Crimes de guerra da Itália: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Fiz ligações internas, adicionei novas informações, referências, quatro portais e quatro imagens.
Linha 1:
[[Imagem:Italian soldiers shooting Slovenian hostages.jpg|thumb|320px|direita|Soldados italianos [[Fuzilamento|fuzilando]] prisioneiros eslovenos (aldeia de Dana em [[Loška Dolina]], na [[Eslovênia]], em 1942).]]
'''Crimes de guerra da Itália '''têm sido associados principalmente com a [[Itália fascista|Itália Fascista]] na [[Pacificação da Líbia]], a [[Segunda Guerra Ítalo-Etíope]] e [[Segunda Guerra Mundial]].
 
'''Crimes de guerra da Itália ''' têm sido associados principalmente com a [[Itália fascista|Itália Fascista]] na [[Pacificação da Líbia]], a [[Segunda Guerra Ítalo-Etíope]] e [[Segunda Guerra Mundial]].
 
== Guerra Ítalo-Turca ==
 
Em 1911, a Itália [[Guerra ítalo-turca|entrou em guerra]] com o [[Império Otomano]] e invadiu a [[Líbia otomana|Tripolitânia Otomana]]. Um dos mais notórios incidentes durante este conflito foi o Massacre de Trípoli em outubro, em que muitos habitantes civis do Oásis de Mechiya foram mortos durante um período de três dias, como retribuição pela execução e mutilação de cativos italianos em uma emboscada nas proximidades de Sciara Sciat. Em 1912, cerca de 10.000 tropas turcas e árabes foram presas em campos de concentração na Líbia, todas as tropas turcas foram executadas.
{{Principal|Guerra Ítalo-Turca}}
 
Em 1911, a Itáliao [[GuerraReino da Itália]] ítalo-turca|entrou em guerra]] com o [[Império Otomano]] e invadiu a [[Líbia otomana|Tripolitânia Otomana]]. Um dos mais notórios incidentes durante este conflito foi o Massacre de Trípoli em outubro, em que muitos habitantes civis do [[Oásis]] de Mechiya foram mortos durante um período de três dias, como retribuição pela execução e mutilação de cativos italianos em uma emboscada nas proximidades de Sciara Sciat. Em 1912, cerca de 10.000 tropas turcas e árabes foram presas em campos de concentração na [[Líbia]], todas as tropas turcas foram executadas.
 
== Pacificação da Líbia ==
 
Em 1923, Mussolini, iniciou uma [[Pacificação da Líbia|campanha]] para consolidar o controle sobre o território italiano da Líbia e as forças italianas começaram a ocupar grandes áreas da Líbia para permitir o rápido estabelecimento por colonizadores italianos. Eles foram recebidos com resistência pelos [[Senussi]] , que eram liderados por [[Omar Al-Mukhtar|Omar Mukhtar]]. Civis suspeitos de colaboração com o Senussi foram executados. Refugiados do conflito foram objeto de bombardeio e foram metralhados por aeronaves italianas. Em 1930, no norte da [[Cirenaica]], 20.000 [[Beduínos]] foram realocados e sua terra foi dada aos colonos italianos. Os Beduínos eram forçados em marcha através do deserto em campos de concentração. A fome e outras más condições nos campos eram predominantes, e os confinados foram utilizados para [[Trabalho escravo contemporâneo|trabalho forçado]], o que acabou levando à morte de cerca de 4.000 internados até o tempo em que eles foram fechads em setembro de 1933.<ref name="Duggan, 496-497">{{Cite book|first=Christopher|last=Duggan|title=The Force of Destiny: A History of Italy Since 1796|location=New York|publisher=Houghton Mifflin|year=2007|isbn=|ref=harv|pages=496–497}}</ref> Mais de 80.000 habitantes da Cirenaica morreram durante o processo de Pacificação.<ref>{{Cite book|url=https://books.google.com/books?id=cGHGPgj1_tIC&pg=PA309|title=The Dark Side of Democracy: Explaining Ethnic Cleansing|last=Mann|first=Michael|date=2006|publisher=Cambridge University Press|year=|isbn=9780521538541|location=|pages=309|language=}}</ref><ref>{{Cite book|url=https://books.google.com/books?id=gSg0lQkyJoIC&pg=PA146|title=Making of Modern Libya, The: State Formation, Colonization, and Resistance, Second Edition|last=Ahmida|first=Ali Abdullatif|date=23 March 2011|publisher=SUNY Press|year=|isbn=9781438428932|location=|pages=146|language=en}}</ref>
{{Principal|Pacificação da Líbia}}
 
[[Imagem:Omar Mukhtar 5.jpg|thumb|170px|direita|Enforcamento de [[Omar Al-Mukhtar|Omar Mukhtar]] (16 de Setembro de 1931).]]
 
