Israel: diferenças entre revisões
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{{Info/País/Israel}}
'''Israel''' ({{lang-he-n|יִשְׂרָאֵל}}, {{transl|he|''Yisra'el''}}; {{lang-ar|إِسْرَائِيلُ}}, {{transl|ar|''Isrā'īl''}}), oficialmente '''Estado de Israel''' (em [[língua hebraica|hebraico]] {{Audio|He-Medinat Israel.ogg|מדינת ישראל}}, [[Transliteração|transl.]] ''Medīnát Isra'él'', {{IPA-tudo|mediˈnat jisʁaˈʔel|pronunciado:}}; {{lang-ar|دولة إسرائيل}}, {{transl|ar|''Dawlát Isrā'īl''}}, {{IPA-tudo|dawlat ʔisraːˈʔiːl|pronunciado:}}), é uma [[república parlamentar]] localizada no [[Oriente Médio]], ao longo da costa oriental do [[Mar Mediterrâneo]]. O país faz fronteira com o [[Líbano]] ao norte, com a [[Síria]] a nordeste, com a [[Jordânia]] e a [[Cisjordânia]] a leste, com o [[Egito]] e a [[Faixa de Gaza]] ao sudoeste, e com o [[Golfo de Aqaba]], no [[Mar Vermelho]], ao sul.{{Nota de rodapé|Israel tem aproximadamente 78% de suas fronteiras definidas. As fronteiras com o Egito foram definidas a partir do acordo de paz [[Tratado de paz israelo-egípcio|egípcio-israelense de 1979]] e o [[Tratado de paz Israel-Jordânia|israelo-jordaniano de 1994]] enquanto as fronteiras da [[faixa de Gaza]] e as [[colinas de Golã]] permanecem sob disputa com a [[Autoridade Nacional Palestiniana]] e a [[Síria]], respectivamente.<ref>{{Citar web|url=http://middleeastfacts.com/Articles/how-did-israel-get-its-current-borders.php|título=How did Israel get its current borders|acessodata=22-3-2010|lingua2=en|autor=Matitiahu Mayzel|data=13/05/2005}}</ref>}} Geograficamente, contém diversas características dentro de seu território relativamente pequeno.<ref name="cia"/><ref>{{harvnb|Skolnik|2007|pp=132–232}}</ref> Israel é definido como um "Estado Judeu e Democrático" em suas [[Leis Básicas de Israel|Leis Básicas]] e é o único Estado de maioria [[Judeus|judia]] do mundo.<ref name=freedomhouse2008>{{
Após a adoção de uma resolução pela [[Assembleia Geral das Nações Unidas]] em 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do [[Plano da ONU para a partição da Palestina de 1947|Plano de Partilha da Palestina]] para substituir o [[Mandato Britânico da Palestina|Mandato Britânico]], em 14 maio de 1948, [[David Ben-Gurion]], o chefe-executivo da [[Organização Sionista Mundial]]{{nota de rodapé|Também conhecida simplesmente como ''Organização Sionista''}} e presidente da [[Agência Judaica para a Palestina]], [[Declaração de Independência do Estado de Israel|declarou]] ''o estabelecimento de um Estado Judeu em [[Eretz Israel]], a ser conhecido como o Estado de Israel'', uma entidade independente do controle britânico.<ref>{{
O centro financeiro de Israel é [[Tel Aviv]],<ref name="lboro.ac.uk">{{
Israel é uma [[democracia representativa]] com um [[sistema parlamentar]], [[representação proporcional]] e [[sufrágio universal]].<ref>{{harvnb|Rummel|1997|p=257}}. "Uma lista atual de democracias liberais incluiria: Andorra, Argentina, ... , Chipre, ... , Israel, ..."</ref><ref>{{
== Etimologia ==
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A tradição judaica dá o como acrograma hebraico das iniciais dos patriarcas e matriarcas, dos quais se originou o povo de Israel: [[Isaac]] e [[Jacó]] (י), [[Sara (Bíblia)|Sara]] (ש), [[Rebeca]] e [[Raquel]] (ר), [[Abraão]] (א), [[Lea]] (ל). A sua [[etimologia]] é sugerida na passagem do [[Gênesis]] 32:28, na qual Jacó luta contra um [[anjo]] de Deus e o vence, após o que recebe de Deus o nome de Israel. O nome conteria, assim, o significado para a realização de um pacto entre Deus e Israel, mantendo a memória e identidade do povo através dos tempos, e definindo as regras de sua relação com o divino.<ref name=pacto>{{citar web|url=http://www.revistamirabilia.com/Numeros/Num3/artigos/art4.htm|título=O Pacto da Memória: Interpretação e Identidade na Fonte Bíblica|publicado = Revista Mirabilia|acessodata=8-3-2010}}</ref>
O atual país foi designado por ''Medinat Yisrael'', ou Estado de Israel, após serem rejeitadas outras propostas como ''[[Eretz Israel]]'' ("Terra de Israel"), ''[[Sião]]'' e ''[[Judeia]]''.<ref>{{
== História ==
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A [[Terra de Israel]], conhecida em [[Língua hebraica|hebraico]] como ''Eretz Israel'', é sagrada para o povo judeu desde os tempos [[Bíblia|bíblicos]]. De acordo com a [[Torá]], a Terra de Israel foi prometida aos [[Patriarcas bíblicos|três patriarcas]] do povo judeu, por [[Deus]], como a sua pátria;<ref>Da ''[[King James Version]]'': "e o Senhor teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a teus pais" ([[Deuteronômio]], 30:5)</ref><ref>Da ''King James Version'': "mas se vos converterdes a mim, e guardardes os meus mandamentos e os cumprirdes, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome." ([[Neemias]], 1:9)</ref> estudiosos têm colocado este período no início do {{AC|2º milênio|x}}.<ref>{{citar web |url=http://www.pbs.org/walkingthebible/timeline.html |publicado=[[Public Broadcasting Service]] |título=Walking the Bible Timeline |obra=Walking the Bible |acessodata=2-3-2010}}</ref> A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos do [[Templo de Salomão|Primeiro]] e [[Segundo Templo]]s do povo judeu). A partir do {{AC|{{séc|X}}|x}}<ref>{{harvnb|Richard|2003|p=374}}</ref> uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou cerca de 150 anos, para o [[Reino de Israel]], até à sua conquista pelos [[assírios]] em {{AC|721|x}}, e quatro séculos para o [[Reino de Judá]], até à sua conquista por [[Nabucodonosor]] em {{AC|586|x}} e destruição do [[Templo de Salomão]] pelos [[babilónios]].<ref>{{harvnb|Stearns|Langer|2001|p=34 e 35}}</ref> Em {{AC|140|x}} a [[revolta dos Macabeus]] levou ao estabelecimento do [[Reino Hasmoneu de Israel]], cuja existência enquanto reino independente durou 77 anos, até à conquista de Jerusalém por [[Pompeu]] em 63 a.C, altura em que se tornou um reino tributário do [[Império Romano]].<ref>{{harvnb|Tessler|1994|p=12}}</ref>
Sob o domínio assírio, babilônico, [[persas|persa]], [[Helenismo|grego]], romano, [[Império Bizantino|bizantino]] e (brevemente) [[Dinastia Sassânida|sassânido]], a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na [[revolta de Bar Kokhba]] contra o [[Império Romano]] em 132 resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Durante este tempo os romanos deram o nome de [[Palestina|''Syria Palæstina'']] à região geográfica, numa tentativa de apagar laços judaicos com a terra. No entanto, a presença judaica na Palestina manteve-se, com o deslocamento de judeus da [[Judeia]] para a cidade de [[Tiberíades]], na [[Galileia]].<ref>{{citar web|url=http://www.usd.edu/~clehmann/erp/Palestine/palestin.htm|publicado=[[Universidade da Dakota do Sul]]|título=Palestine: History |acessodata=3-3-2010|data=22 de fevereiro de 2007 |obra=The Online Encyclopedia of the Roman Provinces|autor=Lehmann, Clayton Miles}}</ref> No início do {{séc|XII}} ainda permaneciam cerca de 50 famílias judaicas na cidade.<ref>{{
A [[Mishná]] e o [[Talmud de Jerusalém]], dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A terra foi conquistada do [[Império Bizantino]] em 638 durante o período inicial das conquistas [[islamismo|muçulmanas]]. O [[niqqud]] [[alfabeto hebraico|hebraico]] foi inventado em Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos [[omíadas]], depois pelos [[abássidas]], [[cruzados]], os [[Corásmia|corésmios]] e [[mongóis]], antes de se tornar parte do império dos [[mamelucos]] (1260-1516) e o [[Império Otomano]] em 1517.<ref>{{
Embora a presença judaica na Palestina tenha sido constante, os judeus que "sempre lá estiveram" reduziam-se à pequena comunidade rural de [[Peki'in]], árabes em tudo excepto na religião.<ref name=Sampter93/> Durante os séculos XII e XIII, houve um pequeno, mas constante movimento de imigrantes judeus para a região, especialmente vindos do Norte de África.<ref>{{harvnb|Parkes|1970|p=110}} During the twelfth and thirteenth centuries, "there was a constant trickle of Jewish immigrants into the country, some from Christendom and some from other Islamic territories and especially North Africa."</ref>
