Feminismo classista: diferenças entre revisões

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Engels já afirmava que a primeira divisão social do trabalho é a que se fez entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos: "(…) portanto, está dada a propriedade, que já tem seu embrião, sua primeira forma, na família, onde a mulher e os filhos são escravos do homem. A escravidão na família, ainda latente e rústica, é a primeira propriedade, que aqui, diga-se de passagem, corresponde já à definição dos economistas modernos, segundo a qual a propriedade é o poder de dispor da força de trabalho alheia"<ref>ENGELS, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado - (1a. Edição: 1884; 4a. Edição Revisada: 1892).</ref>.
 
Além disso, propõem que no socialismo, o trabalho doméstico seriaseja socializado: "as tarefas realizadas individualmente por milhões de mulheres não pagas em suas casas seriam assumidas por trabalhadores assalariados em refeitórios, lavanderias e creches comunitários"<ref>GOLDMAN, Wendy. Mulher, Estado e Revolução: política familiar e vida social soviéticas, 1917-1936. – 1. Ed. – São Paulo: Boitempo : Iskra Edições, 2014.</ref>.
 
Analisa a opressão-exploração das mulheres a partir do [[materialismo histórico-dialético]], contrapondo-se a visões individualistas, idealistas, reformistas, pós-modernas e liberais presentes em outras vertentes feministas. O [[Genotdel]] é um exemplo de feminismo classista.