Em 1923, [[Benito Mussolini]], iniciou uma [[Pacificação da Líbia|campanha]] para consolidar o controle sobre o território italiano da Líbia e as forças italianas começaram a ocupar grandes áreas da Líbia para permitir o rápido estabelecimento por [[Colonização|colonizadores]] italianos. Eles foram recebidos com resistência pelos [[Senussi]] , que eram liderados por [[Omar Al-Mukhtar|Omar Mukhtar]]. Civis suspeitos de colaboração com o Senussi foram executados. Refugiados do conflito foram objeto de bombardeio e foram metralhados por aeronaves italianas. Em 1930, no norte da [[Cirenaica]], 20.000 [[Beduínos]] foram realocados e sua terra foi dada aos colonos italianos. Os Beduínos eram forçados em marcha através do deserto em campos de concentração. A fome e outras más condições nos campos eram predominantes, e os confinados foram utilizados para [[Trabalho escravo contemporâneo|trabalho forçado]], o que acabou levando à morte de cerca de 4.000 internados até o tempo em que eles foram fechadsfechados em setembro de 1933.<ref name="Duggan, 496-497">{{Cite book|first=Christopher|last=Duggan|title=The Force of Destiny: A History of Italy Since 1796|location=New York|publisher=Houghton Mifflin|year=2007|isbn=|ref=harv|pages=496–497}}</ref> Mais de 80.000 habitantes da Cirenaica morreram durante o processo de Pacificação.<ref>{{Cite book|url=https://books.google.com/books?id=cGHGPgj1_tIC&pg=PA309|title=The Dark Side of Democracy: Explaining Ethnic Cleansing|last=Mann|first=Michael|date=2006|publisher=Cambridge University Press|year=|isbn=9780521538541|location=|pages=309|language=}}</ref><ref>{{Cite book|url=https://books.google.com/books?id=gSg0lQkyJoIC&pg=PA146|title=Making of Modern Libya, The: State Formation, Colonization, and Resistance, Second Edition|last=Ahmida|first=Ali Abdullatif|date=23 March 2011|publisher=SUNY Press|year=|isbn=9781438428932|location=|pages=146|language=en}}</ref>
 
== Segundo Guerra Ítalo-Etíope ==
Durante o [[Segunda Guerra Ítalo-Etíope|Segundo Guerra Ítalo-Etíope]], violações italianas das [[Leis da guerra|leis de guerra]] foram documentados e relatados.<ref name="pedaliu">[//en.wikipedia.org/wiki/Effie_G._H._Pedaliu Effie G. H. Pedaliu] (2004) Britain and the 'Hand-over' of Italian War Criminals to Yugoslavia, 1945–48. ''Journal of Contemporary History''. Vol. 39, No. 4, Special Issue: Collective Memory, pp. 503–529 {{jstor|4141408}}</ref> Estes incluem a utilização de [[Guerra química|armas químicas]] , tais como o [[gás mostarda]], o uso de campos de concentração em contra-insurgência, e ataques a instalações da [[Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho|Cruz Vermelha]]. De acordo com o governo da Etiópia, 382,800 mortes de civis foram diretamente atribuíveis à invasão italiana. 17,800 mulheres e crianças mortas por bombardeios, 30.000 pessoas foram mortas no massacre de fevereiro de 1937, 35.000 pessoas morreram em campos de concentração, e cerca de 300.000 pessoas morreram de privações devido à destruição de suas aldeias e fazendas. O governo Etíope também afirmou que os Italianos destruíram 2.000 igrejas e 525,000 casas, enquanto confiscaram ou abateram perto de 6 milhões de bovinos, 7 milhões de ovelhas e cabras, e 1,7 milhões de cavalos, mulas e camelos.<ref>Barker, A. J. (1968). The Civilising Mission: The Italo-Ethiopian War 1935–6. London: Cassell. {{ISBN|978-0-304-93201-6}}. Pages 292-293.</ref>
 
{{Principal|Segunda Guerra Ítalo-Etíope}}
Durante a ocupação italiana de 1936-1941, atrocidades também ocorreram, em fevereiro de 1937 nos massacres de Yekatit 12 cerca de 30.000 etíopes podem ter sido mortos e muitos mais presos como uma represália à tentativa de assassinato do Vice-rei [[Rodolfo Graziani]]. Milhares de Etíopes também morreram em campos de concentração , tais como Danane e Nocra.
 
Durante oa [[Segunda Guerra Ítalo-Etíope|Segundo Guerra Ítalo-Etíope]], violações italianas das [[Leis da guerra|leis de guerra]] foram documentadosdocumentadas e relatados.<ref name="pedaliu">[//en.wikipedia.org/wiki/Effie_G._H._Pedaliu Effie G. H. Pedaliu] (2004) Britain and the 'Hand-over' of Italian War Criminals to Yugoslavia, 1945–48. ''Journal of Contemporary History''. Vol. 39, No. 4, Special Issue: Collective Memory, pp. 503–529 {{jstor|4141408}}</ref> Estes incluem a utilização de [[Guerra química|armas químicas]] , tais como o [[gás mostarda]], o uso de campos de concentração em contra-insurgência, e ataques a instalações da [[Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho|Cruz Vermelha]]. De acordo com o governo da Etiópia, 382,800 mortes de civis foram diretamente atribuíveis à invasão italiana. 17,800 mulheres e crianças mortas por bombardeios, 30.000 pessoas foram mortas no massacre de fevereiro de 1937, 35.000 pessoas morreram em campos de concentração, e cerca de 300.000 pessoas morreram de privações devido à destruição de suas aldeias e fazendas. O governo Etíope também afirmou que os Italianos destruíram 2.000 igrejas e 525,000 casas, enquanto confiscaram ou abateram perto de 6 milhões de bovinos, 7 milhões de ovelhas e cabras, e 1,7 milhões de cavalos, mulas e camelos.<ref>Barker, A. J. (1968). The Civilising Mission: The Italo-Ethiopian War 1935–6. London: Cassell. {{ISBN|978-0-304-93201-6}}. Pages 292-293.</ref>
 
