Simetria floral|actinomorfa]], [[Diclamídea|diclamídeas]] com [[Cálice (botânica)|cálice]] gamossépalo e [[corola]] dialissépala pentâmeros. Composta por [[Sépala|sépalas]] pentâmeras, persistentes, [[Flor|imbricadas]]; [[Eudicotyledoneae|pétalas pentâmeras]], livres, iguais ou desiguais entre si. A pétala inferior é diferenciada e costuma ser calcarada, e contém [[Estame|estames]] com pequenos filamentos que são bem desenvolvidos,e que estabelecem conexões com o [[gineceu]].
== [[Classificação filogenética|Relações Filogenéticas]] ==
Estudos recentes sugerem que os gêneros ''[[Fusispermum]] e [[Rinorea]]'' formam pequenos clados que são irmãos do restante das Violaceae''Violaceae,'' e que ''[[Goupia|Goupiaceae]]'' é irmão de ''Violaceae''. Porém, pouco é conhecido sobre a morfologia e anatomia desses grandes grupos. A [[Família (biologia)|família]] é considerada [[Monofilia|monofilética]], contudo, as relações filogenéticas dentro deste grupo ainda não estão esclarecidas. Estudos recentes mudaram a compreensão da filogenia de ''Violaceae'' por elucidações sobre a morfologia e anatomia dos grupos mais basais.
Dentro de ''Violaceae'', clados como ''Fusispermum e Rinorea'' são fortemente embasados como sendo irmãs do restante da familia. ''Fusispermum'' é um gênero Neotropical com três especieis, que vão da Costa Rica até o Peru. Em contraste, ''Rinorea'' é um gênero pantropical com 49 especies nos trópicos.
Outros fatores do desenvolvimento que afetam o entendimento de sua associação filogenética com as ''[[Goupia|Goupiaceae]]'' que abriga espécies da [[América Central]] e [[América do Sul|América do Sul.]] A posição filogenética de ''[[Goupia|Goupiaceae]]'' tem sido pobremente compreendida. ''[[Goupia]]'' estava incluso em ''[[Celastraceae]]'' como ''subfamilia Goupioideae'', sendo que posteriormente o gênero foi considerado uma família. Desta forma, ''[[Goupia]]'' não é mais associada com ''Violaceae'', ou qualquer outra família do clado de organismos com placentação parietal, dentro de Malpighiales''Malpighiales.''<ref>{{citar periódico|ultimo=|primeiro=Hoyos-Gómez, Saúl E. "The Evolution of Violaceae from an Anatomical and Morphological Perspective1." Annals of the Missouri Botanical Garden 100.4 (2015): 393-406.|titulo=|jornal=|doi=|url=|acessadoem=}}</ref>
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