Ciência política: diferenças entre revisões

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'''Ciência política''' ou '''Análise política''' é o estudo da [[política]] — dos [[Sistema político|sistemas políticos]], das [[Organização política|organizações]] e dos [[Processo político|processos políticos]]. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de [[governo]] — ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar [[segurança]], [[justiça]] e [[direitos civis]]. Os cientistas políticos podem estudar instituições como [[Empresa|empresas]], [[Sindicato|sindicatos]], [[Igreja|igrejas]], ou outras [[Organização|organizações]] cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão. Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o [[Estado]] e, para outros, o [[poder]]. A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; enquanto a segunda amplia. A posição da maioria dos cientistas políticos (também chamados de politólogos), segundo [[Maurice Duverger]], é essa visão mais abrangente de que o objeto de estudo da ciência política é o poder.
 
O termo ''ciência política'' foi cunhado em 1880 por [[Herbert Baxter Adams]], professor de [[História]] da [[Universidade Johns Hopkins]]. A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos e do comportamento político. Abrange diversos campos, como a [[Teoria política|teoria]] e a [[Filosofia política|filosofia políticas]], os sistemas políticos, [[ideologia]], [[teoria dos jogos]], [[economia política]], [[geopolítica]], [[geografia política]], análise de políticas públicas, política comparada, [[relações internacionais]], análise de relações exteriores, [[Política internacional|política]] e [[Direito internacional|direito internacionais]], estudos de [[administração pública]] e governo, [[processo legislativo]], [[direito público]] (como o [[direito constitucional]]) e outros.
 
A ciência política emprega diversos tipos de [[metodologia]]. As abordagens da disciplina incluem a filosofia política clássica, [[interpretacionismo]], [[estruturalismo]], [[behaviorismo]], [[racionalismo]], [[realismo]], [[Pluralismo político|pluralismo]] e [[institucionalismo]]. Na qualidade de uma das [[ciências sociais]], a ciência política usa métodos e técnicas que podem envolver tanto fontes primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto secundárias ([[Artigo académico|artigos acadêmicos]], pesquisas, análise [[estatística]], [[Estudo de caso|estudos de caso]] e construção de modelos). Ainda que o estudo de política tenha sido constatado na tradição ocidental desde a [[Grécia antiga]], a ciência política propriamente dita constituiu-se tardiamente. Esta ciência, no entanto, tem uma nítida matriz disciplinar que a antecede como a [[filosofia moral]], filosofia política, [[política econômica]] e história, entre outros campos do conhecimento cujo objeto seriam as determinações normativas do que deveria ser o estado, além da dedução de suas características e funções.
 
Muitos pesquisadores colocam que a ciência política difere da filosofia política e seu surgimento ocorreria, de forma embrionária, no século dezenove, época do surgimento das [[ciências humanas]], tal como a [[sociologia]], a [[antropologia]], a [[historiografia]], entre outras.
 
== Função ==
 
Cientistas políticos estudam a distribuição e transferência de [[poder]] em processos de tomada de decisão. Por causa da frequente e complexa mistura de interesses contraditórios, a ciência política é freqüentemente um exemplo aplicado da [[Teoria dos jogos]]. Sob esta óptica teórica, os cientistas políticos olham os ganhos - como o [[lucro]] privado de pessoas ou das empresas ou da sociedade (o [[desenvolvimento econômico]]- e as perdas - como o [[Pobreza|empobrecimento]] de pessoas ou da sociedade (veja [[Corrupção política]]) - como resultados de uma luta ou de um jogo em que existem regras não explícitas que a pesquisa deve explicitar.
 
A ciência política busca desenvolver tanto teses[[tese]]s [[Positivismo|positivas]], analisando as políticas, quanto teses [[normativas]], fazendo recomendações específicas. Cientistas políticos medem o sucesso de um [[governo]] e de políticas específicas examinando muitos fatores, inclusive estabilidade, [[justiça]], riqueza material, e paz. Enquanto os historiadores olham para trás, buscando explicar o passado, os cientistas políticos tentam iluminar as políticas do presente e predizer e sugerir políticas para o futuro.
 