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Enquanto o movimento sionista já existia, em teoria, [[Theodor Herzl]] foi creditado como o fundador do [[sionismo]] político,<ref>{{harvnb|Kornberg|1993}} "Como é que Theodor Herzl, um nacionalista alemão assimilado na década de 1880, de repente, na década de 1890 se torna o fundador do sionismo?"</ref> um movimento que inspirado no nacionalismo alemão pretendia estabelecer um [[Estado]] judaico na terra de Israel, buscando uma solução estadista para a [[questão judaica]].<ref>{{harvnb|Herzl|1946|p=11}}</ref> Em 1896, Herzl publicou ''[[O Estado Judeu|Der Judenstaat]]'' ("O Estado Judeu"), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu. No ano seguinte, ele presidiu o primeiro [[Congresso Mundial Sionista]].<ref>{{Citar web|url=http://www.jewishagency.org/JewishAgency/English/Jewish+Education/Compelling+Content/Eye+on+Israel/120/Chapter+One+The+Heralders+of+Zionism.htm |publicado=Jewish Agency for Israel |título=Chapter One: The Heralders of Zionism |acessodata=12-7-2007}}</ref>
A [[Segunda Aliá|segunda ''Aliyah'']] (1904-1914), começou após o [[pogrom de Kishinev]]. Cerca de {{formatnum:40000}} judeus se estabeleceram na [[Palestina]].<ref name="aliyot" /> Tanto a primeira quanto a segunda onda de imigrantes foi principalmente de [[Judaísmo ortodoxo|judeus ortodoxos]],<ref>{{harvnb|Stein|2003|p=88}}. "As with the First Aliyah, most Second Aliyah migrants were non-Zionist orthodox Jews…"</ref> porém na ''Segunda Aliyah'' também vieram alguns [[socialista]]s pioneiros que criaram o movimento ''[[kibbutz]]''.<ref>{{harvnb|Romano|2003|p=30}}</ref> A 2 de novembro de 1917, durante a [[Primeira Guerra Mundial]], o Ministro Britânico de Relações Exteriores, [[Arthur Balfour]] emitiu o que ficou conhecido como a [[Declaração de Balfour]], que diz ''"O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o Povo Judeu…"''. A pedido de [[Edwin Samuel Montagu]] e de [[George Nathaniel Curzon|Lord Curzon]], uma linha foi inserida na declaração afirmando "que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruídos pelos judeus em qualquer outro país".<ref name=macintyre>{{
[[Ficheiro:Balfour portrait and declaration.JPG|thumb|A [[Declaração de Balfour]] de 1917, que apoiou o estabelecimento de uma nação judaica na Palestina.]]
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A [[Legião Judaica]], um grupo de batalhões compostos sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na conquista da Palestina. A utilização do termo ambíguo "lar nacional" alarmou os árabes e, de forma a aplacá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a França a [[Declaração Anglo-Francesa]],<ref name="Thomas13">{{harvnb|Thomas|1999|p=13}}</ref> declarando como objectivo comum a ambos os países "a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e administrações [na [[Síria]], [[Iraque]] e [[Palestina]]] cuja autoridade deriva do livre exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas".<ref>{{Citar web |url=http://www.globalpolicy.org/component/content/article/169-history/48114-anglo-french-declaration.html |título=Declaração Anglo-Francesa no ''Global Policy Forum'' }}</ref> No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a Declaração de Balfour na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas da Palestina.<ref name="Thomas13" /> A oposição árabe a este plano levou aos [[distúrbios de 1920 na Palestina]] e à formação da organização judaica conhecida como ''[[Haganah]]'' ("a Defesa", em hebraico), da qual mais tarde se separaram os grupos ''[[Irgun]]'' e ''[[Lehi]]''.<ref>{{harvnb|Scharfstein|1996|p=269}}. "During the First and Second Aliyot, there were many Arab attacks against Jewish settlements… In 1920, [[Hashomer]] was disbanded and [[Haganah]] ("The Defense") was established."</ref>
Em 1922, a [[Liga das Nações]] concedeu ao [[Reino Unido]] um [[Mandato Britânico da Palestina|mandato na Palestina]] em condições semelhantes à Declaração Balfour.<ref>{{Citar web|url=http://www.fordham.edu/halsall/mod/1922mandate.html |publicado=Fordham University |título=League of Nations: The Mandate for Palestine, July |obra=Modern History Sourcebook |data=
A ascensão do [[nazismo]] na década de 1930 levou à [[quinta Aliá|quinta ''Aliyah'']], com um fluxo de 250 mil judeus. Este fluxo provocou a [[Revolta árabe de 1936-1939]], e levou os britânicos a conter a imigração através do [[Livro Branco de 1939]]. Com países de todo o mundo recebendo refugiados judeus fugidos do [[Holocausto]], um movimento clandestino conhecido como [[Aliyah Bet]] foi organizado para transportar judeus para a Palestina.<ref name="aliyot" /> Pelo final da [[Segunda Guerra Mundial]], os judeus representavam 33% da população da Palestina, quando eram 11% em 1922.<ref>{{Citar web|url=http://www.mideastweb.org/palpop.htm |título=The Population of Palestine Prior to 1948 |acessodata=2010-03-03|publicado=MidEastWeb}}</ref>
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Durante a década de 1950, Israel foi atacado constantemente por militantes, principalmente a partir da Faixa de Gaza, que estava sob controle egípcio.<ref>{{harvnb|Gilbert|2005|p=58}}</ref> Em 1956, Israel criou uma aliança secreta com o Reino Unido e a [[França]] destinada a recapturar o [[canal do Suez]], que os egípcios tinham nacionalizado (ver [[Guerra do Suez]]). Apesar da captura da [[península do Sinai]], Israel foi forçado a recuar devido à pressão dos [[Estados Unidos]] e da [[União Soviética]], em troca de garantias de direitos marítimos de Israel no [[Mar Vermelho]] e no Canal.<ref>{{Citar web|url=http://history.sandiego.edu/GEN/20th/suez.html |publicado=University of San Diego |título=The Suez Crisis |acessodata=3-3-2010|data=5 de dezembro de 2005}}</ref>
No início da década seguinte, Israel capturou [[Adolf Eichmann]], um dos criadores da [[Solução Final]] escondido na [[Argentina]], e o trouxe para julgamento.<ref>{{Citar web|url=http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Holocaust/eichmann.html |título=Adolf Eichmann |publicado=Jewish Virtual Library |
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Ficheiro:Mishmar HaEmek.JPG|''Kibbutznikiyot'' (mulheres dos [[Kibbutz]]), durante a [[guerra árabe-israelense de 1948]]. Os [[Kibbutzim]], ou comunidades agrícolas coletivas, tiveram um papel fundamental no estabelecimento do país.<ref name="Jewish Virtual Library">{{
Ficheiro:19450715 Buchenwald survivors arrive in Haifa.jpg|Judeus sobreviventes do [[campo de concentração de Buchenwald]] na cidade israelense de [[Haifa]], julho de 1945
Ficheiro:Butterfly Armored-car Gvar-Am-israel1948.jpg|Um carro blindado improvisado leva suprimentos para um kibutz isolado no [[Negev]]. Após a invasão egípcia, esses veículos foram usados para evacuar as crianças
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[[Ficheiro:6dayswar1.jpg|thumb|Militares israelenses ao lado de uma aeronave árabe destruída durante a [[Guerra dos Seis Dias]], em 1967]]
Ao longo dos anos os [[Mundo árabe|países árabes]] recusaram-se a manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por [[Gamal Abdel Nasser|Nasser]] lutaram pela destruição do Estado judeu.<ref name=RoutledgeAtlas2>{{Citation |
O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não-estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a [[Organização de Libertação da Palestina]] (OLP), que foi concebida sob o lema ''"a luta armada como única forma de libertar a pátria."''.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2005/03/13/magazine/13PALESTINIANS.html?pagewanted=2|título =The Interregnum|publicado=[[The New York Times]]|acessodata=3-3-2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Foreign+Relations/Israels+Foreign+Relations+since+1947/1947-1974/33+The+Palestinian+National+Covenant-+July+1968.htm|título=33 The Palestinian National Covenant- July 1968|publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos<ref>{{
[[Ficheiro:Begin, Carter and Sadat at Camp David 1978.jpg|thumb|esquerda|[[Menachem Begin|Begin]], [[Jimmy Carter|Carter]] e [[Anwar Sadat|Sadat]] em [[Camp David]], no momento da assinatura do [[tratado de paz israelo-egípcio]].]]