Durante a ocupação italiana de 1936-1941, atrocidades também ocorreram, em fevereiro de 1937 nos massacres de Yekatit 12 cerca de 30.000 etíopes podem ter sido mortos e muitos mais presos como uma represália à tentativa de assassinato do Vice-rei [[Rodolfo Graziani]]. Milhares de Etíopes também morreram em campos de concentração , tais como Danane e Nocra.
 
== Guerra Civil Espanhola ==
 
Cerca de 75.000 soldados italianos do [[Corpo Truppe Volontarie]] lutaram ao lado dos Nacionalistas[[Espanha Nacionalista]] durante a [[Guerra Civil Espanhola|Guerra Civil espanhola]], assim como cerca de 7.000 homens da [[Aviazione Legionaria]]. Enquanto eles também bombardearam alvos militares válidos, tais como a infra-estrutura ferroviária de Xativa[[Xàtiva]], a [[Regia Aeronautica Italiana|força aérea italiana]] participou em muitos bombardeios de alvos civis para fins de "''enfraquecer o moral dos Vermelhos''". Um dos mais notáveis bombardeios foi o [[Bombardeio de Barcelona]], em que cerca de 1.300 civis foram mortos, com milhares de feridos ou perdendo suas casas.<ref>1931-2017., Thomas, Hugh, (2003). The Spanish Civil War (4th ed.). London: Penguin. {{ISBN|9780141011615}}. OCLC 53806663.</ref> Outras cidades submetidas ao terror do bombardeio pelos Italianos incluíram [[Bombardeio de Durango|Durango]], [[Bombardeio de Alicante|Alicante]], [[Bombardeio de Granollers|Granollers]], e [[Bombardeio de Guernica|Guernica]].
 
== Segunda Guerra mundial ==
Os governos [[Reino Unido|britânico]] e americano, com medo do [[Partido Comunista italiano]] no pós-guerra, efetivamente prejudicara, a busca por justiça, por tolerar os esforços feitos pela autoridades superiores italianas em impedir qualquer um dos supostos criminosos de guerra de serem extraditados e levados a tribunal.<ref name="RoryCarroll_2001">[https://www.webcitation.org/6ByCWna6u?url=http://www.guardian.co.uk/education/2001/jun/25/artsandhumanities.highereducation Italy's bloody secret] (Archived by [//en.wikipedia.org/wiki/WebCite WebCite]®), written by [//en.wikipedia.org/wiki/Rory_Carroll Rory Carroll], Education, [//en.wikipedia.org/wiki/The_Guardian The Guardian], June 2001</ref><ref name="Pedaliu_JContHistory">[//en.wikipedia.org/wiki/Effie_Pedaliu Effie Pedaliu] (2004) Britain and the 'Hand-over' of Italian War Criminals to Yugoslavia, 1945–48. Journal of Contemporary History. Vol. 39, No. 4, Special Issue: Collective Memory, pp. 503–529 {{jstor|4141408}}</ref> Fillipo Focardi, um historiador do ''Instituto Alemão Histórico'', em Roma, descobriu documentos arquivos mostrando como funcionários italianos foram orientados a evitar as extradições. Uma típica instrução foi emitido pelo primeiro-ministro italiano, Alcide De Gasperi: "Tente ganhar tempo, evite responder a solicitações." A negação dos crimes de guerra italianos foi fomentada pelo estado italiano, acadêmicos e os meios de comunicação, re-inventando a Itália como apenas uma vítima do Nazismo Alemão e dos Massacres Foibe no pós-guerra.
 
{{Mais informações|Frente do Mediterrâneo (Segunda Guerra Mundial)|Campanha da Itália}}
Um número de suspeitos, que se sabe estar na lista de criminosos de guerra italianos, os quais a [[República Socialista Federativa da Iugoslávia|Jugoslávia]], [[Grécia]] e [[Etiópia]] solicitaram a [[extradição]] no final da II Guerra Mundial, nunca viram nada parecido com o [[Julgamentos de Nuremberg|julgamento de Nuremberg]], porque, com o início da [[Guerra Fria]], o governo britânico viu em [[Pietro Badoglio]], que também estava na lista, uma garantia de uma itália [[Anticomunismo|anti-comunista]] no pós-guerra.
 
