Madame Bovary: diferenças entre revisões

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Flaubert criou uma cena muito peculiar para sua época tendo em vista os meios foi levado aos tribunais, onde utilizou a famosa frase "''Emma Bovary c'est moi''" (Emma Bovary sou eu) para se defender das acusações. Acusado de ofensa à [[moral]] e à [[religião]], num processo contra o autor e também contra Laurent Pichat, diretor da revista ''Revue de Paris'', em que a história foi publicada pela primeira vez, em episódios e com alguns pequenos cortes.
 
A Sexta Corte Correcional do Tribunal do [[Sena]] absolveu Flaubert, mas o mesmo procedimento não foi adotado pelos críticos [[puritanos]] da época, que não perdoaram o autor pelo tratamento cru que ele tinha dado, no romance, ao tema do [[adultério]], pela crítica ao [[clero]] e à [[burguesia]]: (''Gostava do mar apenas pelas suas tempestades e da verdura só quando a encontrava espalhada entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo uma espécie de benefício pessoal e rejeitava como inútil o que quer que não contribuísse para a satisfação imediata de um desejo do seu coração - tendo umuim temperamento mais sentimental do que artístico e interessando-se mais por emoções do que por paisagens.'')<ref>Flaubert,Gustave ''Madame Bovary'', 2ª Edição, Publicações Europa-América ISBN 972-1-01334-X</ref>
 
É considerada por alguns autores como a primeira obra da [[literatura]] [[realista]].