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As eleições de 1977 do [[Knesset]] marcaram uma virada importante na história política israelense, quando o Partido [[Likud]], de [[Menachem Begin]], assumiu o controle do governo, que até então era dominado pelo [[Partido Trabalhista (Israel)|Partido Trabalhista]].<ref>{{harvnb|Bregman|2002|pp=169-70}} "In hindsight we can say that 1977 was a turning point…"</ref> Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio [[Anwar El Sadat]] fez uma visita a Israel e falou perante o [[Knesset]], esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe reconheceu o Estado de Israel.<ref>{{harvnb|Bregman|2002|pp=171-4}}</ref> Nos dois anos que se seguiram, Sadat e [[Menachem Begin]] assinaram o [[Acordo de Camp David]] e o Tratado de Paz Israel-Egito.<ref>{{harvnb|Bregman|2002|pp=186-7}}</ref> Israel retirou-se da [[península do Sinai]] e concordou em iniciar negociações sobre uma possível [[Região autônoma|autonomia]] para palestinos em toda a [[Linha Verde (Israel)|Linha Verde]], um plano que nunca foi executado. O governo israelense começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os palestinos que viviam nessas áreas.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/conheca_pais/israel/cronologia.html|título=Israel - Conheça o país|publicado=[[Veja]]|acessodata=3-3-2010}}</ref>
Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o [[reator nuclear]] ''[[Osirak]]'' no [[Iraque]] durante a chama [[Operação Ópera]], com fim de desabilitá-lo. A [[Mossad|inteligência israelense]] tinha uma suspeita de que o Iraque pretendia utilizar este reator para o desenvolvimento de [[Bomba atômica|armas nucleares]]. Em 1982, Israel interveio na [[Guerra Civil Libanesa]], destruindo as bases da [[Organização de Libertação da Palestina]], que, em resposta, lançou ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse movimento se desenvolveu para a [[Guerra do Líbano de 1982]].<ref>{{harvnb|Bregman|2002|p=199}}</ref> Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas manteve uma "zona de segurança" até [[2000]]. A [[Primeira Intifada]], um levante palestino contra Israel, eclodiu em 1987,<ref>{{
[[Ficheiro:Bill Clinton, Yitzhak Rabin, Yasser Arafat at the White House 1993-09-13.jpg|thumb|direita|[[Yitzhak Rabin]] e [[Yasser Arafat]] dão as mãos, acompanhados por [[Bill Clinton]], quando ocorreu a assinatura dos [[Acordos de Oslo]], em 13 de setembro de 1993.]]
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Em 1992, [[Yitzhak Rabin]] tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel.<ref>{{harvnb|Bregman|2002|p=236}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.bc.edu/research/cjl/meta-elements/texts/cjrelations/resources/education/Israel_Palestine/cold_war_ends.htm |publicado=Boston College |título=From the End of the Cold War to 2001 |acessodata=2010-03-02}}</ref> No ano seguinte, [[Shimon Peres]] e [[Mahmoud Abbas]], em nome de Israel e da OLP, assinaram os [[Acordos de paz de Oslo]], que deram à [[Autoridade Nacional Palestina]] o direito de auto-governar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.<ref>{{Citar web|url=http://www.state.gov/documents/organization/104493.pdf |publicado=[[Departamento de Estado dos Estados Unidos]] |título=Declaration of Principles on Interim Self-Government Arrangements |data=13 de setembro de 1993 |acessodata=2-3-2010}}</ref> A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao [[terrorismo]]. Em 26 de outubro de 1994 foi assinado o [[Tratado de paz Israel-Jordânia]], sendo a [[Jordânia]] o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel.<ref>{{harvnb|Harkavy|Neuman|2001|p=270}}. "Even though Jordan in 1994 became the second country, after Egypt to sign a peace treaty with Israel…"</ref> O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo [[Massacre do Túmulo dos Patriarcas]],<ref name=times940307>{{Citar web|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,980291-1,00.html |título=When Fury Rules |obra=[[Time Magazine]] |data=7 de março de 1997}}</ref> pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos.<ref>{{citar web|url=http://brasilia.mfa.gov.il/mfm/web/main/document.asp?SubjectID=5802&MissionID=8&LanguageID=211&StatusID=0&DocumentID=-1|título=The Israeli Government's Official Website, by the Ministry of Foreign Affairs|publicado=brasilia.mfa.gov.il|acessodata=3-3-2010}}</ref> Em novembro de 1995 o assassinato de [[Yitzhak Rabin]] por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.<ref>{{citar web|url=http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/radicalismo-judaico-bate-de-frente-com-e/|título=Radicalismo judaico bate de frente com Exército de Israel em Hebron |publicado=[[O Estado de S. Paulo]]|acessodata=3-3-2010|autor = Chacra, Gustavo }}</ref>
No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de [[Benjamin Netanyahu]], desistiu de [[Hebron]],<ref>{{harvnb|Bregman|2002|p=257}}</ref> assinando o [[Memorando de Wye River]], dando maior controle da região para a [[Autoridade Nacional Palestina]].<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Peace%20Process/Guide%20to%20the%20Peace%20Process/The%20Wye%20River%20Memorandum |publicado=[[Ministério de Assuntos Exteriores de Israel]] |título=The Wye River Memorandum |data=23 de outubro de 1998 |acessodata=28-2-2010}}</ref> [[Ehud Barak]], eleito primeiro-ministro em 1999, começou por retirar forças israelenses do sul do [[Líbano]], realizando negociações com a Autoridade Palestina [[Yasser Arafat]] e o então [[Presidente dos Estados Unidos]], [[Bill Clinton]], durante a [[Cúpula de Camp David de 2000]]. Durante esta cimeira, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do [[Vale do Jordão]], a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região.<ref>{{harvnb|Enderlin|2003|p=211}}</ref> Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras de Junho de 1967.<ref>{{harvnb|Enderlin|2003|p=195}}</ref> Após o colapso das negociações, começou a [[Segunda Intifada]].<ref name=bbctimeline>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/3677206.stm "Al-Aqsa Intifada timeline"]. [[BBC News]].</ref><ref>Dan Diner, Jonathan Frankel, ''Dark Times, Dire Decisions: Jews and Communism''. Oxford University Press, p.311</ref> [[Ariel Sharon]] foi escolhido como novo primeiro-ministro em [[2001]] durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu [[Plano de retirada unilateral de Israel|plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza]] e também liderou a construção da [[Muro da Cisjordânia|barreira israelense da Cisjordânia]].<ref>{{
[[Ficheiro:Israeli West Bank Barrier.jpg|thumb|direita|[[Muro da Cisjordânia]] em 2004.]]
