Darwinofobia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ricardo L1ma (discussão | contribs)
Ricardo L1ma (discussão | contribs)
Aparição na literatura
Linha 1:
{{apagar4|27 de dezembro}}
'''Darwinofobia''' ou '''Darwinfobia'''<ref>{{Citar periódico|ultimo=Olson|primeiro=Everett C.|data=1968|editor-sobrenome=Davitaschvili|editor-nome=L.|titulo=Dialectics in Evolutionary Studies|url=http://www.jstor.org/stable/2406542|jornal=Evolution|volume=22|numero=2|paginas=426–436|doi=10.2307/2406542}}</ref> (do inglês: '''''Darwinophobia''''') é uma aversão ao naturalista [[Charles Darwin]] ou ao [[Darwinismo]] <ref name=":0">CLARK, Ronald W. The Survival of Charles Darwin: A Biogrpahy of a Man and an Idea. Avon Books. New York. 1986. ISBN-10:0380699915</ref>. O termo aparece pela primeira vez num esboço reproduzido na edição de Nora Barlow (1958) da Autobiografia de Charles Darwin: em uma carta a Darwin surgiu a expressão "''Darwinophobia''" como uma doença<ref name=":1">KEYNES, W. Milo; HARRISON, ‎G.A. Evolutionary Studies: A Centenary Celebration of the Life of Julian Huxley. Palgrave Macmillan. London. 1989. ISBN-10:1349099600</ref> e desde então, diversas obras literárias fizeram referência ao termo<ref name=":0" /><ref name=":1" /><ref>KELLY, Andrew; et. al. ‎Darwin: For the Love of Science. 5° Eedition. Bristol Cultural Development Partnership. Bristol. 2009. ISBN-10:0955074223</ref><ref name=":2">STOPPA, Francesco.; VERALDI, ‎Roberto. Darwin tra scienza. Edizioni Universitarie Romane. Roma. 2010. ISBN:9788860221568</ref><ref>DYSON, George B. Darwin Among The Machines: The Evolution Of Global Intelligence. 2 edition. Basic Books. New York. 2012. ISBN-10:0465046975</ref><ref>BARRETT, Paul H. The Works of Charles Darwin: Vol 29: Erasmus Darwin (1879) / The Autobiography of Charles Darwin. Routledge. Abingdon. 2016. ISBN-10:1851964096</ref>.
 
Em realidade, o ''darwinofóbico'' tem um claro sentimento de repugnância em relação aos conceitos relacionados às ideias de transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin. Durante a história, movimentos darwinofóbicos tentaram proibir o ensino da [[evolução]]<ref name=":1" /> nas escolas e nas universidades através de ações judiciais.
 
== Aparições na Literatura ==
* A primeira aparição ocorre na [https://mathcs.clarku.edu/huxley/letters/80.html ''Carta de T. H. Huxley''] de 03 de Fevereiro de 1880 para Darwin<ref name=":1" />, fazendo menção as criticas de Butler ao naturalista. Huxley aborda<ref>{{Citar web|url=https://mathcs.clarku.edu/huxley/letters/80.html|titulo=T. H. Huxley: Letters and Diary 1880|acessodata=2017-12-20|obra=mathcs.clarku.edu}}</ref>:
# No livro ''[https://books.google.com.br/books?id=I3v98XLVWzAC&pg=PA111&dq=darwinfobia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwi7387N8JjYAhXLl5AKHeRFANQQ6AEIKjAA#v=onepage&q=darwinfobia&f=false Darwin tra scienza]'' de Francesco Stoppa e Roberto Veraldi, o termo é apresentado em referência a rejeição dos [[Ciências sociais|cientistas sociais]] as ideias de Darwin <ref name=":2" />:
<blockquote>"Meu caro Darwin, li a carta de Butler e a carta de litchfield, ontem à noite, dormi sobre eles [...] Estou espantado com o Butler, que pensei ser um cavalheiro, embora o seu último livro me tenha apresentado para ser extremamente tolo. O mivart mordeu-o e deu-lhe ''darwinofobia''? É uma doença horrível e eu mataria qualquer um".</blockquote>
#* No livro ''[https://books.google.com.br/books?id=I3v98XLVWzAC&pg=PA111&dq=darwinfobia&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwi7387N8JjYAhXLl5AKHeRFANQQ6AEIKjAA#v=onepage&q=darwinfobia&f=false Darwin tra scienza]'' de Francesco Stoppa e Roberto Veraldi, o termo é apresentado em referência a rejeição dos [[Ciências sociais|cientistas sociais]] as ideias de Darwin <ref name=":2" />:
<blockquote>"Entre os motivos que são usados para explicar a ''darwinfobia'' dos cientistas sociais, eu acho que é fundamental a preocupação mais ou menos nobre com a naturalização dos fenômenos sociais, com o efeito de ocultar responsabilidades sociais e declarar inelimináveis - em nome de uma naturalidade presumida - feridas sociais sedimentadas, e definitivamente até não mesmo o infame "presunção de homo sapiens", que se sente superior à natureza, que não quer ser confundido com os outros animais, e muito menos ter parentes entre macacos" (p.111).</blockquote>