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Descendem dos chamados ''[[barões do café]]'' - os grandes cafeicultores proprietários de imensas fazendas -, e também dos paulistas detentores dos [[título nobiliárquico|títulos nobiliárquicos]] da [[nobreza do Império do Brasil]], de [[barão]] (baronesa), [[visconde]] (viscondessa), [[conde]] (condessa), [[marquês]] (marquesa), e outros, e o eram por terem sido outorgados por [[decreto real|decreto imperial]] (durante o [[Império do Brasil]] (1822-1889). Títulos por outorga papal foram conferidos aos que fizeram considerável doação monetária à [[Igreja Católica]] ou destinaram fortunas em instituições de caridade, como D. [[Maria Angélica de Sousa Queirós|Maria Angélica de Sousa Queirós Aguiar de Barros]], uma paulista quatrocentona, que foi agraciada com o título de baronesa, pela [[Santa Sé]], por seu trabalho de benemerência junto à Associação das Damas de Caridade de São Vicente de Paulo.<ref>{{Citar periódico|titulo=Associação Das Damas de Caridade de São Vicente de Paulo|jornal=Arquidiocese de São Paulo|url=http://www.arquisp.org.br/coordenacao-pastoral-dos-movimentos-e-novas-comunidades/associacao-das-damas-de-caridade-de-sao-vicente-de-paulo|idioma=en}}</ref><ref>{{Citar periódico|data=2016-07-15|titulo=Avenida Angélica. Definição, fotos e vídeos|jornal=Conhecimento Geral|url=https://www.conhecimentogeral.inf.br/avenida_angelica/}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.jfsp.jus.br/20101130-memorialbaronesa/|titulo=Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo|acessodata=2017-03-15|obra=www.jfsp.jus.br}}</ref>
 
Muitos, também, por muito tempo dominaram o sistema [[banco|bancário]] do estado de São Paulo e do Brasil. Por sua vez, as famílias tradicionais paulistas tiveram seu apogeu político nacional durante a [[República Velha]] (1889-1930), com a [[política do Café com Leite]] (São Paulo/Minas Gerais (1898-1930), período em que se alternaram políticos do [[Partido Republicano Paulista]] e do [[Partido Republicano Mineiro]] na [[presidência do Brasil|Presidência da República]]. No entanto, muitos quatrocentões se posicionam e se posicionavam a favor da [[monarquia constitucional]] vigente durante o Império do Brasil (1822-1889), tendo algumas famílias quatrocentonas, quando do [[Lei do Banimento (Brasil)|exílio da família imperial]], enviado muitas cartas à [[Sua Majestade Imperial]] o senhor [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]], [[imperador do Brasil]], e a demais membros da [[família imperial brasileira]]. Também, o atual [[chefe da Casa Imperial do Brasil]] (imperador do Brasil ''[[de jure]]''), príncipe Dom [[Luís Gastão de Orléans e Bragança]], residente na cidade de São Paulo, têm ligações de amizade com algumas famílias quatrocentonas, tais como os Nogueira da Gama, sendo o [[professor universitário|professor]] e [[jurista]] [[Alcebíades Delamare Nogueira da Gama]] seu [[padrinho]] de [[crisma]]. Para além disso, Dom Luís tem [[cunhada]]s quatrocentonas, como a ex-[[consorte]] do príncipe D. [[Eudes Maria Rainier de Orléans e Bragança]], Ana Maria Barbará (nascida Ana Maria de Moraes Barros), filha de Luís de Moraes Barros e D. Maria do Carmo de Cerqueira César Moraes Barros; e a consorte do príncipe Dom [[Pedro de Alcântara Henrique de Orléans e Bragança]], princesa Fátima de Orléans e Bragança (nascida Maria de Fátima de Andrada Baptista de Oliveira de Lacerda Rocha), filha de Orlando de Lacerda Rocha e D. Sílvia Maria de Andrada Baptista de Oliveira. Os príncipes que se desejam casar com quem não pertence a uma família dinástica ou principesca, precisam renunciar aos seus [[linha de sucessão ao trono brasileiro|direitos de sucessão ao trono brasileiro]].
[[Imagem:Brasão da cidade de São Paulo.svg|thumb|esquerda|180px|Brasão de armas da cidade de São Paulo, com referência aos bandeirantes e à riqueza produzida pelo café no século XIX e início do século XX.]]
Dentre os bandeirantes de que descendem, [[Antônio Raposo Tavares]] - dito ''o Velho'' -, [[Manuel de Campos Bicudo]], [[Bartolomeu Bueno da Silva]] - o Anhanguera -, [[Nicolau Barreto]], [[Francisco Pedroso Xavier]], [[Antônio Pedroso de Barros]], [[Valentim Pedroso de Barros]], [[Antônio Pedroso de Alvarenga]], [[Manuel Preto]], [[Matias Cardoso de Almeida]], [[Belchior Dias Carneiro]], [[Fernão de Camargo]] - dito o Tigre ou o Jaguaretê -, [[Fernão Dias Pais Leme]], [[Jerônimo de Camargo]], [[Pascoal Moreira Cabral]], [[Bartolomeu Bueno de Siqueira]], [[Lourenço Castanho Taques]], [[Lourenço Castanho Taques, o Moço]] (filho do anterior), [[Antônio Rodrigues Arzão]], [[Brás Rodrigues de Arzão]], [[Mateus Nunes de Siqueira]], [[Sebastião Preto]], [[Estêvão Ribeiro Baião Parente]], [[Pedro Vaz de Barros]], [[Brás Esteves Leme]], [[Francisco Bueno]], [[Henrique da Cunha Gago]], [[Bartolomeu da Cunha Gago]], [[Antônio da Cunha Gago]], [[Mateus Luís Grou]], [[Gabriel de Lara]], [[Antônio Dias de Oliveira]], [[Roque Barreto]], [[Domingos Jorge Velho]], [[Manuel de borba gato|Manuel de Borba Gato]], [[João de Borba Gato]], [[Sebastião Pais de Barros]], [[Bartolomeu Pais de Abreu]], [[Domingos Fernandes]], [[Baltasar Fernandes]], [[Francisco Dias Velho]], [[Manuel Lourenço de Andrade]], [[Salvador Fernandes Furtado]], [[José Ortiz de Camargo]], [http://www.arvore.net.br/Paulistana/Godoys_1.htm Baltazar de Godoy], entre outros.