Os governos [[Reino Unido|britânico]] e americano, com medo do [[Partido Comunista italianoItaliano]] no [[pós-guerra]], efetivamente prejudicara, a busca por justiça, por tolerar os esforços feitos pela autoridades superiores italianas em impedir qualquer um dos supostos criminosos de guerra de serem extraditados e levados a tribunal.<ref name="RoryCarroll_2001">[https://www.webcitation.org/6ByCWna6u?url=http://www.guardian.co.uk/education/2001/jun/25/artsandhumanities.highereducation Italy's bloody secret] (Archived by [//en.wikipedia.org/wiki/WebCite WebCite]®), written by [//en.wikipedia.org/wiki/Rory_Carroll Rory Carroll], Education, [//en.wikipedia.org/wiki/The_Guardian The Guardian], June 2001</ref><ref name="Pedaliu_JContHistory">[//en.wikipedia.org/wiki/Effie_Pedaliu Effie Pedaliu] (2004) Britain and the 'Hand-over' of Italian War Criminals to Yugoslavia, 1945–48. Journal of Contemporary History. Vol. 39, No. 4, Special Issue: Collective Memory, pp. 503–529 {{jstor|4141408}}</ref> Fillipo Focardi, um historiador do ''Instituto Alemão Histórico'', em [[Roma]], descobriu documentos arquivos mostrando como funcionários italianos foram orientados a evitar as extradições. Uma típica instrução foi emitidoemitida pelo primeiro-ministro italiano, [[Alcide De Gasperi]]: "Tente ganhar tempo, evite responder a solicitações." A negação dos crimes de guerra italianos foi fomentada pelo estado italiano, acadêmicos e os meios de comunicação, re-inventando a Itália como apenas uma vítima do Nazismo Alemão e dos Massacres Foibe no pós-guerra.
:"''Tente ganhar tempo, evite responder a solicitações.''"
A negação dos crimes de guerra italianos foi fomentada pelo estado italiano, acadêmicos e os meios de comunicação, re-inventando a Itália como apenas uma vítima do [[Nazismo]] Alemão e do [[massacre das Foibe]] no pós-guerra.
 
Um número de suspeitos, que se sabe estar na lista de criminosos de guerra italianos, os quais a [[República Socialista Federativa da Iugoslávia|Jugoslávia]], [[Grécia]] e [[Etiópia]] solicitaram a [[extradição]] no final da II Guerra Mundial, nunca viram nada parecido com o [[Julgamentos de Nuremberg|julgamento de Nuremberg]], porque, com o início da [[Guerra Fria]], o governo britânico viu em [[Pietro Badoglio]], que também estava na lista, uma garantia de uma itáliaItália [[Anticomunismo|anti-comunista]] no pós-guerra.
 
=== Jugoslávia ===
Documentos encontrados nos arquivos britânicos pelo historiador britânico Effie Pedaliu e documentos encontrados em arquivos italianos pelo historiador italiano Davide Conti, apontou que a memória da existência de campos de concentração italianos e crimes de guerra italianos cometidos durante a [[Guerra Civil Espanhola|Guerra Civil espanhola]] tinha sido reprimida devido à Guerra Fria. A [[Província de Liubliana|Província de Ljubljana]], na [[Eslovénia]] viu a deportação de mais de 25.000 pessoas, o que equivalia a 7,5% do total de sua população. A operação, uma das mais drásticas na Europa, encheu-se de muitos campos de concentração italianos, tais como Rab, Gonars, Monigo, Renicci di Anghiari, e em outros lugares. Os sobreviventes receberam nenhuma compensação do estado italiano no pós-guerra. Mais de 3.500 internados morreram apenas em Rab, dando-lhe uma taxa de mortalidade de 18%.<ref>Cresciani, Gianfranco (2004) Clash of civilisations, Italian Historical Society Journal, Vol.12, No.2, p.7</ref>
 
{{Principal|Invasão da Iugoslávia|Frente Iugoslava|Partisans iugoslavos}}
No início de julho de 1942, tropas italianas operando opostas a Fiume, relataram ter baleado e assassinado 800 civis croatas e eslovenos e queimado 20 casas perto de Split, na costa da Dalmácia.<ref>[https://news.google.com/newspapers?nid=1913&dat=19420706&id=O_E0AAAAIBAJ&sjid=zWkFAAAAIBAJ&pg=3484,285569 Report Italians Execute 800 in Yugoslavia]</ref> Mais tarde naquele mês, a Força Aérea Italiana foi relatou ter praticamente destruído quatro aldeias iugoslavas e matado centenas de civis, em vingança por ataque de uma guerrilha local que resultou na morte de dois oficiais de alta patente. Na segunda semana de agosto de 1942, tropas italianas relataram ter queimado seis aldeias croatas e morto a tiros mais de 200 civis em retaliação a ataques de guerrilha. Em setembro de 1942, o Exército italiano supostamente teria destruído 100 aldeias na Eslovénia e matado 7.000 moradores em represália ataques de guerrilhas locais. R. J. Rummel estima que o número de civis diretamente morto pelos Italianos em suas partes ocupadas da Jugoslávia (presumivelmente, não contando as partes diretamente anexadas da Eslovénia, a costa da Dalmácia e Ístria) em no mínimo 5.000.
{{Mais informações|Reino da Iugoslávia}}
 
[[Imagem:Italians burning villages in Croatia.jpg|thumb|200px|direita|Soldados italianos queimando uma aldeia em [[Čabar]], na [[Croácia]] em 1941.]]
 
