Cidade inteligente: diferenças entre revisões

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A classificação das cidades com relação ao nível de tecnologia adotada <ref>{{Citar periódico|ultimo=Leem|primeiro=Choon Seong|ultimo2=Kim|primeiro2=Byoung Gun|data=2013-10-01|titulo=Taxonomy of ubiquitous computing service for city development|jornal=Personal and Ubiquitous Computing|volume=17|numero=7|paginas=1475–1483|issn=1617-4909|doi=10.1007/s00779-012-0583-5|url=https://link.springer.com/article/10.1007/s00779-012-0583-5|idioma=en}}</ref> recebe quatro nomenclaturas. Tais nomenclaturas levam em consideração tanto o nível de tecnologia adotada quanto a abrangência da mesma na cidade. A seguir as quatro nomenclaturas são detalhadas.
 
A primeira classificação é Digital City (<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/63789695|título=Digital cities : technologies, experiences, and future perspectives|ultimo=Toru.|primeiro=Ishida,|ultimo2=1969-|primeiro2=Isbister, Katherine,|ultimo3=(1999)|primeiro3=Kyoto Meeting on Digital Cities|data=2000|editora=Springer|isbn=9783540464228|oclc=63789695}}</ref>; <ref>{{Citar periódico|ultimo=Lee|primeiro=Jung Hoon|ultimo2=Hancock|primeiro2=Marguerite Gong|ultimo3=Hu|primeiro3=Mei-Chih|data=2014-11-01|titulo=Towards an effective framework for building smart cities: Lessons from Seoul and San Francisco|jornal=Technological Forecasting and Social Change|volume=89|paginas=80–99|doi=10.1016/j.techfore.2013.08.033|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0040162513002187}}</ref>; <ref>{{Citar periódico|ultimo=Yovanof|primeiro=Gregory S.|ultimo2=Hazapis|primeiro2=George N.|data=2009-05-01|titulo=An Architectural Framework and Enabling Wireless Technologies for Digital Cities &amp; Intelligent Urban Environments|jornal=Wireless Personal Communications|volume=49|numero=3|paginas=445–463|issn=0929-6212|doi=10.1007/s11277-009-9693-4|url=https://link.springer.com/article/10.1007/s11277-009-9693-4|idioma=en}}</ref>) (ou ainda digital community, information city ou e-city), refere-se a uma comunidade conectada que combina infraestrutura de comunicações de banda larga, uma infraestrutura flexível de computação orientada a serviços com base em padrões abertos e serviços inovadores que atendam às necessidades dos governos e seus funcionários, cidadãos e empresas. O uso de padrões abertos é considerado como uma questão importante
 
para interoperabilidade (<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Petrolo|primeiro=Riccardo|ultimo2=Loscrí|primeiro2=Valeria|ultimo3=Mitton|primeiro3=Nathalie|data=2014|titulo=Towards a Smart City Based on Cloud of Things|jornal=Proceedings of the 2014 ACM International Workshop on Wireless and Mobile Technologies for Smart Cities|paginas=61–66|editora=ACM|local=New York, NY, USA|doi=10.1145/2633661.2633667|url=http://doi.acm.org/10.1145/2633661.2633667}}</ref>) entre os diversos sistemas de informação e computação, uma vez que os dados de uma pessoa ou serviço podem ser utilizados
 
em áreas diversas, sem a necessidade de novas informações no sistema.
 
A segunda classificação é Intelligent City (<ref name=":1" />), nesta, as cidades são definidas como territórios que trazem sistemas de inovação e ICTs dentro da mesma localidade, que
 
combina a criatividade de indivíduos talentosos que compõem a população da cidade, instituições que melhoram a aprendizagem e espaços de inovação, geralmente virtuais, que facilitam a gestão do conhecimento. A combinação de criatividade das pessoas envolve a estratégia de inteligência coletiva, onde as tendências são identificadas e padronizadas, utilizando as experiências das pessoas de forma a colaborar coletivamente.
 
A terceira classificação é Smart City ou Cidade Inteligente (<ref>{{Citar periódico|ultimo=Hollands|primeiro=Robert G.|data=2008-12-01|titulo=Will the real smart city please stand up?|jornal=City|volume=12|numero=3|paginas=303–320|issn=1360-4813|doi=10.1080/13604810802479126|url=http://dx.doi.org/10.1080/13604810802479126}}</ref>; <ref name=":0" />; <ref>{{citar web|url=https://www.forrester.com/report/Helping+CIOs+Understand+Smart+City+Initiatives/-/E-RES55590|titulo=Helping CIOs Understand "Smart City" Initiatives|data=February 11, 2010|acessodata=June 19, 2017|publicado=Forrester|ultimo=Washburn, Sindhu, Balaouras, Dines, Hayes, Nelson|primeiro=Doug, Usman Stephanie, Rachel , Nick, Lauren}}</ref>), neste paradigma o uso de ICTs visa tornar os componentes de infraestrutura e serviços essenciais de uma cidade mais inteligente, interligado e eficiente. Este conceito já foi implementado em algumas cidades (<ref>{{Citar periódico|ultimo=Anthopoulos|primeiro=L.|ultimo2=Fitsilis|primeiro2=P.|data=July 2010|titulo=From Digital to Ubiquitous Cities: Defining a Common Architecture for Urban Development|jornal=2010 Sixth International Conference on Intelligent Environments|paginas=301–306|doi=10.1109/ie.2010.61|url=http://ieeexplore.ieee.org/document/5673950/}}</ref>), tais como Brisbane, Malta, Dubai e Kochi. Um dos principais objetivos destas cidades é melhorar a qualidade de vida das pessoas, de acordo com diferentes pontos de vista, como por exemplo, o nível de acesso às informações, consulta aos recursos relevantes disponíveis, bem como o estado atual de tais recursos.
 
A quarta classificação é Ubiquitous City (<ref>{{Citar periódico|ultimo=Jang|primeiro=Myungjun|ultimo2=Suh|primeiro2=Soon-Tak|data=2010-03-23|titulo=U-City: New Trends of Urban Planning in Korea Based on Pervasive and Ubiquitous Geotechnology and Geoinformation|jornal=Computational Science and Its Applications – ICCSA 2010|paginas=262–270|editora=Springer, Berlin, Heidelberg|doi=10.1007/978-3-642-12156-2_20|url=https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-642-12156-2_20|idioma=en}}</ref>), neste cenário a cidade está totalmente equipada com redes através das quais as autoridades da cidade podem
 
monitorar o que está acontecendo na cidade, como por exemplo o monitoramento do trânsito, a prevenção da criminalidade e prevenção de incêndio. O usuário pode acessar qualquer serviço da rede independentemente do lugar que se encontre, embora a sua posição seja relevante. Além de sistemas distintos compartilharem as mesmas informações, o número de dispositivos é significativamente maior do que nas outras classificações. Esta classificação provoca opiniões distintas entre especialistas e usuários, com relação a seu uso. Alguns são completamente a favor, outros defendem a ideia que estes sistemas invadem a privacidade dos usuários além de tornarem vulneráveis sistemas relativamente restritos.