O estudo de ciência política é complicado pelo envolvimento freqüentefrequente de cientistas políticos no processo político, uma vez que suas teorias frequentemente servem de base para ação, opção e prática de outros profissionais, como [[Jornalismo|jornalistas]], grupos de interesse especiais, [[Político|políticos]], e o [[eleitorado]]. Cientistas políticos podem trabalhar como assessores de políticos, ou até mesmo se candidatarem a cargos políticos eles próprios.
 
== Campos da ciência política ==
 
A ciência política faz parte das [[ciências humanas]], por isso é uma ciência bastante complexa, pois analisa o [[Estado]], a [[soberania]], a [[hegemonia]], os [[Regime político|regimes políticos]], os [[Governo|governos]], as linhas históricas destas partes da política nos países desde a antiguidade até hoje e a influência que têm sobre a sociedade incluindo as [[Relações Internacionais]].
 
Existem três formas de se abordar os objetos de estudo desta ciência:
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== Conceitos ==
 
A ciência política constitui um conceito operacional e possível, difícil de definir, porque existem várias definições para ela. A onipresença virtual da política nos factos ou a sua politização pode depender da correlação entre as forças políticas e ainda de acontecimentos que tenham maior ou menor impacto na opinião pública. Também o contexto internacional pode contribuir para a politização de um determinado facto.
 
=== Conceito operacional ===
 
[[Disciplina]] social e autónoma que engloba atividades de observação; de análise; de descrição; comparação; de sistematização e de explicação dos fenómenos políticos e sociais que englobam também a teoria geral do estado.
 
Teses sobre o objecto de estudo da Ciência Política:
 
=== Como ciência do Estado ===
 
Já desde a [[Antiga Grécia]] que a acçãoação política desenvolvida na [[pólis]] (cidade) se encontrava estreitamente ligada ao Estado. Mais tarde, também Prélot veio reafirmar esta ideia clássica de que a ciência política estava ligada e que se centrava no Estado. Esta posição assumida por Prélot foi criticada pelos seus colegas por considerarem o Estado uma parcela redutora de tudo aquilo que a ciência política estuda. No entanto, e em sua defesa, Prélot defende que o Estado tem de ser visto de uma forma mais profunda, daí que chamasse a atenção para os fenómenos que dele decorriam (inter-estatais; supra-estatais; infra-estatais; e para-estatais). A crítica, no entanto, manteve-se, por considerarem que era uma ideia desatualizada, uma vez que apenas considera o Estado enquanto Soberano.
 
=== Como ciência do poder ===
 
As modalidades de exercício do poder, a concentração de poder, interessam à ciência política desde que sejam fonte de poder. A manifestação de poder define-se pela capacidade de obrigar outros a aceitar ou adotar um determinado comportamento que se agride.
 
=== Como ciência do poder político ===
 
Estuda o poder gerado numa sociedade politicamente organizada e estruturada, quando exercido como [[coação]].
 
=== Como ciência dos sistemas políticos ===
 
Estuda o conjunto de interações através da qual se processa a distribuição autoritária de recursos numa determinada sociedade (concepção originada por [[David Easton]]).
 
Surge, então, como o estudo das estruturas e processos pelos quais o sistema político de uma sociedade persegue sua permanência, ao mesmo tempo que procede à distribuição imperatia dos recursos de que tal sociedade se vale, em seu funcionamento.
 
=== Objeto de estudo da ciência política ===
 
A ciência política estuda o Estado e as suas relações com os grupos humanos. Estuda, ainda, os agentes políticos internos que lutam pela conquista, aquisição e pelo exercício do poder, ou pelo menos de influencia-lo, visando a satisfação dos seus interesses. Estuda, também, os agentes políticos internacionais que influenciam ou tentam influenciar o comportamento dos órgãos que no quadro de uma sociedade nacional exercem o poder político máximo.
 
