Maio de 1968: diferenças entre revisões

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Outras interpretações inserem o Maio de 1968 no contexto de manifestações e insurreições bem mais amplas que os acontecimentos franceses, tais como o ‘Outono quente’ italiano e o “Cordobazo” argentino, culminando na Primavera de Praga na Tchecoslováquia. O traço em comum entre tais levantes seria o repúdio a linha oficial da União Soviética e ao Stalinismo <ref>{{citar web |url=http://teoriaerevolucao.pstu.org.br/o-1968-um-movimento-internacional-de-revolta-contra-o-sistema/|autor=Matteo Bavassano |publicado= Teoria & Revolução |título=''O 1968: um movimento internacional de revolta contra o sistema'' |acessodata=20 de agosto 2018 |língua= pt}}</ref>.
 
De acordo com o professor Felipe Maruf Quintas, o Maio de 68 foi a primeira das [[Revoluções coloridas]] incitadas pela CIA.<ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/993014625|título=Desenvolvimentismo e Novo Desenvolvimentismo em Bresser-Pereira As contribuições da obra de Luiz Carlos Bresser-Pereira|ultimo=Maruf Quintas, Felipe Verfasser|isbn=9783330997998|oclc=993014625}}</ref> Uma das características das revoluções coloridas é, segundo Andre Korybko, que os agentes "se aproveitam de problemas identitários em um Estado-alvo a fim de mobilizar uma, algumas ou todas as questões identitárias mais comuns para provocar grandes movimentos de protesto, que podem então ser cooptados ou dirigidos por eles para atingir seus objetivos políticos" <ref>{{Citar web|titulo=BRASIL É ALVO DE GUERRA HÍBRIDA, DIZ ANALISTA|url=https://tutameia.jor.br/brasil-e-alvo-de-guerra-hibrida/|obra=TUTAMÉIA|acessodata=2019-08-20|lingua=pt-BR}}</ref>. De acordo com Quintas, [[Charles de Gaulle]] em 1964 furou o bloqueio que os [[Estados Unidos]] impunham a países ocidentais no que diz respeito a empréstimos a [[União Soviética]], o que enfureceu o país saxão. Além disso, De Gaulle restabeleceu relações com Cuba e iniciou relações independentes com países do [[Terceiro Mundo]], ou seja, não alinhados, com, inclusive "possibilidade de transferência de tecnologias por parte das empresas francesas para países do terceiro mundo em vários setores" <ref>{{Citation|title=Noruega: a "esquerda" mendiga e a nossa indigência – Duplo Expresso 20/ago/2019|url=https://www.youtube.com/watch?v=zIcaZ6SCVnI|accessdate=2019-08-21|language=pt}}</ref>. "Os legados deixados pelo Maio de 1968 foram o [[Neoliberalismo]] e a [[Política identitária]]. Maio de 68 foi individualista, exaltou o individualismo subjetivista contra o [[Estado de bem-estar social]] na Europa."<ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/993014625|título=Desenvolvimentismo e Novo Desenvolvimentismo em Bresser-Pereira As contribuições da obra de Luiz Carlos Bresser-Pereira|ultimo=Maruf Quintas, Felipe Verfasser|isbn=9783330997998|oclc=993014625}}</ref><ref>{{Citation|title=Noruega: a "esquerda" mendiga e a nossa indigência – Duplo Expresso 20/ago/2019|url=https://www.youtube.com/watch?v=zIcaZ6SCVnI|accessdate=2019-08-21|language=pt}}</ref>
 
A maioria dos insurretos era adepta a ideias [[esquerdismo|esquerdistas]], [[comunismo|comunistas]] ou [[anarquismo|anarquistas]]. Muitos viam os eventos como uma oportunidade para sacudir os [[valor (ética)|valores]] da "velha sociedade", contrapondo ideias avançadas sobre a [[educação]], a [[sexualidade]] e o [[prazer]]. Entre eles, uma pequena [[minoria]], como o [[Occident]], professava ideias de [[direita política|direita]].