Suíça: diferenças entre revisões

Apesar do país ter sido rodeado por várias potências em guerra (a [[França]], a [[Alemanha]], o [[Império Austro-Húngaro]] - até 1918 - e a [[Itália]]), a Suíça nunca foi invadida em nenhuma das duas Grandes Guerras. A sua neutralidade foi posta em causa com o [[Escândalo Grimm-Hoffmann]],<ref>{{Citar web |url=http://www.hls-dhs-dss.ch/textes/f/F17333.php |título=Grimm-Hoffman, affaire. Acedido em 22 de Dezembro de 2009 |data= |acessodata=}}</ref> em 1917, ao qual não foi dada muita relevância. O Estado adere à [[Sociedade das Nações|Liga das Nações]] em 1920 e ao [[Conselho Europeu]], em [[1963]].<ref>{{Citar web |url=http://www.coe.int/aboutcoe/index.asp?page=47pays1europe&l=fr |título=Liste de pays du Conseil de L'Europe |data= |acessodata=}}</ref> A invasão da Suíça foi várias vezes planeada pelos alemães, mas nunca foi atacada.<ref>Let's Swallow Switzerland by Klaus Urner (Lexington Books, 2002).</ref> Conseguiu manter a paz com a Alemanha através de concessões económicas e militares. A imprensa suíça e o Governo Federal opuseram-se às políticas do [[Terceiro Reich]] que criou, com a [[Itália Fascista]], um plano (nunca executado) de invasão denominado [[Operação Tannenbaum]]. Dada a sua localização geográfica, a Suíça era um local de espionagem constante por parte das duas facções (os Aliados e o Eixo). Durante a Segunda Guerra Mundial, a Suíça recebeu 300 mil refugiados dos quais 104 mil eram militares estrangeiros. 60 mil eram civis que fugiam das políticas nazis. Daqueles, entre 26 mil a 27 mil eram judeus. No entanto, as políticas imigratórias e de asílio eram restritas o que causou muitas controvérsias.<ref>{{Citar web |url=http://www.uek.ch/en/ |título=Independent Commission of Experts Switzerland, página 117 |data= |acessodata=}}</ref>