Em julho de 2006, um ataque da artilharia do [[Hezbollah]] a comunidades da fronteira norte de Israel e um rapto de dois [[soldado]]s israelenses desencadeou a [[Guerra do Líbano de 2006|Segunda Guerra do Líbano]].<ref name="UN1701">{{Citar web |url=http://www.un.org/News/Press/docs/2006/sc8808.doc.htm |título='Permanent Ceasefire to Be Based on Creation Of Buffer Zone Free of Armed Personnel Other than UN, Lebanese Forces' escalation of hostilities in Lebanon and in Israel since Hizbollah’s attack on Israel on |autor= [[Organização das Nações Unidas]]|data=12 de julho de 2006 |acessodata=2-3-2010}}</ref><ref name="HRTZ_Harel">{{Citar web |url=http://www.haaretz.com/hasen/pages/ShArt.jhtml?itemNo=737825 |título=Hezbollah kills 8 soldiers, kidnaps two in offensive on northern border |acessodata=3-3-2010 |ultimo=Harel |primeiro=Amos |data=13 de julho de 2006 |publicado=[[Haaretz]]}}</ref><ref>{{citar web|url=http://brasilia.mfa.gov.il/mfm/web/main/document.asp?SubjectID=116247&MissionID=8&LanguageID=211&StatusID=0&DocumentID=-1|título=Israel e o Oriente Médio: Terrorismo - Hezbollah |
Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert e o Presidente palestino [[Mahmoud Abbas]] concordaram em negociar sobre todas as questões e lutar por um acordo até ao final de 2008. Em abril de 2008, o presidente sírio [[Bashar al-Assad]] disse a um jornal do [[Qatar]] que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano, com a [[Turquia]] como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em Maio de 2008.<ref>{{
No final de dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o [[Hamas]] e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma [[Operação Chumbo Fundido|série de intensos ataques aéreos]].<ref>{{
Em julho de 2014 eclodiu [[Operação Margem Protetora|outro conflito]] entre as forças militares de Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza.<ref>[http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/confronto-entre-israel-e-hamas-corre-risco-de-se-tornar-generalizado.html "Confronto entre Israel e Hamas corre risco de se tornar generalizado"]. Página acessada em 9 de julho de 2014.</ref> A guerra, que durou quase dois meses, matou mais de 2 000 pessoas, incluindo 70 israelenses.<ref>[http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/08/hamas-diz-que-israelenses-e-palestinos-acertaram-tregua-em-gaza.html "Israelenses e palestinos acertam cessar-fogo duradouro em Gaza"]. Página acessada em 1 de setembro de 2014.</ref>
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O Estado de Israel, em sua área total de {{formatnum:27800}} km², é descrito dentro das linhas de [[cessar-fogo]] e do [[Autoridade Nacional Palestiniana|autogoverno da Palestina]]. De forma alongada e estreita, tem em seu comprimento 470 km, e em sua largura máxima, 135 km. Suas fronteiras estão entre o [[Líbano]], a [[Síria]], a [[Jordânia]], o [[Egito]] e o [[Mar Mediterrâneo]].<ref name="cia3">{{Citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/is.html |publicado=[[Central Intelligence Agency]] |obra=[[The World Factbook]] |acessodata=3-3-2010|data=19 de junho de 2007 |título=Israel}}</ref><ref name="loc-geo">{{Citar web|url=http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/iltoc.html |publicado=[[Biblioteca do Congresso|Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos]] |acessodata=3-3-2010|título=Israel (Geography) |obra=Country Studies}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www1.cbs.gov.il/shnaton57/st01_01.pdf |formato=PDF|título=Area of Districts, Sub-Districts, Natural Regions and Lakes |publicado=[[Escritório Central de Estatísticas de Israel]] |obra=Statistical Abstract of Israel |ano=2006|acessodata=3-3-2010 }}</ref> Dividido em quatro regiões geográficas - três faixas paralelas e uma grande área árida - tem em sua planície costeira do Mediterrâneo, os sítios mais férteis, que avançam em um total de quarenta quilômetros para o interior do país. A nordeste, nascem suas cadeias de montanhas, onde localiza-se ainda o [[Colinas de Golã|planalto de Golan]], formado por rochas de [[basalto]], resultantes de [[erupções]] vulcânicas, que beiram o [[Vale de Hula|Vale do Hula]]. Seguindo a cadeia rochosa, localizam-se as montanhas da [[Galileia]], compostas de [[Calcário|rocha calcária]] branda e [[dolomita]], que atingem até 1 200m de altura.
Acompanhando as cadeias montanhosas seguem córregos que mantém a região verde por todo o ano. Entre as montanhas da Galileia e da [[Samaria]], encontra-se o [[Vale de Jizreel]], dita a região mais agrícola de Israel. Seguindo a cadeia rochosa para o sul, vê-se o [[Neguev]], que compõe quase a metade do território.<ref>{{harvnb|Jacobs|1998|p=284}}. "The extraordinary Makhtesh Ramon - the largest natural crater in the world…"</ref> Adiante, esta área torna-se mais árida, composta por planícies de arenito em cumes de pedras, crateras, platôs, montanhas ainda mais altas e três crateras erosivas, cuja maior mede 35 km de comprimento, de clima seco. Próximo a [[Eilat]] e ao [[mar Vermelho]], a paisagem apresenta agudas elevações compostas por granito cinza e vermelho e arenito. Ao oriente, percebe-se a [[Vale do Rift|fenda Sírio-Africana]], divisora da crosta terrestre. Ao contrário do sul semiárido, o oriente é sua área setentrional e fértil, além de ser atravessada de norte a sul pelo [[rio Jordão]], que possui um total de trezentos quilômetros. Este rio, nascido de neves do [[monte Hermon]] derretidas no verão, atravessa o vale do Hula, e o [[mar da Galileia]], o maior reservatório de água potável do país situado entre as montanhas e o Planalto de Golan, e desemboca no [[mar Morto]], o ponto mais baixo da superfície terrestre.<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/1990_1999/1999/4/FOCUS%20on%20Israel-%20The%20Living%20Dead%20Sea |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |acessodata=3-3-2010|data=1 de abril de 1999 |título=The Living Dead Sea}}</ref> {{nota de rodapé|Esta característica não deve ser confundida com o ponto mais profundo do [[Relevo (geografia)|relevo terrestre]], localizado na [[Fossa das Marianas]]. A superfície do mar Morto tem o maior desnível negativo em relação ao nível do mar.}} Mesmo cheio durante a [[estação das chuvas]], o rio Jordão é raso e estreito, com profundidade máxima de 5,20 metros e largura máxima de 18,30 metros.<ref>{{Citar web|url=http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Society_&_Culture/geo/jordanriver.html |publicado=Jewish Virtual Library |acessodata=4
=== Clima ===
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| alt2 = Deserto de Negev
}}
As temperaturas variam muito em Israel, principalmente durante o inverno. As regiões montanhosas do país são frias, inclusive com ocorrência de [[neve]]; o pico do [[monte Hérmon]] é coberto por neve na maior parte do ano e Jerusalém recebe pelo menos uma queda de neve por ano.<ref>{{harvnb|Goldreich|2003|p=85}}</ref> Entretanto, cidades costeiras, como Tel Aviv e [[Haifa]], têm [[clima mediterrâneo]] típico, com [[frio]] e [[chuva]] durante o [[inverno]] e com [[verão]] quente e seco. A maior temperatura no [[continente asiático]] (53,7 [[°C]]) foi registrada em [[1942]] no ''[[kibutz]]'' ''Tirat Zvi'', no norte do vale jordaniano.<ref name=watzman>{{
De maio a setembro, a [[chuva]] em Israel é rara.<ref>{{Citar web|url=http://www.weather.com/outlook/travel/businesstraveler/wxclimatology/monthly/graph/ISXX0026 |publicado=[[The Weather Channel]] |acessodata=3-3-2010|título=Average Weather for Tel Aviv-Yafo}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.weather.com/outlook/events/weddings/wxclimatology/monthly/graph/ISXX0010 |publicado=[[The Weather Channel]] |acessodata=3-3-2010|título=Average Weather for Jerusalem}}</ref> Com os escassos recursos hídricos, Israel tem desenvolvido diversas [[tecnologia]]s de economia de [[água]], incluindo [[Irrigação#Gotejamento|irrigação por gotejamento]].<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/mfa/facts%20about%20israel/land/focus%20on%20israel-%20development%20of%20limited%20water%20reso |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |acessodata=3-3-2010|título=Development of Limited Water Resources- Historical and Technological Aspects |data=20 de setembro de 2003 |ultimo=Sitton |primeiro=Dov}}</ref> Os israelenses também aproveitam a grande incidência de luz solar para a produção de [[energia solar]], tornando a Israel, a nação líder em energia solar em uso ''[[per capita]]''.<ref>{{Citar web|url=http://www.neaman.org.il/neaman/publications/publication_item.asp?fid=590&parent_fid=490&iid=3639 |título=Solar energy for the production of heat |autores=Grossman, Gershon; Ayalon, Ofira; Baron, Yifaat; Kaufman, Debby |acessodata=3-3-2010|publicado=Samuel Neaman Institute}}</ref>
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Em 2010, a população de Israel foi calculada em 7,587 milhões de habitantes.<ref>{{citar web |url=http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3877574,00.html |arquivourl=http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3877574,00.html |arquivodata=18-4-2010 |título=Israel at 62: Population of 7,587,000 |publicado=[[Yediot Ahronot]]}}</ref> Desses, segundo dados de 2009, mais de {{formatnum:300000}} cidadãos de Israel viviam em assentamentos na Cisjordânia,<ref>{{Citação |url=http://www.fmep.org/settlement_info/stats_data/west_bank_settlements.html |title=Settlements in the West Bank |accessdate=12 December 2007 |publisher=Foundation for Middle East Peace |work=Settlement Information}}</ref> como [[Ma'ale Adummim]] e [[Ariel (cidade)|Ariel]] e as comunidades que antecederam a criação do Estado, mas foram restabelecidas após a [[Guerra dos Seis Dias]], em cidades como [[Hebron]] e [[Gush Etzion]]. Cerca de {{formatnum:18000}} israelenses vivem nas [[colinas de Golã]]. Em 2006, havia {{formatnum:250000}} [[judeu]]s residentes em [[Jerusalém Oriental]]. O número total de colonos israelenses é superior a {{formatnum:500000}} (6,5 por cento da população). Cerca de 7 800 viviam em assentamentos israelenses na Faixa de Gaza até terem sido evacuados pelo governo como parte do seu [[Plano de retirada unilateral de Israel|plano de retirada de 2005]].
