Torquato Neto: diferenças entre revisões

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''"O chato, Hélio, aqui, é que ninguém mais tem opinião sobre coisa alguma. Todo o mundo virou uma espécie de [[José Carlos Capinam|Capinam]] (esse é o único de quem eu não gosto mesmo: é muito burro e mesquinho), e o que eu chamo de [[Conformidade|conformismo]] geral é isso mesmo, a burrice, a queimação de fumo o dia inteiro, como se isso fosse curtição, aqui é [[escapismo]], [[Vanguarda|vanguardismo]] de Capinam que é o geral, enfim, poesia sem poesia, papo furado, ninguém está em jogo, uma droga. Tudo parado, odeio."'' <ref name=epoca>[http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT48296-15220,00.htm Talismã do tropicalismo. Um dos idealizadores do movimento, o poeta, letrista e crítico Torquato Neto tem sua obra completa editada nos dois volumes de ''Torquatália'']. Por João Marcos Coelho. [[Revista Época|''Época'']], 20 de fevereiro de 2009.</ref>
 
Torquato se matou um dia depois de seu 28º aniversário, em [[1972]]. Depois de voltar de uma festa, trancou-se no banheiro e abriu o [[Gás liquefeito de petróleo|gás]] e isso levou muita gente pensar que Torquato foi morto pelo regime militar. Sua mulher dormia em outro aposento da casa. O escritor foi encontrado na manhã seguinte pela empregada da família (Maria das Graças, que mais tarde adotou o nome de Gal, sugerido pela própria Gal Costa, sua homônima [frequentadora assídua da casa de Torquato]).
 
A [[nota de suicídio]] de Torquato dizia: