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{{Construção futura}}
#redirecionamento [[Ferrovia de Integração do Centro-Oeste]]
{{Info/Ferrovia
| nome = Ferrovia Transoceânica / Transcontinental
| mapa = Mapa Ferrovia Transoceanica.png
| legenda_mapa = Azul: em projeto
| imagem =
| legenda_imagem =
| abreviações =
| EF = EF-354
| local_de_operação = {{BRAb}} [[Brasil]] e {{PERb}} [[Peru]]
| ano_inicial = em projeto
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| bitola-autotexto = irlandesa
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| frota_vagões_carros =
| extensão = {{Converter|4400|km|mi|o=l}}</br><small>(previsto em solo brasileiro)</small>
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| sede_comercial =
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| interconexão = [[Ferrovia Norte-Sul]]
| portos atendidos = [[Porto do Açu]]</br>[[Porto Velho]]</br>Porto peruano no [[Pacífico]]</br><small>(a ser definido)</small>
| website = [http://www.valec.gov.br/ferrovias/ferrovia-transcontinental Valec Ferrovia Transcontinental]
}}
A '''Ferrovia Transcontinental''' - '''EF-354''' (também referida como '''Ferrovia Transoceânica'''), é o projeto de uma ferrovia firmado entre os governos do [[Brasil]] e [[Peru]], que busca conectar o [[Oceano Atlântico]], no litoral brasileiro ao [[Oceano Pacífico]] no litoral peruano, atravessando de Leste a Oeste o [[América do Sul|continente Sul-americano]]<ref name="valec_1">{{citar web|url=http://valec.gov.br/acoes_programas/FerroviaTranscontinental.php|titulo=VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.|autor=VALEC TI|obra=valec.gov.br}}</ref>. A extensão total é estimada em 4.400&nbsp;km em solo brasileiro<ref name="valec_1"/><ref>http://www.camara.gov.br/sileg/MostrarIntegra.asp?CodTeor=585802</ref><ref>http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Geral&CODIGO=30363</ref>.
 
== História ==
No Brasil, a ideia do corredor bioceânico remonta ao projeto de [[ferrovia]] denominada ''Ferrovia Transulamericana'', idealizada na [[década de 1950]], com o objetivo de ligar o [[Oceano Atlântico]] ao [[Oceano Pacífico|Pacífico]], entre o [[Peru]] e o [[litoral da Bahia]]. A concepção incluía a implantação de um [[Maraú#Porto de Campinho|porto em Campinho]], na [[baía de Camamu]], pelas características oceanográficas favoráveis.<ref name="flem transportes">{{citar periódico|editora=FUNDAÇÃO LUÍS EDUARDO MAGALHÃES|título=Transportes e Logística: os modais e os desafios da multimodalidade.|jornal=Cadernos FLEM|número=4|local=Salvador|ano=2002|url=http://www.flem.org.br/paginas/cadernosflem/pdfs/CadernosFLEM4-VersaoCompleta.pdf|acessodata=1.10.2014}}</ref> O trajeto ligando o litoral baiano e a região oeste foi defendido por [[Vasco Azevedo Neto]] durante sua vida como deputado federal, engenheiro civil e professor universitário.<ref>{{citar periódico|jornal=Tribuna da Bahia|url=http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=61055|título=Morre o grande idealizador da Ferrovia Oeste-Leste|data=2 de outubro de 2010}}</ref> Também como antecedentes e alternativas, há ainda estudos de 1938 sobre a [[Estrada de Ferro Brasil-Bolívia]] e a conexão entre os dois litorais pelo "Corredor Ferroviário Bioceânico [[Paranaguá]]–[[Antofagasta]]", do Eixo Capricórnio da IIRSA.<ref>[http://ferrovias.com.br/portal/wp-content/uploads/2016/06/Relat%C3%B3rio-T%C3%A9cnico.pdf]</ref>
 
O projeto não avançou durante décadas até ser incluído no [[Plano Nacional de Viação]] por meio da Lei {{fmtn|11772}}, de 17 de setembro de 2008, durante o segundo mandato do presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva]], como "Ferrovia Transoceânica".<ref>{{Citar web|url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Exm/EMI-3-MT-MP-MF-Mpv-427-08.htm|titulo=EMI-3-MT-MP-MF-Mpv-427-08|data=|acessodata=2018-11-26|obra=www.planalto.gov.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Entretanto, foi dividido nas seguintes partes: [[Ferrovia de Integração Oeste-Leste]] (FIOL, EF-334, [[Ilhéus]]/BA–[[Figueirópolis]]/TO),<ref>{{Citar periódico|data=2017-04-18|titulo=Ferrovia bioceânica é viável, dizem chineses em audiência pública|url=https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/04/18/ferrovia-bioceanica-e-viavel-dizem-chineses-em-audiencia-publica|jornal=Senado Federal|lingua=pt-BR}}</ref> [[Ferrovia de Integração do Centro-Oeste]] (FICO, EF-354, [[Uruaçu]]/GO–[[Vilhena (Rondônia)|Vilhena]]/RO)<ref>{{Citar periódico|titulo=Governo Federal apresenta projeto de nova ferrovia entre Uruaçu/GO e Vilhena/RO|url=http://www.dnit.gov.br/noticias/governo-federal-apresenta-projeto-de-nova-ferrovia-entre-uruacu-go-e-vilhena-ro|jornal=DNIT|lingua=pt-BR}}</ref> e um trecho entre Campinorte (GO) até o [[Porto do Açu]] (RJ).
 
