João Manuel, bispo da Guarda: diferenças entre revisões

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→‎Filiação: Havia uma incorrecta atribuição de um argumento ao historiador Luís Miguel Duarte. Corrigi, pois não é seu originalmente, mas do mesmo mencionado Anselmo Braamcamp Freire. Luís Miguel Duarte apenas retoma e o argumento de Anselmo.
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Sepultou seus pais no [[mosteiro do Carmo]], em [[Lisboa]], como ele próprio declara. Documenta-se, conforme os ''[[Brasões da Sala de Sintra]]'' de [[Anselmo Braamcamp Freire]], um Álvaro Pires Pessoa, [[escudeiro]], sobrinho do bispo de Ceuta, que a 6 de Julho de 1450 teve perdão real por ter morto João de Chaves, morador em [[Vila Franca]], contanto que cumpra quatro anos de [[degredo]] em [[Ceuta]].<ref>{{citar web|URL=http://books.google.pt/books?id=AeqIevJ5kxMC|título=Bibliografia Henriquina, Volume I|autor=Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique|data=Lisboa, 1960|publicado=|acessodata=2 de Dezembro de 2014}}</ref> A patranha de que era filho de D. [[Duarte I de Portugal]] e de D. Joana Manuel de Vilhena, neta paterna do [[Conde de Seia (Antigo)|Conde de Seia]] e bisneta do infante D. [[João Manuel de Castela]], [[Duque de Peñafiel]], só foi urdida mais de um século depois da sua morte.<ref name=Carvalho>{{Citar livro |sobrenome=Carvalho |nome=Jose dos Santos |título=Iconografia e simbólica do Políptico de São Vicente de Fora |url=http://www.archive.org/stream/IconografiaESimbolicaDoPolipticoDeSaoVicenteDeFora/IconSimbPoliptico_djvu.txt |archiveurl=http://www.archive.org/details/IconografiaESimbolicaDoPolipticoDeSaoVicenteDeFora |archivedate=date unknown |acessodata=15 Dezembro 2011 |ano=1965 |editora=Jose dos Santos Carvalho |local=Lisboa |id={{OCLC|12809235}} }}</ref>
 
Pretendem alguns linhagistas que teria sido filho do rei D. Duarte e de D. Joana Manuel de Vilhena. Segundo [[Manuel José da Costa Felgueiras Gaio]], ''foi criado incognitamente sem q seu Pay o declarasse e dipos ElRey D. Afonso 5º seu irmão o estimou m.to e lhe deo grandes lugares. Foi seu Capelão Mor, Embaixador ao Papa Eugenio 4. e era pessoa de grandes Talentos e Letras, tinha sido Caramelita em cuja relegião se criou''. Esta filiação, seguida por muitos [[genealogista]]s a partir de uma carta de [[Gaspar Barreiros]] a [[Damião de Góis]] de [[1567]] - 130 anos depois da morte do rei -, não foi aceite por D. [[António Caetano de Sousa]] na sua ''[[História Genealógica da Casa Real Portuguesa]]'' e foi perentoriamente contestada por [[Anselmo Braamcamp Freire]] nos ''[[Brasões da Sala de Sintra]]'' sem, no entanto, conseguir identificar quem teriam sido os progenitores da família Manoel, de Portugal. Mais recentemente, em [[2005]], o [[historiador]] [[Luís Miguel Duarte]], na [[biografia]] que escreveu do rei D. Duarte publicada pelo [[Círculo de Leitores]] / [[Temas e Debates]], não acrescenta, ummas argumentofaz definitivoa quecitação confirmade aum teseargumento dejá enunciado por Anselmo Braamcamp Freire: no seu [[Testamento]], a [[herança]] que o bispo da Guarda deixa a seu filho impõe a condição de este mandar rezar anualmente, pela [[Quaresma]], uma [[missa]] por alma dele, bispo, e pelas de seu pai e mãe. No final dessas missas, os clérigos oficiantes sairiam com [[responso]] e [[água benta]] "para rezar sobre a cova onde jaz o dito seu padre e madre". Fica, assim, definitivamente posta de parte a filiação do bispo da Guarda em D. Duarte. Por esclarecer fica, em todo o caso, o uso do apelido Manoel que continuou nos seus descendentes, o que, todavia, se explica como sendo um simples [[patronímico]] tornado apelido.
 
== Biografia ==