Ao longo da última década, os fluxos migratórios têm, também, incluído um número significativo de imigrantes não judeus de países como a [[Romênia]], [[Tailândia]], [[República Popular da China]] e vários países da [[África]] e da [[América do Sul]]; estimar um número exato é difícil devido à presença de imigrantes ilegais, mas as estimativas executadas na região apresentaram cerca de {{formatnum:200000}} pessoas.<ref>Adriana Kemp, "Labour migration and racialisation: labour market mechanisms and labour migration control policies in Israel", ''Social Identities'' 10:2, 267-292, 2004</ref> A retenção da população de Israel desde 1948 é a mesma ou maior, quando comparado para outros países com [[imigração]] maciça.<ref>{{
[[Ficheiro:Shave Ziyyon (Shavei Tzion) sign.jpg|thumb|esquerda|Placa em três idiomas: [[hebraico]], [[Língua árabe|árabe]] e [[Língua inglesa|inglês]], nesta ordem.]]
A [[emigração]] da população israelense ([[yerida]]) para outros países, principalmente para os [[Estados Unidos]] e o [[Canadá]], é descrito por demógrafos como modesta,<ref>{{Citation |
Israel foi criado com o propósito de ser uma pátria para o povo [[judeu]] e é muitas vezes referida como o Estado judeu. A [[Lei do retorno]] concede a todos os judeus e os de linhagem judaica o direito à [[cidadania]] israelense.<ref>{{Citar web|url=http://www.knesset.gov.il/laws/special/eng/return.htm |publicado=[[Knesset]] |título=The Law of Return |acessodata=14-8-2007}}</ref> Um pouco mais de três quartos, ou 75,5 por cento, da população são judeus de várias origens judaicas. Aproximadamente 68 por cento dos judeus israelenses nasceram no país, 22 por cento são [[Imigração|imigrantes]] da [[Europa]] e das [[Américas]] e 10 por cento são imigrantes da [[Ásia]] e da [[África]] (incluindo o [[mundo árabe]]).<ref name="pdf3">{{Citar web|url=http://www1.cbs.gov.il/shnaton56/st02_24.pdf |formato=PDF|título=Jews and others, by origin, continent of birth and period of immigration | acessodata=3-3-2010|publicado = [[Governo de Israel]] |ultimo=Escritório Central de Estatísticas}}</ref>
Israel tem duas [[Língua natural|línguas]] [[Língua oficial|oficiais]]: [[Língua hebraica|hebraico]] e [[Língua árabe|árabe]]. O hebraico é o idioma principal do estado e é falada pela maioria da população. O árabe é falado pela minoria [[árabes|árabe]] e por [[judeu]]s que imigraram a partir de países árabes. A maioria dos israelenses se comunica razoavelmente bem em [[Língua inglesa|inglês]]: muitos programas de televisão são em inglês e, em muitas escolas, se ensina inglês. Como um país de imigrantes, dezenas de línguas podem ser ouvidas nas [[rua]]s de Israel. Um grande afluxo de pessoas da antiga [[União Soviética]] e da [[Etiópia]] fizeram, do [[Língua russa|russo]] e do [[Língua amárica|amárico]], línguas faladas em Israel. Entre 1990 e 1994, a imigração de judeus da antiga União Soviética fez com que a população israelense aumentasse em doze por cento.<ref>{{
=== Urbanização ===
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A afiliação religiosa dos judeus israelitas varia muito: 55 por cento dizem que são "[[Judaísmo|tradicionais]]", enquanto 20 por cento consideram-se "judeus [[Secularismo|seculares]]", 17 por cento definem-se como "[[Sionismo religioso|sionistas religiosos]]"; os finais 8 por cento definem-se como "judeus [[haredi]]".<ref>{{Citar web|url=http://www.jcpa.org/dje/articles2/relinisr-consensus.htm |título=Religion in Israel: A Consensus for Jewish Tradition |ultimo=Elazar |primeiro=Daniel J. |publicado=Jerusalem Center for Public Affairs |acessodata=6-9-2007}}</ref>
Perfazendo até 16,2 por cento da população, os [[muçulmanos]] constituem a maior minoria religiosa de Israel. Dos [[Árabes israelenses|cidadãos árabes de Israel]], que representam 19,8 por cento da população, mais de quatro quintos (82,6 por cento) são muçulmanos. Dos restantes árabes israelenses, 8,8 por cento são [[cristão]]s e 8,4 por cento são [[drusos]].<ref>{{Citar web| url=http://www1.cbs.gov.il/shnaton56/st02_01.pdf |título=Population, by religion and population group |acessodata=3-3-2010|publicado=[[Governo de Israel]] |ultimo=Escritório Central de Estatísticas |formato=PDF}}</ref> Membros de muitos outros grupos religiosos, incluindo [[budistas]] e [[hindus]], mantêm presença em Israel, embora em menor número.<ref>{{Citar web|url=http://www.cbs.gov.il/shnaton53/st_eng02.pdf |formato=PDF|título=National Population Estimates |acessodata=3-3-2010|paginas=27 |publicado=Central Bureau of Statistics}}</ref> Os cristãos totalizam 2,1% da população de Israel e são constituídos de árabes cristãos e [[Judaísmo messiânico|judeus messiânicos]].<ref name=bassok>{{
A cidade de [[Jerusalém]] é um lugar sagrado para [[Judaísmo|judeus]], [[muçulmanos]] e [[cristãos]], pois sedia lugares que são fundamentais para suas crenças religiosas, como o [[Muro das Lamentações]], o [[Esplanada das Mesquitas|Monte do Templo]], a [[Mesquita de Al-Aqsa]] e a [[Igreja do Santo Sepulcro]]. Outros monumentos religiosos de importância estão localizadas na Cisjordânia, entre eles o [[Basílica da Natividade|local de nascimento de Jesus]], a [[tumba]] de [[Raquel]] em [[Belém (Palestina)|Belém]] e a [[Caverna dos Patriarcas]], em [[Hebron]]. O centro administrativo da [[Fé Bahá'í]] e do [[Santuário do Báb]] estão localizadas no [[Centro Mundial Bahá'í]] em [[Haifa]] e do líder da fé, enterrado no [[Acre (Israel)|Acre]]. Não existe uma comunidade [[Baha'i]] em Israel, embora seja um destino de peregrinações. Pessoas que seguem a Fé Baha'i em Israel não ensinam a sua fé a israelenses seguindo uma política rigorosa.<ref>{{Citar web|url=http://info.bahai.org/article-1-6-0-5.html |título=The Bahá'í World Centre: Focal Point for a Global Community |publicado=The Bahá'í International Community |acessodata=2-7-2007}}</ref><ref>{{Citar web|publicado=Bahá'í Library Online |título=Teaching the Faith in Israel |data=23 de junho de 1995 |url=http://bahai-library.com/index.php5?file=uhj_teaching_in_israel.html |acessodata=6 de agosto de 2007}}</ref>
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Israel é uma [[democracia parlamentar]]<ref name="cia" /> e o [[Presidente de Israel]] é o [[chefe de estado]], mas suas funções são em grande parte simbólicas.<ref name="cia2">{{Citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2077.html |publicado=[[Central Intelligence Agency]] |obra=[[The World Factbook]] |título=Field Listing - Executive Branch |acessodata=3-3-2010|data=19 de junho de 2007}}</ref> Um membro do [[Knesset|Parlamento]] apoiado pela maioria dos parlamentares torna-se o [[Primeiro-Ministro]], normalmente o presidente do maior [[Partido político|partido]]. O Primeiro-ministro é o chefe de governo e chefe do Gabinete.<ref name="cia2" /> Israel é governado por um parlamento composto por 120 membros, conhecido como ''[[Knesset]]''. A composição do Knesset é baseada na representação proporcional dos [[partidos políticos]].<ref>{{Citar web|url=http://www.knesset.gov.il/description/eng/eng_mimshal_beh.htm |publicado=[[Knesset]] |acessodata=3-3-2010|título=The Electoral System in Israel}}</ref>
As eleições parlamentares são realizadas a cada quatro anos, mas o Knesset pode dissolver o [[governo]], a qualquer momento, por falta de confiança na votação. O processo de paz, o papel da religião no estado e escândalos polítcos têm causado ruptura de coalizões ou a antecipação das eleições.<ref>{{Citar web|url=http://italy.usembassy.gov/pdf/other/RL33476.pdf |título=Israel: Background and Relations with the United States |formato=PDF |publicado=Congressional Research Service (via the U.S. Mission to Italy) |último=Migdalovitz |primeiro=Carol |data=6 de julho de 2007 |acessodata=20-2-2009 |
Em 2012, Israel foi classificado na 92ª posição no [[Índice de Liberdade de Imprensa]], elaborado pela organização [[Repórteres Sem Fronteiras]], a classificação mais alta da região.<ref>{{
=== Sistema judicial ===
{{Artigo principal|Sistema Judiciário de Israel}}
Israel tem três níveis no sistema judicial. O nível mais baixo são magistrados judiciais, situados na maioria das [[cidade]]s do país. Acima deles são tribunais de comarca, servindo simultaneamente como tribunais de [[tribunal de apelação|apelação]] e tribunais de primeira instância, estão situados em cinco dos seis [[distritos de Israel]]. O terceiro nível e o mais elevado é a [[Suprema Corte de Israel]], situada em Jerusalém. Serve um papel duplo como o mais alto tribunal de apelação e de Supremo Tribunal de Justiça. Nesta última função, o Supremo Tribunal dita as regras como um tribunal de primeira instância, permitindo que os indivíduos, os [[cidadão]]s e não cidadãos, façam uma [[petição]] contra as decisões das autoridades estatais.<ref name="judiciary">{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Government/Branches%20of%20Government/Judicial/The%20Judiciary-%20The%20Court%20System |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |acessodata=3-3-2010|data=1 de agosto de 2005 |título=The Judiciary: The Court System}}</ref><ref>{{
[[Ficheiro:Israel Supreme Court.jpg|thumb|direita|[[Suprema Corte de Israel]], em [[Jerusalém]].]]
