As folhas de mandioca, de preferência as mais novas, são [[pilão|piladas]] juntamente com [[alho]] e [[piri-piri]] até fazer um creme que põe a cozer (sem água); quando o creme estiver quase seco, junta-se [[tomate]] e [[cebola]] cortados em pedaços e o marisco e deixa-se ferver até misturar bem os sabores. Finalmente, acrescenta-se o leite de coco e de amendoim e deixa-se levantar fervura, mexendo sempre; depois, deixa-se apurar em lume brando. <ref name=Matope/>
Este é um tipo de cozinhado que se pode encontrar praticamente em toda a [[África subsariana]], utilizando vegetaistambém indígenas,ingredientes de outros lugares de fora da África como o [[quiabo]] ou a [[Momordica balsamina|cacana]], ou as folhas de alimentos importados de outras culturas; assim como a mandioca foi importada do [[Brasil]], a [[abóbora]] veio do [[Caribe]] (as folhas e respetivo guisado chamam-se “mbowa” no sul de Moçambique), a [[couve]] para fazer “macoufe” veio da [[Europa]]. Da mesma forma, o [[inhame]] (ou uma das espécies que têm esse nome) que era a “batata” africana, foi substituída ou acompanhada pelas [[batata]]s, originárias dos [[Andes]], do milho mexicano e do arroz chinês. <ref> [http://www.slowfoodbrasil.com/textos/alimentacao-e-cultura/307-colonizacao-e-independencia-em-mocambique-habitos-alimentares-em-mudanca Sitoe, Tomás Adriano (2009) “Colonização e independência em Moçambique: hábitos alimentares em mudança” no site SlowFoodBrasil]</ref>