Documentos encontrados nos arquivos britânicos pelo historiador britânico Effie Pedaliu e documentos encontrados em arquivos italianos pelo historiador italiano Davide Conti, apontouapontam que a memória da existência de campos de concentração italianos e crimes de guerra italianos cometidos durante a [[Guerra Civil Espanhola|Guerra Civil espanhola]] tinha sido reprimida devido à Guerra Fria. A [[Província de Liubliana|Província de Ljubljana]], na [[Eslovénia]] viu a deportação de mais de 25.000 pessoas, o que equivalia a 7,5% do total de sua população. A operação, uma das mais drásticas na [[Europa]], encheu-se de muitos campos de concentração italianos, tais como [[Rab (campo de concentração)|Rab]], [[Gonars (campo de concentração)|Gonars]], [[Campo de concentração de Monigo|Monigo]], [[Campo de concentração de Renicci|Renicci di Anghiari]], [[Risiera di San Sabba]] e em outros lugares. Os sobreviventes não receberam nenhuma compensação do estado italiano no pós-guerra. Mais de 3.500 internados morreram apenas em [[Rab (cidade)|Rab]], dando-lhe uma taxa de mortalidade de 18%.<ref>Cresciani, Gianfranco (2004) Clash of civilisations, Italian Historical Society Journal, Vol.12, No.2, p.7</ref>
 
No início de julho de 1942, tropas italianas operando opostas a [[Fiume]], relataram ter baleado e assassinado 800 civis croatas e eslovenos e queimado 20 casas perto de Split, na costa da Dalmácia.<ref>[https://news.google.com/newspapers?nid=1913&dat=19420706&id=O_E0AAAAIBAJ&sjid=zWkFAAAAIBAJ&pg=3484,285569 Report Italians Execute 800 in Yugoslavia]</ref> Mais tarde naquele mês, a [[Regia Aeronautica Italiana|Força Aérea Italiana foi]] relatou ter praticamente destruído quatro aldeias iugoslavas e matado centenas de civis, em vingança por ataque de uma [[guerrilha]] local que resultou na morte de dois oficiais de alta patente. Na segunda semana de agosto de 1942, tropas italianas relataram ter queimado seis aldeias croatas e morto a tiros mais de 200 civis em retaliação a ataques de guerrilha. Em setembro de 1942, o Exército italiano supostamente teria destruído 100 aldeias na [[Eslovénia]] e matado 7.000 moradores em represália ataques de guerrilhas locais. [[R. J. Rummel]] estima que o número de civis diretamente morto pelos Italianos em suas partes ocupadas da Jugoslávia (presumivelmente, não contando as partes diretamente anexadas da Eslovénia, a costa da [[Dalmácia]] e [[Ístria]]) em no mínimo 5.000.
<ref>Rudolph J. Rummel. "Statistics of Democide: Genocide and Mass Murder Since 1900." LIT Verlag, 1998. Page 168.</ref>
 
=== Grécia ===
Um fenômeno semelhante ocorreu na Grécia, nos anos imediatos do pós-guerra. A ocupação italiana da Grécia foi brutal, resultando em represálias, como o Massacre de Domenikon.<ref>P. Fonzi, “Liquidare e dimenticare il passato”: i rapporti italo – greci tra il 1943 e il 1948, in “Italia Contemporanea”, 266 (2012), pp. 7–42</ref> O governo grego afirmou que o forças de ocupação italianas destruíram cerca de 110.000 edifícios e através de várias causas infligido um dano econômico de 6 bilhões de dólares(taxas de câmbio de 1938)<ref>Constantine A. Doxiadis, "Destruction of Towns and Villages in Greece." Series of Publications of the Ministry of Reconstruction, no.11 (Athens: Ministry of Reconstruction, 1947), p.59. The 112 GRD/USD conversion can be worked out from p.63.</ref> durante a execução de 11.000 civis; em termos de percentual de participação direta e indireta de destruição, foram ações quase idênticas para os valores atribuídos para as forças de ocupação alemãs.<ref>Doxiadis, Sacrifices of Greece, Claims and Reparations, no.19, p.75-77</ref> Os Italianos também atuaram causando Fome na Grécia ao mesmo tempo que ocuparam a maioria do país, e junto com os Alemães foram responsáveis por dar início a uma política de ampla escala de pilhagem de tudo de valor na Grécia, incluindo alimentos para as forças de ocupação. Finalmente, a Fome Grega levou à morte de 300.000 grego civis.<ref>Baranowski, Shelley (2010). Nazi empire : German colonialism and imperialism from Bismarck to Hitler. Cambridge: Cambridge University Press. p. 273. {{ISBN|978-0-521-67408-9}}.</ref> o Papa Pio XII, em uma carta contemporânea, culpou diretamente o governo Fascista italiano pelas mortes, além dos Alemães: "As autoridades do Eixo na Grécia estão roubando a população faminta de toda a sua safra de milho, uvas, azeitonas e passas; até mesmo os vegetais, peixes, leite e manteiga estão sendo apreendidas... A Itália é a potência ocupante, e a Itália é responsável pela correta alimentação do povo grego... depois da guerra, a história do que foi feito na Grécia vai ser uma mancha permanente no bom nome da Itália, de qualquer forma, de uma Itália Fascista."<ref>Margherita, Marchione. "Pope Pius XII: Architect for Peace." Paulist Pr, May 2000. Page 280.</ref>
 
