Parede de escudos: diferenças entre revisões

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== História ==
=== Antiguidade ===
Essa tática era utilizada por muitos exércitos, incluindo [[Sparabara Persa]], os [[hoplitas]] gregos nas formações em [[falange]], a falange macedônia e pelas legiões romanas. A parede de escudo começou a ser utilizada na [[Grécia Antiga]] durante o fim do século VIII ou VII AC. Os soldados nessas formações de parede de escudos eram chamados hoplitas, assim nomeados por seus armamento pesado. Os escudos mediam 90cm de diâmetro e eram feitos em madeira, recobertos por metal. Em vez de lutarem batalhas individuais em grandes escaramuças, os hoplitas lutavam como unidades coesas nessas apertadas formações com seus escudos empurrando os homens à frente (usando o peso dos números). O lado esquerdo do escudo era utilizado para cobrir o lado desprotegido do próximo hoplita. Os combatentes mais inexperientes ou ruins, eram postos na frente e no centro da formação para propiciar-lhes segurança física e psicológica.
 
As legiões romanas usavam um tipo de parede de escudo chamado de formação testudo onde a primeira fila formava uma densa parede vertical e as outras linhas mantinham o escudo sobre a cabeça, assim formando uma formação como o casco de uma tartaruga, impenetrável a armas de longo alcance. O homem do lado direito tinha um importante papel, ele cobria o lado direito do guerreiro próximo a ele com seu escudo. Isto era feito de maneira que os escudos encostavam-se uns nos outros e assim formassem uma solida linha de batalha. A segunda linha tinha como função matar ou ferir os homens da primeira linha da parede inimiga, e então tentar rompê-la. As demais linhas eram usadas como peso para o “jogo de empurra” que acontecia sempre que as paredes tentavam romper-se uma a outra. Quando a parede era quebrada, a batalha entrava em combate singular de maneira que o lado da parede colapsada tinha sérias desvantagens.