Leon Trótski: diferenças entre revisões

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{{Artigo principal|Revolução Russa de 1917|Revolução de Outubro}}
{{Marxismo}}
No decursodiscurso da revolução, Trótski deixa de acreditar na unificação de todas as facções social-democratas, abandona a sua trajetória anterior de socialista independente e junta-se ao partido bolchevique de [[Lênin]]. Destacando-se pelo seu talento como organizador e agitador, é eleito presidente do soviete de [[São Petersburgo|Petrogrado]], participa ativamente na luta para derrubar o Governo Provisório de [[Alexander Kerenski]], e lidera o Comité Militar Revolucionário que planeja e concretiza o assalto ao [[Palácio de Inverno]], consumando a [[Revolução de Outubro]].
 
Após a conquista do poder pelos bolcheviques, Trótski torna-se Comissário do Povo para os Negócios Estrangeiros, com a missão de negociar o [[armistício]] militar com a [[Alemanha]] e [[Impérios Centrais|seus aliados]].<ref name="UOL - Educação"/> A posição de Trótski nas negociações do armistício foi oposta à de Lenin - que achava que um tratado deveria ser assinado com a [[Império Alemão|Alemanha]] em quaisquer condições - mas também oposta a dos comunistas de esquerda, que propunham a guerra revolucionária; para ele, a posição a tomar seria de "nem paz, nem guerra"; o governo soviético deveria retirar-se das conversações e esperar pela agitação revolucionária no exército alemão. Através de uma combinação prévia com Lenin, que havia aceitado testar sua proposta ("''para estar de bem com Trótski, vale a pena até perder a [[Letônia]] e a [[Estônia]]''", teria dito Lenin), Trótski acaba por retirar-se de facto das conversações a 10 de fevereiro de 1918, respondendo a Alemanha com um novo ataque, que obrigou o governo soviético a assinar por fim a 3 de março o desvantajoso [[Tratado de Brest-Litovski]].