{{Principal|Guerra Greco-Italiana|Ocupação da Grécia pelas potências do Eixo}}
Depois que dois cineastas italianos foram presos na década de 1950 por representar a [[Guerra Greco-Italiana|invasão italiana da Grécia]] e a subsequente ocupação do país como uma "guerra suave", o público italiano e a mídia foram forçados a reprimir a sua memória coletiva. A repressão da memória levou ao revisionismo histórico<ref name="revisionism">Alessandra Kersevan 2008: (Editor) Foibe – Revisionismo di stato e amnesie della repubblica. Kappa Vu. Udine.</ref> na Itália, e em 2003, os meios de comunicação italianos publicaram a declaração de [[Silvio Berlusconi]] de que [[Benito Mussolini]] apenas "costumava enviar a pessoas em férias".<ref name="IHT">[http://www.iht.com/articles/2003/10/29/camp_ed3_.php ''Survivors of war camp lament Italy's amnesia''], 2003, [//en.wikipedia.org/wiki/International_Herald_Tribune International Herald Tribune]</ref><ref>Di Sante, Costantino (2005) [http://www.ombrecorte.it/more.asp?id=15 Italiani senza onore: I crimini in Jugoslavia e i processi negati (1941–1951)], Ombre Corte, Milano. ([https://www.webcitation.org/6BQse29u2?url=http://www.ombrecorte.it/more.asp?id%3D15 Archived by WebCite®])</ref>
{{Mais informações|Batalha da Grécia|Guerra Civil da Grécia}}
 
[[Ficheiro:DOMENIKO-1943.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Tropas italianas caminham entre os corpos de civis gregos executadas durante o Massacremassacre de Domenikon.]]
 
Um fenômeno semelhante ocorreu na [[Grécia]], nos anos imediatos do [[pós-guerra]]. A ocupação italiana da Grécia foi brutal, resultando em represálias, como o Massacre[[massacre de Domenikon]].<ref>P. Fonzi, “Liquidare e dimenticare il passato”: i rapporti italo – greci tra il 1943 e il 1948, in “Italia Contemporanea”, 266 (2012), pp. 7–42</ref> O governo grego afirmou que o forças de ocupação italianas destruíram cerca de 110.000 edifícios e através de várias causas infligido um dano econômico de 6 bilhões de dólares[[dólar]]es (taxas de câmbio de 1938)<ref>Constantine A. Doxiadis, "Destruction of Towns and Villages in Greece." Series of Publications of the Ministry of Reconstruction, no.11 (Athens: Ministry of Reconstruction, 1947), p.59. The 112 GRD/USD conversion can be worked out from p.63.</ref> durante a execução de 11.000 civis; em termos de percentual de participação direta e indireta de destruição, foram ações quase idênticas para os valores atribuídos para as [[Europa ocupada pela Alemanha Nazista|forças de ocupação alemãs]].<ref>Doxiadis, Sacrifices of Greece, Claims and Reparations, no.19, p.75-77</ref> Os Italianos também atuaram causando Fome na Grécia ao mesmo tempo que ocuparam a maioria do país, e junto com os Alemães foram responsáveis por dar início a uma política de ampla escala de pilhagem de tudo de valor na Grécia, incluindo alimentos para as forças de ocupação. Finalmente, a Fome Grega levou à morte de 300.000 grego civis.<ref>Baranowski, Shelley (2010). Nazi empire : German colonialism and imperialism from Bismarck to Hitler. Cambridge: Cambridge University Press. p. 273. {{ISBN|978-0-521-67408-9}}.</ref> oO [[Papa Pio XII]], em uma carta contemporânea, culpou diretamente o governo Fascista italiano pelas mortes, além dos Alemães: "As autoridades do Eixo na Grécia estão roubando a população faminta de toda a sua safra de milho, uvas, azeitonas e passas; até mesmo os vegetais, peixes, leite e manteiga estão sendo apreendidas... A Itália é a potência ocupante, e a Itália é responsável pela correta alimentação do povo grego... depois da guerra, a história do que foi feito na Grécia vai ser uma mancha permanente no bom nome da Itália, de qualquer forma, de uma Itália Fascista."<ref>Margherita, Marchione. "Pope Pius XII: Architect for Peace." Paulist Pr, May 2000. Page 280.</ref>
:"''As autoridades [[Potências do Eixo|Eixo]] na Grécia estão roubando a população faminta de toda a sua safra de milho, uvas, azeitonas e passas; até mesmo os vegetais, peixes, leite e manteiga estão sendo apreendidas... A Itália é a potência ocupante, e a Itália é responsável pela correta alimentação do povo grego... depois da guerra, a história do que foi feito na Grécia vai ser uma mancha permanente no bom nome da Itália, de qualquer forma, de uma Itália Fascista.''"<ref>Margherita, Marchione. "Pope Pius XII: Architect for Peace." Paulist Pr, May 2000. Page 280.</ref>
 