Designada como EF-354 (também identificada como EF-246), uma [[ferrovia diagonal]] em [[bitola larga]] (de 1,6 metro), foi dividida em três grandes trechos no território brasileiro:
* O primeiro entre o [[Porto do Açu]], no litoral do [[Rio de Janeiro]] e a [[Ferrovia Norte-Sul]];
* O segundo trecho entre a Ferrovia Norte-Sul, em [[Campinorte]] (GO) e [[Porto Velho]] (RO), as margens do [[Rio Madeira]];
* O terceiro entre Porto Velho (RO) e [[Cruzeiro do Sul (Acre)|Cruzeiro do Sul]] (AC) (Fronteira Brasil-Peru).
 
A Lei 11.772 também outorgou à [[VALEC]] a construção, uso e gozo do trecho da ferrovia entre Campinorte (GO) e Porto Velho (RO), chamada ''[[Ferrovia de Integração do Centro-Oeste]]'' (FICO), que foi tratado como trecho prioritário devido a outros interesses nacionais envolvidos. Entre [[Campinorte]] (GO) e [[Vilhena]] (RO) são {{fmtn|1641}} quilômetros, além da extensão de aproximadamente 770 quilômetros até [[Porto Velho]].<ref name="ruralbr">{{citar web|url=http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2013/05/antt-apresenta-tres-alternativas-de-tracado-da-ferrovia-de-integracao-centro-oeste-4134059.html|titulo=ANTT apresenta três alternativas de traçado da Ferrovia de Integração Centro-Oeste|autor=CanalRural|data=5 de outubro de 2013|obra=Canalrural}}</ref>
 
Até 2009 somente o trecho entre [[Campinorte]] (GO) e [[Vilhena]] (RO) teve seu pré-projeto concluído e foram estimados que a extensão desse trecho será de {{fmtn|1641}} quilômetros a um custo de 5,25 bilhões de reais em bitola larga, permitindo uma velocidade de até 120 quilômetros por hora.<ref>[http://www.newscomex.com/mostra_noticia.php?codigo=9930]</ref> O início da construção da ferrovia, estava previsto para o mês de abril de 2011, segundo o presidente da [[VALEC]] (que está a cargo da construção)<ref>[http://www.extraderondonia.com.br/modules/variedades/item.php?itemid=504]</ref> Mas atualmente as obras não começaram.<ref name="ruralbr"/>
 
Em 2014, uma parceria foi acertada pela ex-Presidente [[Dilma Rousseff]] e os governos peruano e chinês, para o financiamento e o compartilhamento dos estudos da construção da ferrovia.<ref>{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150518_ferrovia_transoceanica_construcao_lgb|titulo=A polêmica ferrovia que a China quer construir na América do Sul|acessodata=2018-11-26|obra=BBC News Brasil|ultimo=Mundo|primeiro=Gerardo Lissardy Da BBC|lingua=pt}}</ref> Em junho de 2015, o governo chinês aprovou o financiamento da obra pelo AIIB (banco de infraestrutura chinês), porém aceitou financiar somente o trecho entre a [[Ferrovia Norte-Sul]] e o litoral do [[Oceano Pacífico]], deixando de fora o trecho entre a FNS e o litoral fluminense (até o Porto do Açu).<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/11/1546901-xi-e-humala-fecham-criacao-de-grupo-de-trabalho-para-a-ferrovia-peru-brasil.shtml|titulo=Países fecham acordo para a criação da ferrovia bioceânica Peru-Brasil|data=11 de dezembro de 2014|obra=uol.com.br}}</ref> A construção seria iniciada ainda em 2015, porém o prazo previsto não foi cumprido.<ref name="cartacapital.com.br">http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/brasil-china-complementaridade-ou-dependencia</ref>
 
Após as reuniões de governantes do [[G20 (países em desenvolvimento)|G20]], na [[China]] em setembro de [[2016]], o Governo Chinês entrou em acordo com o Governo Brasileiro, prometendo investimentos múltiplos no país sul-americano, ente os quais, a efetiva construção da Ferrovia Transoceânica,<ref name="cartacapital.com.br"/> a qual neste momento já possuía o projeto de análise de viabilidade econômica concluído, que abrirá a rota de exportação pelo Pacífico, barateando custos de transporte de minérios e grãos para o país asiático.<ref name="cartacapital.com.br"/><ref>{{Citar periódico|titulo=Ferrovia Bioceânica, para ligar o Brasil ao Pacífico, é viável, indica estudo|url=https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/07/1790571-ferrovia-bioceanica-para-ligar-o-brasil-ao-pacifico-e-viavel-indica-estudo.shtml|jornal=Folha de S.Paulo}}</ref>
 
{{referências}}
 
{{Esboço-caminho-de-ferro}}
{{Ferrovias Brasileiras}}
{{Portal3|Brasil|Peru|Transporte}}
[[Categoria:Linhas ferroviárias do Brasil|Transoceanica]]