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[[Ficheiro:Secretary Kerry Meets With Israeli Prime Minister Netanyahu (June 27, 2013) (2).jpg|thumb|esquerda|[[Benyamin Netanyahu]], o atual [[primeiro-ministro de Israel]], em um encontro com o [[Secretário de Estado dos Estados Unidos]], [[John Kerry]], em Jerusalém, em junho de 2013.]]
Israel mantém relações diplomáticas com 161 estados e tem 94 [[Embaixada|missões diplomáticas]] em todo o mundo.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/About%20the%20Ministry/Diplomatic%20missions/Israel-s%20Diplomatic%20Missions%20Abroad |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |acessodata=3-3-2010|data= 12 de julho de 2006 |título =Israel's Diplomatic Missions Abroad: Status of Relations}}</ref> Apenas três membros da [[Liga Árabe]] normalizaram suas relações com Israel, o [[Egito]] e a [[Jordânia]] assinaram tratados de paz em 1979 e 1994, respectivamente, e a [[Mauritânia]] optou por manter relações diplomáticas completas com Israel desde 1999. Dois outros membros da Liga Árabe, [[Marrocos]] e [[Tunísia]], que tinham algumas relações diplomáticas com Israel, encerram sua relações no início da [[Segunda Intifada]], em 2000.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Foreign+Relations/Israel+Among+the+Nations/ISRAEL%20AMONG%20THE%20NATIONS-%20Middle%20East%20-%20North%20Afri|publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |título=Israel Among the Nations: Middle East — North Africa |data=1 de outubro de 2006 |acessodata=13-3-2009}}</ref> Desde [[2003]], Marrocos mantém laços [[economia|econômicos]] com Israel, e o [[Ministro das Relações Exteriores de Israel]] visitou o país.<ref>{{
Os [[Estados Unidos]], [[Turquia]], [[Alemanha]], Reino Unido e [[Índia]] estão entre os mais próximos aliados de Israel. Um estudo revelou que a Índia era a nação mais pró-Israel do mundo seguida pelos Estados Unidos.<ref>[http://www.ynet.co.il/english/articles/0,7340,L-3696887,00.html From India with love]</ref> Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, seguidos pela [[União Soviética]]. Os E.U.A. consideram Israel como seu principal aliado do [[Sudoeste Asiático]], baseado em valores políticos e religiosos comuns.<ref>{{Citar web|url=http://italy.usembassy.gov/pdf/other/RL33476.pdf |título=Israel: Background and Relations with the United States |formato=PDF |publicado=Congressional Research Service (via the U.S. Mission to Italy) |ultimo=Migdalovitz |primeiro=Carol |data=6 de julho de 2007 |acessodata=3-3-2010|paginas=23}}</ref> Embora a [[Turquia]] não tenha estabelecido relações diplomáticas integrais com Israel até 1991,<ref>{{harvnb|Abadi|2004|p=3}}. "However, it was not until 1991 that the two countries established full diplomatic relations."</ref> o país tem colaborado com o Estado de Israel desde o seu reconhecimento em 1949. Os laços da Turquia com as outras nações muçulmanas, por vezes, resultou em pressão dos países árabes para que o país cessasse suas relações com Israel.<ref>{{harvnb|Abadi|2004|pp=4-6}}</ref> A [[Alemanha]] possui fortes laços com Israel sobre a cooperação científica e educacional além de os dois estados permanecerem fortes parceiros econômicos e militares.<ref>{{Citar web |url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/middle_east/article3564572.ece |título=Israel welcomes new Germany to a celebration of its 60th birthday - Times Online }}</ref> A [[Índia]] estabeleceu laços diplomáticos plenos com Israel em 1992 e tem promovido fortes parcerias militares e culturais com o país desde então.<ref>{{Citar web|url=http://www.westerndefense.org/bulletins/Dec-01.htm |publicado=Jerusalem Institute for Western Defense |ultimo=Kumar |primeiro=Dinesh |título=India and Israel: Dawn of a New Era |acessodata=23-9-2007}}</ref> O Reino Unido manteve integralmente as relações diplomáticas com Israel desde a sua formação. Tem também uma forte relação comercial, Israel é o 23º maior mercado. As relações entre os dois países também foram feitas pelo primeiro-ministro anterior, [[Tony Blair]]. O Reino Unido é descrito como tendo uma relação sólida com Israel, mas com diferenças de opinião.<ref>{{citar web|url=http://www.fco.gov.uk/en/travel-and-living-abroad/travel-advice-by-country/country-profile/middle-east-north-africa/israel/?profile=intRelations|título=Country Profile: Israel|
=== Forças armadas ===
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[[Ficheiro:Flickr - Israel Defense Forces - IAF Flight for Israel's 63rd Independence Day.jpg|thumb|direita|Caças [[F-16 Fighting Falcon]] da [[Força Aérea Israelense]] voando sobre [[Tel Aviv]].]]
As [[Forças de Defesa de Israel]] são formadas pelo [[Exército de Israel|exército]], [[Marinha de Israel|marinha]] e [[Força Aérea Israelense|aeronáutica]] israelenses. Foram fundadas durante a [[Guerra árabe-israelense de 1948]] por [[Força paramilitar|organizações paramilitares]] - principalmente a [[Haganah]] - que precedeu a criação do Estado de Israel.<ref>{{Citar web|url=http://dover.idf.il/IDF/English/about/History/40s/1948/default.htm |publicado=[[Forças de Defesa de Israel]] |acessodata=3-3-2010|título=History: 1948 |ano=2007}}</ref> A FDI também usa os recursos da [[Direção de Inteligência Militar (Israel)|Direção de Inteligência Militar]] (Aman), que trabalha com a [[Mossad]] e [[Shabak]].<ref>{{harvnb|Henderson|2003|p=97}}</ref> O envolvimento das Forças de Defesa de Israel em grandes guerras e conflitos fronteiriços tornou-a uma das [[forças armadas]] mais capacitadas do planeta.<ref>{{citar web |url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Facts+About+Israel/State/THE+STATE-+Israel+Defense+Forces+-IDF-.htm |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |título=The State: Israel Defense Forces (IDF) |acessodata=3-3-2010|data=13 de março de 2009}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.globalsecurity.org/military/world/israel/idf.htm |publicado=GlobalSecurity.org |título =Israel Defense Forces |acessodata=16-9-2007}}</ref> A maioria dos israelenses são convocados para o [[serviço militar obrigatório]] aos 18 anos de idade. Homens devem servir por três anos e as mulheres devem servir por dois.<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Facts%20About%20Israel/State/The%20Israel%20Defense%20Forces |título=The Israel Defense Forces |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |acessodata=21-10-2006}}</ref> Na sequência do serviço obrigatório, homens israelenses juntam-se a [[Reserva militar|força militar de reserva]] por várias semanas a cada ano até completar 40 anos de idade. A maioria das mulheres estão isentas do imposto de reserva. [[Árabes israelenses]] (com excepção dos [[drusos]]) e aqueles que exercem estudos religiosos em tempo integral estão isentos do serviço militar.<ref>{{harvnb|Stendel|1997|pp=191-2}}</ref> Uma alternativa para aqueles que recebem isenções sobre vários motivos é o ''[[Sherut Leumi]]'', ou serviço nacional, que envolve um programa de serviços em [[Hospital|hospitais]], [[escola]]s e outros quadros de [[Qualidade de vida|bem-estar social]]. Como resultado de seu programa de [[conscrição]], a FDI mantém aproximadamente {{formatnum:168000}} tropas ativas e um adicional de {{formatnum:408000}} reservistas.<ref>{{
[[Ficheiro:Flickr - Israel Defense Forces - 188th Brigade Training Day, March 2008-cropped.jpg|thumb|esquerda|[[Carro de Combate|Tanque]] [[Merkava]] das [[Forças de Defesa de Israel|FDI]].]]