Depois que dois cineastas italianos foram presos na década de 1950 por representar a [[Guerra Greco-Italiana|invasão italiana da Grécia]] e a subsequente ocupação do país como uma "guerra suave", o público italiano e a mídia foram forçados a reprimir a sua memória coletiva. A repressão da memória levou ao [[revisionismo histórico]] <ref name="revisionism">Alessandra Kersevan 2008: (Editor) Foibe – Revisionismo di stato e amnesie della repubblica. Kappa Vu. Udine.</ref> na Itália, e em 2003, os meios de comunicação italianos publicaram a declaração de [[Silvio Berlusconi]] de que [[Benito Mussolini]] apenas "costumava enviar a pessoas em férias".<ref name="IHT">[http://www.iht.com/articles/2003/10/29/camp_ed3_.php ''Survivors of war camp lament Italy's amnesia''], 2003, [//en.wikipedia.org/wiki/International_Herald_Tribune International Herald Tribune]</ref><ref>Di Sante, Costantino (2005) [http://www.ombrecorte.it/more.asp?id=15 Italiani senza onore: I crimini in Jugoslavia e i processi negati (1941–1951)], Ombre Corte, Milano. ([https://www.webcitation.org/6BQse29u2?url=http://www.ombrecorte.it/more.asp?id%3D15 Archived by WebCite®])</ref>
 
=== Lista de criminosos de guerra italianos ===
[[Ficheiro:DOMENIKO-1943.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Tropas italianas caminham entre os corpos de civis gregos executadas durante o Massacre Domenikon.]]
 
[[Ficheiro:Mario Roatta portrait.jpg|thumb|x210px|Direita|[[Mario Roatta]] (1887 - 1968): general italiano acusado de crimes de guerra e apelidado de "a besta" na Iugoslávia.<ref>''Britain, Italy and the Origins of the Cold War.'' Autor: E. Pedaliu. [[Springer Science+Business Media|Springer]], 2003, pág. 13, {{en}} ISBN 9780230597402 Adicionado em 20/05/2018.</ref>]]
 
* Mario Robotti, Comandante italiano da 11ª Divisão, na Eslovénia e na Croácia, emitiu uma ordem em linha com a directiva recebido de Mussolini, em junho de 1942: "eu não seria o contrário de todos (''sic'') os eslovenos serem presos e substituídos por italianos. Em outras palavras, devemos tomar medidas para assegurar que as fronteiras étnicas e políticas coincidam.", o que a qualifica como uma política de [[ limpeza étnica]].
* Nicola Bellomo foi um general italiano que foi julgado e considerado culpado pela morte de um prisioneiro de guerra britânico e por ferir outro, em 1941. Ele foi um dos poucos italianos a ser executado por crimes de guerra pelos [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliados]], e o único executado por um tribunal controlado pelos britânicos.
* Italo Simonitti, um capitão da divisão Alpine da [[República Social Italiana|República Social italiana]], foi executado por seu envolvimento em 1945 na execução de um prisioneiro Americano.
* Pietro Caruso foi chefe da polícia [[República Social Italiana|fascista]] em Roma, enquanto ela estava ocupada pelos Alemães. Ele ajudou a organizar o [[Massacre Ardeatindas Fossas Ardeatinas]] <ref>''Commemorating the Holocaust: The Dilemmas of Remembrance in France and Italy.'' Autora: Rebecca Clifford. [[Oxford University Press]], 2013, pág. 95, {{en}} ISBN 9780199679812 Adicionado em 20/05/2018.</ref> em 24 de Março de 1944 (''ver: [[Resistência italiana]] e [[Erich Priebke]]''). Depois que Roma foi libertada pelos Aliados, ele foi julgado em setembro e, posteriormente, executado pelo governo italiano co-beligerante.
* Guido Buffarini Guidi foi o Ministro do Interior para a República Social italiana; logo após o fim da guerra na Europa, ele foi considerado culpado de crimes de guerra e executado pela governo co-beligerante.
* Pietro Koch era o chefe da ''Banda Koch'', uma força-tarefa especial do ''Corpo di Polizia Repubblicana'' dedicado à caça de partidários e deportados. Seu implacável extremismo foi motivo de preocupação até mesmo para seus companheiros fascistas, que o prenderam em outubro de 1944. Quando ele chegou ao cativeiro aliado, ele foi condenado por crimes de guerra e executado.
 
