Rodolfo Graziani: diferenças entre revisões

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== Início da vida ==
 
Rodolfo Graziani nasceu em [[Filettino]] na província de [[Frosinone]] . Em [[1903]], ele decidiu seguir a carreira militar. Ele serviu na [[Primeira Guerra Mundial]] e tornou-se o mais jovem Colonnello (Coronel) na Regio Esercito (Exército Real).
 
== Na Líbia ==
 
Na década de 1920, Graziani comandou as forças italianas na [[Líbia]] . Ele foi responsável por suprimir a Rebelião Senussi. Durante a chamada "pacificação", ele foi o responsável pela construção de vários campos de concentração e campos de trabalhos forçados , onde milhares de prisioneiros líbios morreram. Alguns foram mortos diretamente por [[enforcamento]], como [[Omar Al-Mukhtar ]], ou [[Fuzilamento|por tiros]], mas a maioria indiretamente pela fome ou doenças. Seus feitos lhe renderam o apelido de '''" o carniceiro de [[Fezã]] "''' entre os árabes, mas foi chamado pelos italianos de o Pacificador da [[Líbia]] (Pacificatore della Libia). Na [[Etiópia]], Graziani foi responsável por massacres cometidos a comunidades inteiras, bem como um ataque infame a enfermos e idosos cometido em [[Adis Abeba]] .<ref> The Guardian [http://www.theguardian.com/education/2001/jun/25/artsandhumanities.highereducation]Inglês </ref>
 
De 1926-1930, Graziani foi o vice-governador do [[Cirenaica]] italiano na Líbia. Em 1930, ele se tornou governador do Cirenaica e manteve esta posição até 1934, quando foi determinado que ele era necessário em outro lugar. Em 1935, Graziani foi feito o governador de [[Somália Italiana]] italiana .
 
== Na Etiópia ==
{{Mais informações|Crimes de Guerra da Itália}}
De [[1935]] a [[1936]], durante a [[Segunda Guerra Ítalo-Abissínia]], Graziani foi o comandante da frente sul. Seu exército invadiu a [[Etiópia]] a partir da [[Somália italiana]], travando batalhas em Genale Doria e no [[Ogaden]]. No entanto, os esforços de Graziani no sul eram secundários: a principal invasão seria lançada pela [[Eritreia]], comandada pelo General [[Emilio de Bono]] e continuada por [[Pietro Badoglio]]. Foi Badoglio - e não Graziani - quem entrou triunfante em [[Adis Abeba]], enquanto Graziani dizia ''O [[Duce]] terá a Etiópia com ou sem os [[etíopes]]''.
 
[[Adis Abeba]] caiu para Badoglio em [[5 de maio]] de [[1936]]. Graziani queria chegar a [[Harar]] antes que Badoglio tomasse a capital, mas não conseguiu fazê-lo. Mesmo assim, em 9 de maio, Graziani foi premiado por seu papel como comandante da frente sul e promovido a Marechal da Itália. Em [[Dire Dawa]], durante sua visita a uma igreja ortodoxa, Graziani caiu em um buraco, coberto por um tapete ornamentado - uma armadilha que ele acreditava ter sido criada para feri-lo ou matá-lo, o que acabou deixando os clérigos da [[igreja ortodoxa etíope]] sob profunda suspeita.
De [[1935]] a [[1936]], durante a [[Segunda Guerra Ítalo-Abissínia]], Graziani foi o comandante da frente sul. Seu exército invadiu a [[Etiópia]] a partir da [[Somália italiana]], travando batalhas em Genale Doria e no [[Ogaden]]. No entanto, os esforços de Graziani no sul eram secundários: a principal invasão seria lançada pela [[Eritreia]], comandada pelo General [[Emilio de Bono]] e continuada por [[Pietro Badoglio]]. Foi Badoglio - e não Graziani - quem entrou triunfante em [[Adis Abeba]], enquanto Graziani dizia ''O Duce terá a Etiópia com ou sem os [[etíopes]]''.
 
[[Adis Abeba]] caiu para Badoglio em [[5 de maio]] de [[1936]]. Graziani queria chegar a [[Harar]] antes que Badoglio tomasse a capital, mas não conseguiu fazê-lo. Mesmo assim, em 9 de maio, Graziani foi premiado por seu papel como comandante da frente sul e promovido a Marechal da Itália. Em [[Dire Dawa]], durante sua visita a uma igreja ortodoxa, Graziani caiu em um buraco, coberto por um tapete ornamentado - uma armadilha que ele acreditava ter sido criada para feri-lo ou matá-lo, o que acabou deixando os clérigos da igreja etíope sob profunda suspeita.
 
Após a guerra, Graziani foi feito [[vice-rei]] da [[África Oriental Italiana]] e Governador-Geral de [[Shewa]] e [[Adis Abeba]]. Depois da tentativa frustrada de matá-lo, feita por dois eritreus, em [[19 de fevereiro]] de [[1937]], Graziani ordenou uma sangrenta e indiscriminada represália por todo o país, lembrada pelos etíopes como Yekatit 12, durante a qual cerca de trinta mil civis de Adis Abeba foram mortos indiscriminadamente; outros 1.469 foram executados sumariamente, e outros mil foram presos e exilados da Etiópia. Todas essas atrocidades acabaram por fornecer a Graziani o título de "O Carniceiro da Etiópia". Também por conta do atentado contra a sua vida, Graziani ordenou o massacre dos monges do antigo mosteiro de [[Debré Libanos]], juntamente com um grande grupo de peregrinos que havia se reunido para celebrar a festa do santo fundador do mosteiro. Graziani suspeitara da participação dos monges no atentado simplesmente porque a mulher de um dos homens que haviam tentado matá-lo estivera recentemente no monastério.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}
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1943 - 1945 Ministro da Defesa na República Social Italiana
 
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{{Portal3|História|Segunda Guerra Mundial|Biografias}}
 
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{{DEFAULTSORT:Graziani, Rodolfo}}
 
[[Categoria:Criminosos de guerra]]
[[Categoria:Fascistas]]
[[Categoria:Mortos em 1955]]
 
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