Conflito entre facções criminosas brasileiras desde 2016: diferenças entre revisões

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==== Reação ====
Mesmo com todas todas as evidências antes dos massacres ocorridos em 2017 nos presídios dos estados, o Governo Federal na pessoa do ministro da Justiça Alexandre de Moraes negava existência de uma guerra nacional de facções responsabilizando os massacres à acertos de contas internos e à terceirização da administração dos presídios . Somente após o massacre ocorrido no primeiro dia do ano de 2017 com 56 mortos foi que o Governo Federal admitiu haver uma guerra nacional de facções tratando porém como se esta guerra estivesse limitada aos presídios e não às ruas como vem ocorrendo há vários anos. Uma matéria do Diário Catarinense vem mostrando através de denuncias dos responsáveis pelo sistema penitenciário através de depoimentos de presos e cartas apreendidas que o Comando Vermelho vem usando pelo menos desde 2011 as comunidades cariocas dominadas pela facção como bases de instrução e treinamento de bandidos de facções aliadas de outros estados para que esses bandidos saibam como manusear fuzis, granadas e explosivos que o Comando vermelho estaria fornecendo pra eles provocando uma explosão nos índices de segurança em todos os estados.
 
Para evitar mais violência dentro dos presídios, o governo amazonense transferiu cerca de 130 detentos ligados ao PCC para a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus.<ref name="UOL" /> A prisão, inaugurada em 1907, estava desativada desde outubro de 2016, mas foi reativada para, segundo o governo, "abrigar presos de uma facção criminosa que estão recebendo ameaças de morte".<ref name="UOL" /> Além disso, membros do PCC teriam sido isolados dos demais detentos nos 11 presídios do Amazonas.<ref name="upp" /> Para a ONG [[Human Rights Watch]], o episódio demonstra que o Amazonas não detém o controle sobre seu sistema prisional.<ref name="UOL" /> O presidente nacional da [[Ordem dos Advogados do Brasil]], Cláudio Lamachia, chamou o ocorrido de "selvageria que parece não encontrar limites".<ref name="UOL" /> Em nota, o Ministério da Justiça informou que o ministro [[Alexandre de Moraes]] manteve contato com o governador do Amazonas, [[José Melo de Oliveira]], e colocou-se à disposição para ajudar.<ref name="G1" /> O governador disse ao ministro, segundo a nota, que vai usar os 44,7 milhões de reais que recebeu de repasse do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) em 29 de dezembro de 2016 para reparar os estragos no Compaj.<ref name="G1" /><ref name="DWcom" />
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* http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-08-18/homem-apontado-como-um-dos-chefes-da-familia-do-norte-e-preso-no-rj.html
* http://www.folhadelondrina.com.br/geral/moraes-culpa-terceirizada-por-chacina-em-presidio-de-manaus-967190.html
* http://www.folhadelondrina.com.br/geral/ministro-da-justica-diz-que-mortes-de-presos-em-rr-foi-acerto-de-contas-interno-do-pcc-967203.html
 
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