As forças armadas do país dependem fortemente de sistemas de [[arma]]s de [[alta tecnologia]] concebidos e fabricados em Israel, além de algumas [[Importação|importações]] estrangeiras. Os [[Estados Unidos]] são um dos maiores contribuintes estrangeiros; estima-se que liberem ao país 30 bilhões de [[dólar]]es em ajuda militar entre os anos de 2008 e 2017.<ref name="nyt">{{
Israel não assinou o [[Tratado de Não-Proliferação Nuclear]] e mantém uma política de ambiguidade deliberada em direção à sua capacidade nuclear, apesar de ser amplamente considerado como possuidor de [[Bomba atômica|armas nucleares]].<ref>{{Citar web|url=http://www.iaea.org/NewsCenter/Transcripts/2004/alahram27072004.html|título=Transcript of the Director General's Interview with Al-Ahram News |autor=[[Mohamed ElBaradei]] |publicado=[[Agência Internacional de Energia Atômica]] |data=27 de julho de 2004 |acessodata=19-7-2007}}</ref> Depois da [[Guerra do Golfo]] em 1991, quando o país foi atacado por [[Scud|mísseis Scud]] iraquianos, foi aprovada uma lei exigindo que todos os apartamentos e casas em Israel devessem ter uma ''mamad'', uma sala de segurança reforçada e impermeável a substâncias químicas e biológicas.<ref>[http://docs.google.com/gview?a=v&q=cache:jSvbEfYweGYJ:www.ebd.co.il/enr4.pdf+bomb+shelter+protected+space+israel&hl=en&sig=AFQjCNFwEOEm-tF00oJl1DPdh2PqWy3iFA Building for a Secure Future]</ref>
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[[Ficheiro:Matam hi-tech park (Haifa).jpg|thumb|esquerda|Complexo de [[alta tecnologia]] de Matam, em [[Haifa]], onde empresas como [[Google]], [[Microsoft]] e [[Intel]] mantêm centros de [[pesquisa e desenvolvimento]].<ref name=Matam>[http://www.gav-yam.co.il/GavYam/site/matam/eng/about_us/main.asp MATAM Prak - About us]</ref>]]
Israel é um dos líderes globais em conservação da água, [[energia geotérmica]]<ref>{{
Em 2010, Israel foi classificado pelo ''"IMD's World Competitiveness Yearbook"'' no 17º lugar entre os nações mais desenvolvidas economicamente. Também foi qualificado nessa mesma publicação como a mais durável economia em tempos de crise e em 1º lugar no nível de investimentos em pesquisas e em centros de desenvolvimento.<ref>[http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3891801,00.html] "A economia de Israel é a mais durável em tempos de crise", Ynet. Página verificada em 05.08.2010</ref> No mesmo ano, foi convidado para aderir a [[OCDE]].<ref>[http://www.jpost.com/Business/BusinessNews/Article.aspx?ID=175158] [[OCDE]] aceita Israel como membro. Página acessada em 05.08.2010</ref> Israel possui o segundo maior número de companhias ''[[Companhia start-up|start-up]]'' no mundo, logo depois dos [[Estados Unidos]].<ref>{{Citation |
O [[turismo]], especialmente do [[turismo religioso]], é outra importante fonte de renda em Israel. Com um [[clima mediterrâneo]], [[praia]]s, [[sítios arqueológicos]] e históricos, além da única geografia, o país atrai milhões de turistas todos os anos. Problemas de segurança de Israel afetam a indústria do turismo, mas o número de turistas continua em alta.<ref>{{
== Infraestrutura ==
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[[Ficheiro:Brain research labs-Bar Ilan university.jpg|thumb|Centro de Pesquisa Neurológica da [[Universidade Bar-Ilan]], em [[Ramat Gan]].]]
Israel tem a maior esperança de vida escolar do [[sudoeste da Ásia]], e está empatado com o [[Japão]] na segunda maior esperança de vida escolar do [[continente asiático]] (a [[Coreia do Sul]] está em primeiro lugar).<ref>{{Citar web|url=http://www.unesco.org/education/docs/EN_GD2004_v2.pdf |publicado=UNESCO Institute for Statistics |ano=2004 |obra=Global Education Digest 2004 |título=Comparing Education Statistics Across the World |paginas=75, 77 |formato=PDF |acessodata=4-8-2007}}</ref> O país também tem a maior [[taxa de alfabetização]] do [[sudoeste asiático]], de acordo com dados da [[Organização das Nações Unidas]].<ref>{{Citation |url=http://hdr.undp.org/reports/global/2005/pdf/HDR05_HDI.pdf |
As oito [[universidade]]s públicas de Israel são subsidiadas pelo Estado.<ref name="moia" /><ref>{{Citar web|url=http://www.israelemb.org/highered/highed.html |título=Higher Education in Israel |acessodata=3-3-2010|publicado=Embaixada de Israel em Washington, DC}}</ref> A [[Universidade Hebraica de Jerusalém]], a mais antiga universidade de Israel, e a [[Biblioteca Nacional de Israel]], possuem o maior repositório de [[livro]]s sobre temas judaicos.<ref>{{Citar web|url=http://www.jnul.huji.ac.il/eng/history.html |publicado=Jewish National and University Library |título=About the Library |acessodata=2007-08-05}}</ref> A Universidade Hebraica foi classificada entre as 100 melhores universidades do mundo<ref>{{citar web |url=http://www.arwu.org/ARWU2009.jsp |título=Academic Ranking of World Universities - 2009 |publicado=Instituto de Educação Superior, Universidade Jiao Tong de Xangai |acessodata=3-3-2010|data=2009}}</ref> pelo prestigioso ''ranking'' acadêmico [[Classificação Acadêmica das Universidades Mundiais|ARWU]]. Em um levantamento mais recente, de 2009, esta mesma universidade foi classificada na posição 64ª no mundo (e quarta na região da Ásia e do Oceano Pacífico).<ref>{{Citar web |url=http://www.arwu.org/index.jsp |título= Academic Ranking of World Universities (ARWU)|lingua2=en |acessodata=17-4-2010}}</ref> Outras grandes universidades do país incluem o [[Technion]], o [[Instituto Weizmann da Ciência]], [[Universidade de Tel Aviv]], [[Universidade Bar-Ilan]], a [[Universidade de Haifa]], e [[Universidade Ben-Gurion do Negev]]. As sete universidades de pesquisa de Israel (com exceção da [[Universidade Aberta de Israel|Universidade Aberta]]) foram classificadas entre as 500 melhores do mundo.<ref>{{citar web |url=http://www.duke.edu/~myhan/feng.pdf |publicado=Duke |título=Further analyses of the recent ranking by Shanghai Jiaotong University of the top 500 universities in the world for selected countries and regions in the United States |acessodata=3-3-2010|data=2006}}</ref> Israel ocupa terceira posição no mundo em número de cidadãos que possuem diplomas universitários (20% da população).<ref name="consulate">{{Citation |url=http://www.israelfm.org/economic/investing/top_ten.htm |
No campo das [[teorias da aprendizagem]], Israel legou ao mundo a [[teoria da modificabilidade cognitiva estrutural]], formulada pelo [[educador]] [[Reuven Feuerstein]] ([[1921]]-[[2014]]). Esta teoria afirma que a [[inteligência]] humana pode ser expandida, independente de idade, dando ao indivíduo capacidade para aprender.<ref>[http://pt.scribd.com/doc/263525512/Selecoes-Os-Milagres-Do-Dr-Feuerstein#scribd Scribd] - "''Os milagres do Dr. Feuerstein''", [[Revista]] [[Seleções]], Abril de 2002, pág. 95. Página visitada em 16-08-2014.</ref>
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Desde 1988, a ''[[Israel Aerospace Industries]]'' desenvolveu e fabricou de maneira independente pelo menos 13 satélites comerciais, de pesquisas e de espionagem.<ref>[http://www.defensenews.com/story.php?i=4379028&c=MID&s=AIR Israel Readies for Ofeq-8 Launch.] 19 de novembro de 2009, defense news</ref> A maioria foram lançados para órbita terrestre da base da [[Força Aérea Israelense|força aérea israelense]] de [[Base Aérea de Palmachim|Palmachim]], em sua costa mediterrânea a sul de [[Tel Aviv]], por [[Veículo Lançador de Satélites|veículos lançadores de satélites]] [[Shavit]]. Alguns dos satélites de Israel classificam-se entre os sistemas espaciais mais avançados no mundo.<ref>[http://www.guardian.co.uk/iran/story/0,,2244324,00.html Israel launches new satellite to spy on Iran], 21 de janeiro de 2008, Guardian Unlimited.</ref> Em 22 de junho de 2010, Israel lançou da base aérea de Palmachim o seu satélite de espionagem [[Ofeq]] 9, equipado com câmera de alta resolução.<ref>[http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/israel-launches-new-ofek-9-military-spy-satellite-1.297736 Israel lança o satélite de espionagem Ofek 9]. Jornal [[Haaretz]]</ref> O piloto de [[caça (avião)|caça]] [[Ilan Ramon]] foi o primeiro [[astronauta]] israelense; atuou como especialista de carga durante a [[STS-107]], na [[Acidente do vaivém espacial Columbia|última e fatal missão]] do [[ônibus espacial]] [[Columbia (ônibus espacial)|Columbia]].