=== Utilidade da ciência política ===
 
A utilidade da ciência política baseia-se na existência de uma [[disciplina]] que consiga sistematizar os processos, movimentos e instituições políticas, isto é, os fenômenos políticos. Ajuda através dos seus instrumentos analíticos e teorias a uma melhor compreensão dos sistemas políticos, o que vai proporcionar um melhor conhecimento e aperfeiçoamento dos sistemas políticos, e que vai permitir aos cidadãos mais esclarecidos intervir na legitimação do poder e participar de forma activa na vida política dos Estados.
 
== Relevância acadêmica ==
 
Na [[Grécia Antiga]], para [[Aristóteles]] a política deveria estudar a [[pólis]] e as suas estruturas e instituições (a sua constituição e conduta). É considerado o pai da ciência política, porque considerou a política a ciência “maior”, ou mais importante do seu tempo. Criou, ainda, um método de observação que permitiu uma sistematização e explicação dos fenómenos sociais. Preocupava-se com um governo capaz de garantir o [[bem-estar geral]] (o bom governo).
 
No [[século XVI]], [[Maquiavel]] e a sua obra dão origem à modernidade política. A sua preocupação era a criação de um governo eficaz que [[Unificação da Itália|unificasse]] e [[Secularização|secularizasse]] a [[Itália]]. Defende um príncipe ou dirigente de governo sem preocupações morais ou éticas[[ética]]s, um dirigente que não olha a sensibilidades para atingir os seus fins. A política, era assim a arte de governar, ou seja, uma técnica que permitisse ao dirigente ou governante alcançar os fins independentemente dos meios, não visa a realização geral mas sim pessoal. Introduziu, ainda, um método comparativo-histórico, fazendo comparação entre dirigentes da sua época e de épocas anteriores através de exemplos. Introduziu, também, e reforçou a importância do Estado e da Instituição Estatal.
 
Na segunda metade do século XVI, [[Jean Bodin]] escreve “República”, obra que era também uma sistematização e explicação dos fenómenos políticos. Dá também grande relevância à ideia de soberania do Estado, é com base nesta teoria de soberania do Estado que Bodin cria o conceito de soberania (segundo o qual, o poder não tem igual na ordem interna e nem superior na ordem externa). Divide, portanto, o Estado em ordem interna e ordem externa e apenas considera um Estado soberano, se este for superior nestas duas dimensões.
 
No [[século XVIII]], [[Montesquieu]] em pleno [[iluminismo]], difunde ideias políticas que têm por base a acção humana. Esta surge, assim, como alternativa às ideias de Aristóteles, chamando a atenção para a “natureza das coisas”. Procurou explicar a natureza das coisas pelas suas [[idiossincrasias]]. Foi com Montesquieau que a geografia dos Estados ou a [[geopolítica]] se tornou um elemento importante na análise política. Introduz o método comparativo de base geográfica. Faz a distinção entre [[república]], [[monarquia]] e [[despotismo]], afirmando que este último deveria ser erradicado e afastado, na república o poder pertence ao povo ou a uma parte esclarecida deste, na monarquia o poder pertence ao monarca, no despotismo, o poder pertence a um indivíduo, o déspota que governa sem [[honra]] e que utiliza o terror e a violência como forma de governação. Para erradicar o despotismo, Montesquieu apresenta a teoria da [[separação de poderes]], de forma que o poder seja descentralizado das mãos de uma só pessoa para que não o use em proveito próprio. Resolvia-se então o perigo do despotismo com a institucionalização da separação de poderes.
 
A partir da segunda metade do século XVIII, a investigação dos fenómenos políticos começaram a perder terreno e a dar lugar a ciências como a [[sociologia]], o [[direito]] e a [[economia]]. Embora a ciência política não tenha desaparecido.
 
