Fases da Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

'''50.ª fase''' (Sothis II) — Em 23 de março de 2018, nova operação cumpriu três mandados de busca e apreensão em Salvador, na Bahia, e em Campinas e Paulínia, no interior de São Paulo. A nova etapa complementou a 47ª fase da operação, que investigou corrupção e lavagem de dinheiro a partir de contratos da Transpetro. Um dos focos da investigação foi a empresa de engenharia Meta Manutenção e Instalações Industriais Ltda., suspeita de pagar mais de R$ 2 325 000,00 em propina para o ex-gerente da estatal. As buscas visaram, conforme o MPF, colher material probatório para auxiliar a conclusão das investigações.<ref>{{citar web |url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/lava-jato-policia-federal-cumpre-mandados-de-busca-e-apreensao-da-50-fase.ghtml |publicado= Globo |obra= G1 |data= 23 de março de 2018 |acessodata= 23 de março de 2018 |título= 50ª fase da Lava Jato: mandados de busca e apreensão aprofundam investigações em contratos da Transpetro}}</ref>

 

 

'''52.ª fase''' (Greenwich) — Em 21 de junho de 2018, a PF deflagrou nova operação apurando crimes praticados contra subsidiárias da Petrobras, como a Petrobras Química S/A (Petroquisa). O esquema criminoso identificado em várias contratações da [[Petrobras]] repetiu-se em suas subsidiárias. Cerca de 40 policiais federais cumpriram 11 ordens judiciais – 1 mandado de prisão preventiva, 1 mandado de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão –, cumpridas nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Timbaúba, as duas últimas no Estado de Pernambuco. As informações e provas demonstram que favoreceu-se o [[Organização Odebrecht | grupo Odebrecht]] na obtenção de contratos em troca de repasses de recursos a funcionários da empresa, em valores em espécie ou remessas para contas bancárias estabelecidas no exterior. Direcionavam-se as contratações estabelecendo-se parâmetros que só empresas do grupo investigado atenderiam.<ref>{{citar web |url= http://www.pf.gov.br/agencia/noticias/2018/06/pf-deflagra-52a-fase-da-lava-jato-para-investigar-esquema-de-corrupcao |publicado= PF |data= 21 de junho de 2018 |acessodata= 21 de junho de 2018 |título= PF deflagra 52ª fase da Lava Jato para investigar esquema de corrupção}}</ref>

[[Imagem:Beto Richa em fevereiro de 2016 (cropped).jpg|thumb|160px|[[Beto Richa]], alvo na 53ª fase.]]

'''53.ª fase''' (Piloto) — Em 11 de setembro de 2018, a nova operação prendeu o ex-governador do Paraná [[Beto Richa]] e pessoas ligadas ao mesmo, em Curitiba. Richa foi alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso na operação Rádio Patrulha, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato, na qual foi alvo de mandado de busca e apreensão. A nova etapa cumpriu 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupionópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR). A investigação apurou um pagamento milionário de vantagem indevida em 2014 pelo setor de propinas da [[Odebrecht]] em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da PR-323. Ainda segundo a PF, os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.<ref>{{citar web |url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2018/09/11/policiais-federais-vao-as-ruas-cumprir-mandados-da-53a-fase-da-operacao-lava-jato.ghtml|publicado= Globo.com |data= 11 de setembro de 2018 |acessodata= 11 de setembro de 2018 |título= Ex-governador do Paraná, Beto Richa é preso}}</ref>

 

== Ver também ==