Homem de Piltdown: diferenças entre revisões
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== Incompatibilidade com a Teoria Evolutiva ==
# O cientista [[Arthur Keith]] atacou a descoberta. Keith apontou que os [[Molar|dentes molares]] humanos são o resultado de movimentos laterais ao mastigar. O canino do maxilar do fóssil de Piltdown impedia o movimento lateral. Não dava para explicar o desgaste dos dentes molares caso os [[dentes caninos]] tivessem sido mais altos do que estes.<ref>Walsh, John E. (1996). '''''Unraveling Piltdown: The Science Fraud of the Century and its Solution'''''. Random House. <nowiki>ISBN 0-679-44444-0</nowiki>.
</ref>
# A fraude do Homem de Piltdown afetou significativamente a pesquisa precoce sobre a [[evolução humana]]. Notavelmente, o fóssil colocava os cientistas em um beco sem saída, pois sustentava a crença errônea e rejeitada de que o [[cérebro humano]] teria se expandido em tamanho antes do maxilar se adaptar a novos tipos de alimentos.<ref>Washburn, S.L. (1953). '''''The Piltdown Hoax'''''. American Anthropologist. 55 (5): 759–62 – via Wiley Online Library.</ref>
# O fóssil tirava a ancestralidade humana da [[África]] que era proposta pelo biólogo [[Charles Darwin]] com base em homologias com primatas africanos e colocava no continente europeu. Mas as evidências apontavam para a África como berço dos primeiros [[primatas]] desprovidos de cauda como o [[orangotango]], o [[gorila]], o [[homem]] e o [[chimpanzé]].
# Outro fato que atormentava os cientistas era que Piltdown se tratava de um ''espécime híbrido'' formado com partes de ossos modernos e não com estruturas mais primitivas, como era o proposto pela teoria evolucionista<ref name=":2" />.
== Execução da fraude ==
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