Exposição Mundial de 1998: diferenças entre revisões

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A '''EXPO'98''', '''[[Exposição Mundial]] de 1998''', ou, oficialmente, '''Exposição Internacional de Lisboa de 1998'''<ref>[http://dre.pt/pdf1sdip/1993/03/069A00/14351438.pdf Decreto-Lei n.º 88/93 da Presidência do Conselho de Ministros e Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações]</ref>, cujo tema foi "Os [[oceano]]s: um património para o futuro", realizou-se em [[Lisboa]], [[Portugal]] de [[22 de maio]] a [[30 de setembro]] de [[1998]]. Teve o propósito de comemorar os 500 anos dos [[Descobrimentos Portugueses]].
 
A zona escolhida para albergar o recinto foi o limite oriental da cidade junto ao [[rio Tejo]]. Foram construídos diversos pavilhões, alguns dos quais ainda permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes, integrados no agora designado ''[[Parque das Nações]]'', destacando-se o [[Oceanário de Lisboa|Oceanário]] (o maior [[aquário]] do [[Mundo]] com a reprodução de 5 oceanos distintos e numerosas [[espécie]]s de [[mamífero]]s e peixes, do [[arquitetura|arquiteto]] [[Peter Chermayeff]]) um pavilhão de múltiplas utilizações ([[Pavilhão da Utopia|Pavilhão Atlântico]], arquiteto [[Regino Cruz]]) e um complexo de transportes com metropolitano e ligações ferroviárias ([[Gare do Oriente|Estação do Oriente]], do arquiteto [[Santiago Calatrava]]).
 
A EXPO'98 atraiu cerca de 11 milhões de visitantes, apesar de previsões iniciais apontarem para cerca de 15 milhões, o que veio a justificar algumas opções de gestão de carácter duvidoso, e, acima de tudo, ruinosas para a empresa e seus acionistas. Parte do seu sucesso ficou a dever-se à vitalidade [[cultura]]l que demonstrou - por exemplo, os seus cerca de 5000 eventos musicais constituíram um dos maiores festivais musicais da história da humanidade. Arquitetonicamente, a Expo revolucionou esta parte da cidade e influenciou as estratégias de requalificação urbana do panorama português - pode dizer-se que o [[Parque das Nações]] é um exemplo de requalificação bem-sucedida dum espaço urbano.
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A ideia de organizar uma Exposição Internacional em Portugal surgiu em 1989 da parte de [[António Mega Ferreira]] e [[Vasco Graça Moura]]. Ambos estavam à frente da comissão para as comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos portugueses liderada Por Francisco Faria Paulino, [http://www.dre.pt/cgi/dr1s.exe?t=dr&cap=1-1200&doc=19880303%20&v02=&v01=2&v03=1900-01-01&v04=3000-12-21&v05=&v06=&v07=&v08=&v09=&v10=&v11='Decreto-Lei'&v12=&v13=&v14=&v15=&sort=0&submit=Pesquisar director do Pavilhão] de Portugal na Exposição de Sevilha, tendo também desempenhado as funções de Secretário-Executivo e Comissário-Geral Adjunto da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses entre 1988 e 1996. Assumiu funções de diretor do Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Sevilha e de Comissário-Geral Adjunto do Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Génova em 1992. Em 2008, foi também Comissário Executivo das Comemorações dos 500 anos da [http://festivalliterariodamadeira.com/13315.html Cidade do Funchal].
 
Uma vez obtido o apoio do Governo, Mega Ferreira apresentou o projecto ao Bureau International d'Expositions. A candidatura de Lisboa ganhou à de Toronto. Criou-se uma empresa, ParqueParqueExpo' Expo98, com vista a criar um evento auto-sustentável que obtivesse receitas de bilhetes vendidos e pela venda de terrenos adjacentes à exposição.
 
O primeiro comissário da EXPO'98 foi [[António Cardoso e Cunha]]. Foi substituído em [[1997]] por José de Melo Torres Campos, já sob o governo do Partido Socialista.