Praça-forte de Peniche: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Wikinick (discussão | contribs)
Linha 35:
No contexto da Guerra de [[Restauração da independência]], o Conde D. [[Jerônimo de Ataíde]] prosseguiu as obras de fortificação de Peniche, sob projetos do engenheiro militar francês [[Nicolau de Langres]] e, posteriormente, do português [[João Tomaz Correia]], que ficaram concluídas por volta de [[1645]].
 
Esta fortificação era coadjuvada pelo [[Forte da Praia da Consolação]] e pelo [[Forte de São João Baptista das Berlengas]], formando um extenso sistema defensivo que entretanto se revelou ineficaz durante a [[Guerra Peninsular]] perante a invasão [[Napoleão Bonaparte|napoleônicanapoleónica]] de [[1807]] sob o comando de [[Jean-Andoche Junot]]), tendo permanecido ocupada por tropas francesas entre o final desse ano e agosto de [[1808]]. Os invasores melhoraram no entanto as suas defesas e picaram as armas de Portugal no portão principal da fortificação. Ocupada por tropas inglesas sob o comando de [[William Carr Beresford]], foram feitas novas melhorias nas defesas, o que se repetiu sob o reinado de [[Miguel de Portugal]] (1828-1834), culminando na ampliação do perímetro defensivo. A fortificação teve entretanto débil atuação durante a [[Guerra Civil Portuguesa (1828-1834)]].
 
Em [[1836]], a Praça-forte viveu dois eventos funestos: o [[incêndio]] que destruiu completamente o chamado ''Palácio do Governador'' (que não voltaria a ser recuperado) e uma explosão da [[pólvora]] armazenada num dos paióis.