Ricardo Lagos: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustes usando script
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 38:
Desde [[2002]], seu governo deveu enfrentar as suspeitas de [[corrupção política]], devido ao processo contra um de seus ministros, Carlos Cruz, e contra outros servidores públicos do Ministério de Obras Públicas, pelo caso denominado MOP-Gate. A juíza que apreciou o caso detectou que o ministério realizou contratos com empresas de assessoria que funcionaram como fachada para o pagamento de remuneração suplementar a servidores públicos do Ministério; e que em alguns desses casos, o Ministério requeria a empresas privadas por ele fiscalizadas, que efetuassem pagamentos a essas assessorias. Em um desdobramento deste caso, e após uma entrevista de Carlos Cruz, este reconheceu que ministros, subsecretários e outros representantes de estrita confiança do presidente recebiam pagamentos adicionais a seus salários, figura que se denominou como "sobresueldos". A irregularidade foi reconhecida pelo Presidente Ricardo Lagos, especificando-se que a prática se desenvolveu também durante os governos de [[Eduardo Frei Ruiz-Tagle]] e [[Patricio Aylwin]], ainda que se suspeite que ela ocorresse desde longa data no Chile, como forma de complementar as rendas dos servidores públicos de alto escalão. A postura oficial do governo consistiu em não reconhecer características de delito nas práticas e em estabelecer uma reforma legal que aumentasse os salários de ministros e subsecretários de governo, matéria que foi aprovada em seu trâmite legislativo.
 
Durante seu governo frutificou a modalidade das concessões de serviços públicos, em que o Estado, sem perder a propriedade das obras que [[licitação|licita]], as entrega para sua execução e operação a consórcios privados. No entanto, constantemente foi questionado que o Ministério de Obras Públicas sempre aparecia como responsável por estes projetos, apesar destes terem sido financiados mediante créditos outorgados às empresas executoras pelo sistema financeiro chileno, o qual se baseia nas empresas administradoras de [[fundo de pensão|fundos de pensão]], que administram a previdência dos trabalhadores chilenos, capitalizando-se através do pagamento feito pelos usuários dos [[pedágio]]s. Durante seu mandato se planejou o Transantiago, projeto de transporte urbano]] formado por [[ônibus]] integrados ao [[metrô]] da capital que, segundo próprias palavras da sucessora ao governo de Lagos, [[Michelle Bachelet]], foi um rotundo fracasso basicamente porque tinha profundos erros de concepção.<ref>[http://www.icarito.cl/medio/articulo/0,0,3255_5664_262201559,00.html Transantiago tenía un problema de fondo en su diseño y puesta en marcha.] noticia em EMOL (El Mercurio Online)</ref>
 
=== Direitos humanos ===