=== C. R. O. W. C. A. S. S. (Italianos procurados pela [[Jugoslávia|Iugoslávia]]) ===
 
Os seguintes nomes de Italianos pode ser encontrado na CROWCASS, uma lista estabelecida pelos Aliados Anglo-Americanos de indivíduos procurados pela Iugoslávia por crimes de guerra:
 
<div style="height: 255px; overflow: auto; padding: 3px; background: #ffffff; margin-bottom: 8px; border: 1px solid #ffffff; padding: 1em; padding-top: 0.5em; padding-bottom:0em;">
 
* ''ACQUA Fredda'' - (número do arquivo no C.R.) ''190871'' - (Rank, Ocupação, Unidade, local e data do crime) ''Crim. Comm., Italian Police, Susak Podhum (Yugo.) 41-4.43'' - (Procurado por) ''Assassinato'' - (procurado pela) ''Yugo. '' <ref>''The Central Registry of War Criminals and Security Suspects, Consolidated Wanted Lists, Part 2 - Non-Germans only (March 1947) '', Uckfield 2005 (Naval & University Press); p. 56 (facsimile edition of the original document)</ref>
Linha 821 ⟶ 856:
* ''ZONI Francesco - 144987 - Officer, Ital. Exército, Ferrara-Div., Montenegro (Yugo.) 1943 - Assassinato - Yugo. '' <ref>Ibid., p. 74</ref>
* ''ZULIANI Emilio - 256976 - Col., Exército. Fasc. Republ. Comm. of Tagliamento 8 Alp. Regt., Dorenberg and neighbouring villages (Yugo.) 11.43-4.45 - Interrogação - Yugo. '' <ref>Ibid., p. 74</ref>
{{fim compactação}}
 
=== C. R. O. W. C. A. S. S. (Italianos procurados pela Grécia) ===
Os seguintes nomes de Italianos pode ser encontrado na CROWCASS, lista estabelecida pelos Aliado Anglo-Americanos dos indivíduos procurados pela Grécia, por crimes de guerra:
 
<div style="height: 253px; overflow: auto; padding: 3px; background: #ffffff; margin-bottom: 8px; border: 1px solid #ffffff; padding: 1em; padding-top: 0.5em; padding-bottom:0em;">
 
* (Nome) ''ANTIMANTO Vittorio'' - (Número do arquivo C.R.) ''300006'' - (Rank, Ocupação, Unidade, local e data do crime) ''Ten. of Res., 7 Inf.Regt. "Cuneo"-Div., Serifos (Grc.)11.41 - 9.43'' - (razão da procura) ''Múltiplos crimes'' - (procurado pela) ''Grc.'' <ref>The Central Registry of War Criminals and Security Suspects, Consolidated Wanted Lists, Part 2 - Non-Germans only (March 1947), Naval & University Press, Uckfield 2005, p. 57 (facsimile du document original conservé aux Archives nationales britanniques à Kew/Londres)</ref>
Linha 869 ⟶ 907:
* ''VENIERI Alto - 300614 - Col., Oficial comandante do exército de ocupação em Kastoria, Nestorion, Argos, Orestikon (Grc.) 42-43 - Assassinato - Grc.'' <ref>Ibid., p. 73</ref>
* ''VICENTINI Olivio - 305346 - Sgt., Departamento de segurança Carabinieri Reali, Corfù (Grc.) 9.43 - múltiplos crimes - Grc.'' <ref>Ibid., p. 74</ref>
{{fim compactação}}
 
== Veja também ==
 
* [[Itália fascista|Fascismo Italiano]]
* [[Fascismo italiano e racismo]]
* [[Anti-Italianismo]]
* [[InternaçãoCrimes de ítalo-americanosguerra alemães]]
* [[Guerra Civil Italiana]]
* [[Lista de crimes de guerra]]
* [[Crimes de guerra dos Aliados]]
* [[Crimes de guerra britânicos]]
* [[crimes de guerra alemães]]
* [[Crimes de guerra do Japão Imperial]]
* [[Crimes de guerra soviéticosdos Aliados]]
* [[Crimes de guerra dos Estados Unidos]]
* [[Crimes de guerra dos Aliadossoviéticos]]
* [[Fascismo italiano e racismo]]
* [[Guerra Civil Italiana]]
* [[Internação de ítalo-americanos]]
* [[Itália fascista|Fascismo Italiano]]
* [[Lista de crimes de guerra]]
* [[Resistência italiana]]
 
== {{Referências =|col=3}}
{{Reflist}}
 
== Fontes ==
Linha 903 ⟶ 942:
* [http://www.cnj.it/documentazione/ITA_CRIMES_1945/ic1.pdf Italiano Crimes Na Iugoslávia (Jugoslava Gabinete De Informação – Londres De 1945)]
* [http://www.diecifebbraio.info/2012/05/campi-di-concentramento-italiani-nella-jugoslavia-occupata/ Massa de internamento da população civil sob condições desumanas – italiano campos de concentração]
 
{{Portal3|Guerra|História|Itália|Direito}}
 
[[Categoria:História da Itália]]