Costa Rica (Mato Grosso do Sul): diferenças entre revisões

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Embora a sede do município de Costa Rica seja bastante jovem, a ocupação da região é bem mais antiga. A colonização começa a partir de 1838 com a vinda do major Martim Gabriel de Melo Taques, natural de Itú-SP, casado com Ana Fausta G. de Melo Taques, com quem vai morar no Rio Grande do Sul. Em 1835, com o advento da guerra dos Farrapos, na condição de paulista, foge para o Uruguai, Argentina, Paraguai, sobe o rio Paraguai até Corumbá e, através do Taquari, até suas nascentes nas bordas do Chapadão de Baús, cruza o chapadão, chegando até as margens do rio Sucuriú onde efetua posse (hoje Capela do Baús), denominada fazenda santo Antônio dos Dois Córregos.
 
Baús tem papel fundamental como ponto de passagem e abastecimento tanto para quem se direcionava aos campos de Vacarias e a Coxim, vindos de Goiás e Triângulo Mineiro, como quem viajava pela antiga estrada do Piquirí, que ligava Cuiabá a Santana do ParaíbaParanaíba. O Distrito de Baús vivencia tanto o episódio da guerra do Paraguai como a passagem da Coluna Prestes.
 
O povoamento de Costa Rica, propriamente dita, teve início por volta de 1926, quando José Ferreira da Costa procedente de Nioaque, fundou a fazenda Imbirussú. Em 1958, com a construção da ponte sobre o rio Sucuriú, ligando as fazendas Imbirussú e São Luiz, ergue-se uma casa que servia de abrigo para os trabalhadores, nela alojou-se Antônio Nogueira com um pequeno comércio. Por volta de 1961, José Ferreira da Costa resolveu implantar um povoado, destinando uma área de pouco mais de 236 hectares da Faz. Imbirussú para loteamento. A surpreendente aceitação fez com que logo surgissem algumas edificações à margem direita do rio Sucuriú. O povoado se tornou Distrito de Camapuã em [[21 de janeiro]] de [[1964]] (Lei 2.132) e elevado à categoria de município (Lei 76, de [[12 de maio]] de [[1980]]), com desmembramento de porções dos municípios de Camapuã e Cassilândia.