Israel está em terceiro lugar entre os países que mais publicam artigos científicos ''[[per capita]]'' do mundo,<ref>{{
=== Comunicações ===
[[Ficheiro:Yediot.jpg|thumb|esquerda|Sede do [[Yedioth Ahronoth]], em Tel Aviv, o jornal de maior [[tiragem]] do país.<ref name="news.bbc.co.uk">{{
Faz parte da rotina do povo de Israel manter-se informado sobre as [[notícia]]s do país e do mundo. A [[liberdade de imprensa]] é algo respeitado pelo governo, exceto no que toca assuntos sobre a segurança nacional, que recebe [[censura]]. Para manterem-se atualizadas e informadas, as pessoas contam com a presença de mais de doze jornais diferentes em [[Língua hebraica|hebraico]], e inúmeros outros em outros idiomas. O total é impreciso, mas são mais de mil periódicos entre jornais e revistas. O [[rádio (comunicação)|rádio]], outro meio de comunicação de massas no país, tem como uma das maiores representantes a ''Kol Israel'' ("Voz de Israel" em [[Língua portuguesa|português]]), também existente na [[televisão]], que opera oito estações de rádio, em dezessete idiomas, com variedades musicais, para atingir a todos os públicos. Neste meio de comunicação existe ainda uma rádio destinada especificamente aos soldados e um sistema de transmissão em ondas curtas, também em vários idiomas e destinado a ouvintes de outras nações, a fim de fornecer uma segura fonte de informações sobre Israel, o [[Oriente Médio]] e o judaísmo. A televisão surgiu em 1967 e mantém seu canal estatal no ar do início da manhã, até o princípio da madrugada, em três idiomas com programação informativa e educativa. Um canal comercial reserva horas de sua programação para a educação também. Além, Israel conta com outros canais independentes e com a [[televisão a cabo]], que atinge quase toda a nação. Seus serviços de [[radiodifusão]] são financiados pela propaganda e por uma taxa paga pelos consumidores.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts%20About%20Israel/CULTURA-%20Mdia|título=Cultura > Mídia|acessodata=28 de março de 2010|publicado=Estado de Israel}}</ref>
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Israel possui uma [[cultura]] pluralizada devido à diversidade de sua [[população]]: os [[judeu]]s de todo o mundo trouxeram suas tradições culturais e religiosas com eles, criando um caldeirão de [[crença]]s e costumes judaicos.<ref>{{citar web |url=http://www.iyfnet.org/document.cfm/92/97/243 | título=Immigration and Social and Cultural Diversity Among the Jewish Population |acessodata=6 de setembro de 2007 |publicado=International Youth Foundation |língua2=en |arquivourl=http://web.archive.org/web/20071010072008/http://www.iyfnet.org/document.cfm/92/97/243 |arquivodata=10 de outubro de 2007 }}</ref> Foram quatro mil anos de tradição, um século de sionismo e quase cinquenta anos como estado moderno, que também contribuíram para sua notável mescla cultural das mais de setenta comunidades que a compõem. Sua população nacional, respeitosa à cultura, tem a sua disposição a revista ''Ariel'', que, publicada desde 1962, cobre toda a produção artística, desde a poesia à arquitetura, passando pela pintura, escultura e até a arqueologia.<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts+About+Israel/Cultura.htm|publicado=The State of Israel|obra = [[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]| título=Cultura > Introdução|acessodata=27-3-2010}}</ref>
Israel é o único país no mundo onde a vida gira em torno do [[calendário hebraico]]. Férias de trabalho e escolares são determinadas pelas [[festas judaicas]], e o dia oficial de descanso é o sábado, o ''[[shabat]]''.<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Facts%20About%20Israel/People/Jewish%20Festivals%20in%20Israel |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |título=Jewish Festivals and Days of Remembrance in Israel |acessodata=16-9-2007}}</ref> A subtancial minoria árabe, também deixou a sua impressão sobre a cultura israelense em áreas como [[arquitetura]],<ref>{{citar web |url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFA+Publications/Photo+exhibits/Encounters-+The+Vernacular+Paradox+of+Israeli+Arch-+Intro.htm |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |título=Encounters: The Vernacular Paradox of Israeli Architecture |autor = Ran, Ami |acessodata=3-3-2010|data=25 de agosto de 1998}}</ref> [[música]]<ref>{{
=== Cinema e teatro ===
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[[Ficheiro:Habima Theatre building-Tel Aviv-3.jpg|thumb|[[Teatro Habima]], em [[Tel Aviv]].]]
Nove filmes israelenses foram finalistas de [[Oscar de melhor filme estrangeiro|Melhor Filme Estrangeiro no Oscar]], desde o estabelecimento do Estado de Israel. ''Ajami'', um filme de 2009 sobre a violência e a discriminação em um bairro judeu-árabe no sul de [[Tel Aviv-Jaffa]], foi escrito e dirigido conjuntamente pelo palestino Scandar Copti e pelo judeu israelense Yaron Shani. Foi a terceira indicação consecutiva de um filme israelense e ganhou uma menção honrosa no [[Festival de Cannes]].<ref>{{Citation |
Continuando as fortes tradições [[Língua iídiche#Teatro iídiche|do teatro iídiche]] na [[Europa Oriental]], Israel mantêm uma vibrante cena teatral. Fundado em 1918, o [[Teatro Habima]], em Tel Aviv, é o mais antigo teatro do país.<ref>{{citar web|url=http://www.habima.co.il/show_item.asp?levelId=64318&itemType=0|título =תיאטרון - התיאטרון הלאומי-הבימה , Habima - National Theatre Of Israel|publicado=www.habima.co.il|acessodata=3-3-2010}}</ref> Este cenário de produção teatral não existia na cultura hebraica antiga e só se desenvolveu a partir da [[Segunda Guerra Mundial]], percorrendo os campos contemporâneo, clássico, local e importado, tradicionais e experimentais.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts%20About%20Israel/CULTURA-%20Teatro|título=Cultura > Teatro|acessodata=27-3-2010|publicado= [[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]}}</ref>
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[[Ficheiro:Galfridman.jpg|thumb|direita|O windsurfer [[Gal Fridman]] foi o vencedor da primeira medalha olímpica de ouro de Israel.]]
Na década de 1970, Israel foi excluído dos [[Jogos Asiáticos de 1978]] como resultado da pressão exercida pelos países participantes do [[Oriente Médio]]. A exclusão levou Israel a mudar da [[Ásia]] para a [[Europa]] deixando de participar das competições asiáticas.<ref>{{citar web|url=http://www.sadec.com/Asiad98/news1219.html |título=Sport News: 13th Asian Games, Bangkok (ASIAD 98) |publicado=www.sadec.com |
Até agora, Israel conquistou [[Israel nos Jogos Olímpicos|sete medalhas olímpicas]], tendo a primeira sido nos [[Jogos Olímpicos de Verão de 1992|Jogos de 1992]], incluindo uma medalha de ouro no ''[[windsurf]]'' nos [[Jogos Olímpicos de Verão de 2004]].<ref>{{Citar web|url=http://www.olympic.org/uk/athletes/results/search_r_uk.asp |publicado=[[Comitê Olímpico Internacional]] |título=Olympic Medal Winners (under Europe / Israel) |acessodata=13-8-2007}}</ref> Em [[Jogos Paraolímpicos]] é classificado na 15ª posição no [[Quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos de Verão|quadro geral de medalhas]], pelas mais de cem medalhas de ouro já conquistadas. Os [[Jogos Paraolímpicos de Verão de 1968]] foram sediados pela nação.<ref>{{citar web|url=http://www.paralympic.org/Paralympic_Games/Past_Games/Tel_Aviv_1968/index.html|título=Tel Aviv 1968|publicado=[[Comitê Paraolímpico Internacional]]|acessodata=20-9-2008}}</ref>
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