Comício da Central: diferenças entre revisões
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m Em 24/04/1964 já havia ocorrido o golpe |
→Bibliografia: livros que não são do MEC. |
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O [[Brasil]], desde a renúncia de [[Jânio Quadros]], vivia um período de grande agitação política, social e ideológica. As chamadas [[Reformas de Base]] propostas pelo presidente e por seu ministério, além de terem sido mal interpretadas, não conseguiram sair do papel por conta da falta de apoio do presidente no Congresso. O fracasso do [[Plano Trienal]] e a posterior ascensão da espiral inflacionária, a radicalização dos movimentos camponeses e os conflitos de interesses de diversos grupos sociais impossibilitavam o governo de contornar a situação.
A resposta da oposição veio com a [[Marcha da Família com Deus pela Liberdade]], a partir de meados de março de 1964.<ref>{{harvnb|Aggio, Barbosa & Lambert|2002|p=158}}</ref> Essas marchas chegaram a reunir aproximadamente meio milhão de pessoas,<ref>{{harvnb|Rezende|2010|p=58}}</ref> o que mostrava a falta de apoio de parte da sociedade ao governo Goulart.
Com o Comício da Central, as ideias de Jango foram decisivamente vinculadas pelos setores conservadores à República Sindicalista e ao [[Comunismo]], e no fim estavam certos. Dias depois, uma rebelião de marinheiros no Rio de Janeiro foi mais um grave incidente, mas que desta vez atingiu diretamente a hierarquia e a disciplina militares. João Goulart, como forma de solucionar o conflito, anistiou os revoltosos. Contudo, para
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