Crise da segurança pública no Espírito Santo em 2017: diferenças entre revisões

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o destaque às mulheres, protagonistas deste evento, mas ainda não destacadas no verbete.
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A '''[[greve]] da [[Polícia Militar do Estado do Espírito Santo|Polícia Militar do Espírito Santo]]''' começou em 4 de fevereiro de 2017 reivindicando correção da remuneração dos policiais militares pela [[inflação]] do período junto com o retroativo referente à ausência dessa correção desde 2010. As manifestações ocorreram em toda a [[Região Metropolitana de Vitória]].<ref name=":0">{{Citar periódico|data=2017-02-06|titulo=Sem policiamento, Vitória suspende aulas e atendimento de saúde|jornal=Espírito Santo|url=http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2017/02/sem-policiamento-vitoria-suspende-aulas-e-atendimento-de-saude.html|idioma=pt-BR}}</ref>, tendo sido iniciadas por 8 mulheres. Desde o início do movimento até 12 de fevereiro de 2017, 147 pessoas sofreram mortes violentas no estado.<ref name=homicidios2>{{citar web|url=http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,mais-10-morrem-no-es-e-numero-de-mortos-chega-a-147,70001662827|título=Mais 10 morrem no ES e número de mortos chega a 147|publicado=Estadão|data=12 de fevereiro de 2017|acessodata=12 de fevereiro de 2017}}</ref>
 
== Protestos ==
[[Imagem:Familiares acampados na porta dos Batalhões da PM de Vitória 3.jpg|thumb|Cartaz de familiares de policiais militares em Vitória: ''"Desde 2013 sem aumento. 40% de inflação."'']]
 
No dia 3 de fevereiro de 2017, no período da manhã, esposas, conhecidos e demais familiares de policiais protestaram em frente ao Destacamento da Polícia Militar bloqueando a saída de viaturas da polícia no [[Feu Rosa|Bairro Feu Rosa]], na [[Serra (Espírito Santo)|Serra]]. Nenhum carro saiu do destacamento que atende as regiões de Jacaraípe, [[Nova Almeida]], [[Manguinhos (Serra)|Manguinhos]], [[Feu Rosa]] e Vila Nova de Colares. Segundo a polícia, os protestos foram pacíficos.<ref>{{Citar periódico|data=2017-02-03|título=Mulheres e filhas de PMs protestam em frente a destacamento da Serra|jornal=Espírito Santo|url=http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2017/02/mulheres-e-filhas-de-pms-protestam-em-frente-destacamento-da-serra.html}}</ref> A greve em si começou mesmo na madrugada de sábado, 4 de fevereiro, com protestos nas cidade da [[Região Metropolitana de Vitória|Grande Vitória]], [[Linhares (Espírito Santo)|Linhares]] e [[Aracruz]], [[Colatina]] e [[Piúma]].
 
Os manifestantes cobram correção da remuneração dos policiais militares pela inflação do período junto com o retroativo referente à ausência dessa correção desde 2010. Além da correção salarial os manifestantes pedem a anistia geral de sanções administrativas e judiciais que possam ser impostas para todos os policiais e manifestantes. A greve tem como reivindicações auxílio-alimentação, [[adicional|adicionais]] noturno, de periculosidade e de insalubridade.<ref name=":0" /> O major Rogério Fernandes Lima denuncia a falta de coletes à prova de balas para os policiais e que a frota de viaturas está em más condições de uso, sem renovação desde 2013. Segundo o major, o hospital da PM também está sucateado.<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38888048|titulo=Como protesto iniciado por oito mulheres paralisa a PM do Espírito Santo|data=6/2/2017|acessodata=12/2/2017|publicado=BBC|ultimo=Costa|primeiro=Camila}}</ref>