Primeira Liga do Brasil de 2016: diferenças entre revisões

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|Sede do escritório da competição= [[Belo Horizonte]], Brasil}}
 
A '''[[Primeira Liga do Brasil]] de 2016''' (também conhecida como '''Copa Sul-Minas-Rio''') foi a primeira edição do torneio realizado entre os clubes de [[Minas Gerais]], [[Santa Catarina]], [[Rio Grande do Sul]], [[Paraná]] e [[Rio de Janeiro]] entre [[27 de janeiro]] e [[20 de abril]] de [[:Categoria:Futebol de 2016 no Brasil|2016]], Idealizada pelos clubes Atlético Paranaense e Coritiba e autorizada pela [[Confederação Brasileira de Futebol|CBF]] na condição de jogos amistosos.<ref>[http://globoesporte.globo.com/futebol/primeira-liga/noticia/2016/01/cbf-autoriza-primeira-liga-e-participacao-de-clubes-cariocas.html CBF autoriza a Primeira Liga e participação de clubes cariocas. GloboEsporte.com: 28/01/2016 19h11 - Atualizado em 28/01/2016 20h54.]</ref>
 
== Histórico ==
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O ano turbulento de 2015 nos bastidores do futebol mundial foi igualmente confuso no Brasil. Além das prisões e dos indiciamentos de seus dirigentes, a [[Confederação Brasileira de Futebol|CBF]] teve de lidar com outro problema: a criação de uma liga independente de clubes, à revelia das ordens da entidade. A convite do [[Coritiba Foot Ball Club|Coritiba]]<ref>{{Citar web|título = Coxa convida, e clubes discutem volta da Copa Sul-Minas com a dupla Fla-Flu|URL = http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/noticia/2015/07/coritiba-tenta-resgatar-copa-sul-minas-no-lugar-dos-estaduais.html|obra = globoesporte.com|acessadoem = 2016-01-28|língua = pt-BR}}</ref>, a idéia inicial era reeditar a Copa Sul-Minas, com aval da entidade. Mas logo [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]] e [[Fluminense Football Club|Fluminense]], em pé de guerra com a [[Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro|FERJ]], se juntariam ao grupo. Foi fundada a Liga Sul-Minas-Rio na sede do Flamengo, com apoio do presidente da [[Federação Catarinense de Futebol|FCF]] e vice da CBF, [[Delfim de Pádua Peixoto Filho|Delfim Peixoto]], desafeto declarado do presidente da [[Confederação Brasileira de Futebol|CBF]] [[Marco Polo Del Nero]]. O que era o embrião de uma competição regional se tornou o começo de uma "rebelião".
 
A Primeira Liga – como–como o grupo com clubes dos estados do [[Rio de Janeiro]], [[Rio Grande do Sul]], [[Paraná]], [[Minas Gerais]] e [[Santa Catarina]] passou a ser chamado – manteve uma relação cordial com a CBF até uma reunião em outubro. Enfraquecida politicamente, após muita negociação nos bastidores, a CBF estava, a princípio, pronta para incluir a Liga no calendário oficial de competições de 2016 e oficializar o movimento. Mas uma intervenção da FERJ fez com que a entidade recuasse e passasse a exigir a aprovação em Assembleia Geral. Foi o suficiente para o então diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil, perder a compostura em reunião com o secretário-geral da CBF, [[Walter Feldman]], e outros dirigentes da entidade.
 
O diálogo se encerrou, e a Liga passou a ser tocada de forma totalmente independente. Chegou a haver tentativa de retomada das conversas entre o presidente da Liga (e do [[Cruzeiro Esporte Clube|Cruzeiro]]), [[Gilvan de Pinho Tavares| Gilvan Tavares]], e Del Nero, mas não vingou. Nem todos os dirigentes na Liga concordaram com a atitude de Kalil, que passou a balançar, mas foi inicialmente mantido. Mas o clima no grupo já não era o mesmo. Azedou de vez quando, em novembro, em uma reunião no [[Fluminense Football Club|Fluminense]], [[Mario Celso Petraglia]], representante do [[Clube Atlético Paranaense|Atlético-PR]] e aliado de Kalil, foi eleito copresidente, praticamente tirando [[Gilvan de Pinho Tavares|Gilvan Tavares]] de cena.