A prová-lo está o contributo dado por três autores e pensadores do século XIX. A.[[Auguste Comte]] (alertou para a necessidade de analisar com objectividade os fenómenos ou factos políticos); [[Alexis de Tocqueville]] (chama a atenção para o estudo do sistema político norte-americano, na sua análise introduziu um conjunto de entrevistas, o que lhe permitiu uma comparação entre estas e irradiar erros ou alguma falha possível, fazendo um quadro onde apresentava detalhadamente o sistema político norte-americano como se de uma fotografia se tratasse); [[Karl Marx]] (introduz uma nova perspectiva de abordagem dos fenómenos políticos e de poder, uma vez que faz uma análise do ponto de vista económico e social, o fenómeno político é uma consequência das relações de [[produção]], e o regime político era o reflexo da organização das forças produtivas). É também nesta altura que surgem as ciências políticas especializadas em determinados fenómenos (economia política, direito político, geografia política, etc.)
 
Nos finais do século XIX a ciência política é reconhecida nos EUA nas universidades, como forma de combater o [[caciquismo]] no poder local e a [[corrupção]] nos [[partidos políticos]].
 
[[Pós-guerra|após a Segunda Guerra Mundial]], a ciência política volta a ganhar relevo e a tornar-se também uma disciplina autónoma nos quadros das universidades europeias. Além disso ganha força a análise de sistemas eleitorais, e também do comportamento do eleitorado.
 
Os fenómenos que contribuíram para o reforço da ciência política foram a proliferação dos [[Democracia|sistemas democráticos]], dos partidos políticos, dos [[mass media]], de organizações internacionais, pelo próprio sistema internacional, etc. Estes factos levaram ao aumento de estudos sobre estes assuntos, o que suscitou também uma maior proliferação da ciência política (criação da IPSA, associação onde cientistas políticos discutiam as suas posições e que deu origem a outras organizações sobre a mesma temática)
 
== No Brasil ==
A ciência política brasileira institucionalizou-se há relativamente pouco tempo. Ainda em meados dos anos 1960, seu principal veículo era a ''Revista Brasileira de Estudos Políticos'', no entanto editada pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A [[Associação Brasileira de Ciência Política]] (ABCP) só foi fundada em 1975 e só passou a atuar efetivamente a partir de 1995. Os encontros da ABCP são realizados a cada dois anos e reúnem os principais cientistas políticos do país.
 
A ciência política brasileira institucionalizou-se há relativamente pouco tempo. Ainda em meados dos anos 1960, seu principal veículo era a ''Revista Brasileira de Estudos Políticos'', no entanto editada pela [[Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais]] ([[UFMG]]). A [[Associação Brasileira de Ciência Política]] (ABCP) só foi fundada em 1975 e só passou a atuar efetivamente a partir de 1995. Os encontros da ABCP são realizados a cada dois anos e reúnem os principais cientistas políticos do país.
Os dois nomes fundadores centrais da ciência política no Brasil são [[Fábio Wanderley Reis]], da UFMG, e [[Wanderley Guilherme dos Santos]], do antigo [[Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro]] (IUPERJ). Hoje, sob influência das matrizes norte-americanas, a maior parte da disciplina opera com modelos neo-institucionalistas e de "escolha racional", que estilizam fortemente a ação política, seja reduzindo o número de atores envolvidos (tipicamente, resumindo-os a "candidatos" e "eleitorado" ou a "executivo" e "legislativo"), seja eliminando a discussão sobre a formação de suas preferências. Os modelos, assim, dizem respeito mais a si mesmos do que ao mundo real externo. Entre as exceções destacam-se grupos do Departamento de Ciência Política da UFMG, com [[Leonardo Avritzer]] e o Projeto Democracia Participativa (Prodep), inspirado pela teoria habermasiana e que associou-se estreitamente ao estudo dos modelos de participação dos governos do [[Partido dos Trabalhadores]] (PT), e do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), com [[Luis Felipe Miguel]] e o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê)<ref>{{Citar web|URL = http://www.demode.unb.br|título = Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê)}}</ref>, que adotam uma postura radical democrática, com influências combinadas do marxismo e do feminismo.
 
Os dois nomes fundadores centrais da ciência política no Brasil são [[Fábio Wanderley Reis]], da UFMG, e [[Wanderley Guilherme dos Santos]], do antigo [[Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro]] (IUPERJ). Hoje, sob influência das matrizes norte-americanas, a maior parte da disciplina opera com modelos neo-institucionalistas e de "escolha racional", que estilizam fortemente a ação política, seja reduzindo o número de atores envolvidos (tipicamente, resumindo-os a "candidatos[[candidato]]s" e "[[eleitorado]]" ou a "[[Poder Executivo|executivo]]" e "[[Poder legislativo|legislativo]]"), seja eliminando a discussão sobre a formação de suas preferências. Os modelos, assim, dizem respeito mais a si mesmos do que ao mundo real externo. Entre as exceções destacam-se grupos do Departamento de Ciência Política da UFMG, com [[Leonardo Avritzer]] e o Projeto Democracia Participativa (Prodep), inspirado pela teoria [[Jürgen Habermas|habermasiana]] e que associou-se estreitamente ao estudo dos modelos de participação dos governos do [[Partido dos Trabalhadores]] (PT), e do Instituto de Ciência Política da [[Universidade de Brasília]] (UnB), com [[Luis Felipe Miguel]] e o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê),<ref>{{Citar web|URL = http://www.demode.unb.br|título = Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê)}}</ref>, que adotam uma postura radical democrática, com influências combinadas do [[marxismo]] e do [[feminismo]].
Até recentemente, não havia uma publicação institucional da Ciência Política brasileira, tal como a ''American Political Science Review'' nos Estados Unidos. Em março de 2007, a Associação Brasileira de Ciência Política<ref>Site da ABCP - Associação Brasileira de Ciência Política: [http://www.cienciapolitica.org.br Ciência Política]</ref> publicou o primeiro número da ''Brazilian Political Science Review''.<ref>Site do ''Brazilian Political Science Review'': [http://www.bpsr.org.br Brazilian Political Science Review]</ref> No entanto, a publicação, que é apenas eletrônica e em língua inglesa, ainda está longe de se constituir em referência na disciplina. Atualmente, os principais artigos brasileiros da área são publicados nas revistas ''Dados'', que era do IUPERJ e hoje está ligada à UERJ, ''Lua Nova'', do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, de São Paulo; na ''Revista Brasileira de Ciências Sociais'', da [[Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais]] (ANPOCS); ou, então, na ''Revista de Sociologia e Política'', da UFPR.
 
Até recentemente, não havia uma publicação institucional da Ciência Política brasileira, tal como a ''[[American Political Science Review]]'' nos Estados Unidos. Em março de 2007, a Associação Brasileira de Ciência Política <ref>Site da ABCP - Associação Brasileira de Ciência Política: [http://www.cienciapolitica.org.br Ciência Política]</ref> publicou o primeiro número da ''Brazilian Political Science Review''.<ref>Site do ''Brazilian Political Science Review'': [http://www.bpsr.org.br Brazilian Political Science Review]</ref> No entanto, a publicação, que é apenas eletrônica e em [[língua inglesa]], ainda está longe de se constituir em referência na [[disciplina]]. Atualmente, os principais [[Artigo académico|artigos]] brasileiros da área são publicados nas revistas ''Dados'', que era do IUPERJ e hoje está ligada à UERJ, ''Lua Nova'', do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, de São Paulo; na ''Revista Brasileira de Ciências Sociais'', da [[Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais]] (ANPOCS); ou, então, na ''Revista de Sociologia e Política'', da UFPR.
 
== Ver também ==
 
* [[História política]]
* [[Geopolítica]]
* [[Guerra política]]
* [[História política]]
* [[Política econômica]]
* [[Realismo político]]
* ''[[Realpolitik]]''
* [[Teoria geral do Estado]]
 
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* [https://web.archive.org/web/20051124064618/http://www.iscsp.utl.pt/~cepp/indexfro1.php3 Centro de Estudo do Pensamento Político]
* {{Link2|url=https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/08/24/O-que-h%C3%A1-de-ci%C3%AAncia-na-ci%C3%AAncia-pol%C3%ADtica|título=O que há de ciência na ciência política|descrição=Texto do Nexo Jornal|língua=pt|acessadoem=}}
 
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