Fases da Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Leandrod (discussão | contribs)
m 65
Caio Bessa (discussão | contribs)
Adição da 66.ª fase
Linha 150:
'''58.ª fase''' — Em 25 de janeiro o Ministério público federal solicitou, a 23ª Vara federal de Curitiba expediu e a Polícia federal cumpriu mandado de prisão preventiva, busca e apreensão contra o ex-governador paranaense [[Beto Richa]] e seu contador Dirceu Pupo Ferreira. Concessionárias de pedágio e outras empresas teriam subornado o ex-governador em ao menos 2,7 milhões de reais, lavados por empresa em nome de sua esposa e filhos, mas que ele controlava, parte diretamente e parte pelo contador. Tentativa de obstrução das investigações motivou o pedido de prisão.<ref>{{Citation | date = 2019-1-25 | work = Procuradoria da república no Paraná | publicado = Ministério público federal | url = http://www.mpf.mp.br/pr/sala-de-imprensa/noticias-pr/beto-richa-e-preso-na-58a-fase-da-operacao-lava-jato | accessdate = 2019-1-31 | title = Beto Richa preso na 58ª fase da operação Lava jato}}</ref>
 
'''59.ª fase''' (''Quinto ano'') — Em 31 de janeiro, apurou-se suborno na [[Transpetro]], com sessenta policiais federais e dezesseis auditores fiscais federais cumprindo quinze mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária em São Paulo e Araçatuba. O STF homologou colaboração premiada indicando que empresas sistematicamente pagaram, de 2008 a 14, percentual de até 3% de 36 contratos com a estatal somando 682 milhões de reais, por meio dum escritório de advocacia, a políticos e ao delator, configurando corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.<ref>{{Citation | date = 2019-1-31 | accessdate = 2019-1-31 | url = https://www.oantagonista.com/brasil/lava-jato-apura-propina-na-transpetro/ | title = Lava a jato apura propina na Transpetro | newspaper = O Antagonista}}</ref>
 
'''60.ª fase''' (''Ad Infinitum'') — Em 19 de fevereiro, cumpriram-se 12 mandados de busca e apreensão e uma ordem de prisão preventiva nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Guarujá e Ubatuba. A prisão de [[Paulo Vieira de Souza]], conhecido como Paulo Preto, apurava lavagem de dinheiro, investigando pagamento de propina da Odebrecht ao ex-senador [[Aloysio Nunes Ferreira Filho]].<ref>{{Citation | date = 2019-2-19 | accessdate = 2019-2-19 | url = https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/02/19/pf-deflagra-60a-fase-da-operacao-lava-jato.ghtml| title = Paulo Vieira de Souza, operador financeiro ligado ao PSDB, é preso na 60ª fase da Lava Jato | newspaper = G1}}.</ref> De acordo com a PF, a empresa usava o dinheiro para irrigar campanhas eleitorais e efetuar o pagamento de propina a agentes públicos e políticos aqui Brasil. Entre os anos de 2010 e 2011, um dos investigados mantinha em território brasileiro cerca de R$ 100 milhões em espécie e que, ao longo desse período, conseguiu repassar ao Setor de Operações Estruturadas da empreiteira. Com isso, foi possível realizar uma caixa para financiamento de campanha eleitorais e pagamento de propina a agentes públicos. <ref>{{Citar web |titulo= Polícia Federal deflagra 60ª Fase da Operação Lava Jato| data = 2019-2-19 | obra = r7.com | url = https://noticias.r7.com/brasil/policia-federal-deflagra-60-fase-da-operacao-lava-jato-19022019}}</ref>
 
'''61.ª fase''' (''Disfarces de Mamom'') — Em 8 de maio, cumpriram-se ‘três mandados de prisão preventiva (Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, Tarcísio Rodrigues Joaquim e Gerson Luiz Mendes de Brito, executivos do [[Banco Paulista]]) e 41 mandados de busca e apreensão em sedes de empresas que transacionaram com o Banco Paulista em operações de lavagem de dinheiro relacionadas com integrantes do "Setor de Operações Estruturadas" do [[Grupo Odebrecht]]. As investigações revelaram que ao menos 48 milhões de reais repassados pela empreiteira, no exterior, a seis executivos desse setor foram lavados entre 2009 e 2015 por meio da celebração de contratos ideologicamente falsos com o banco no Brasil. Outros repasses suspeitos a empresas aparentemente sem estrutura, na ordem de 280 milhões de reais, também são objeto da investigação.<ref>{{Citation | url = https://www.oantagonista.com/brasil/codinome-lance/ | title = Codinome Lance | newspaper = O Antagonista | date = 2019-5-8}}</ref>
 
'''62.ª fase''' (''Rock city'') — Em 31 de julho, cumpriram-se cinco mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão em 15 cidades de 5 estados<ref>{{Citation | title = Lava a jato não parará: seis prisões, e busca e apreensão em quinze cidades | newspaper = O antagonista | date = 2019-7-31 | url = https://www.oantagonista.com/brasil/a-lava-jato-nao-vai-parar-6-prisoes-e-busca-e-apreensao-em-15-cidades/}}.</ref>, relacionados à operação pelo [[Grupo Petrópolis]] dumde um sistema de subornos em prol da Odebrecht, movimentando quase meio bilhão de reais.<ref>{{Citation | title = Grupo Petrópolis agiu como verdadeiro banco de subornos da Odebrecht | newspaper = O antagonista | date = 2019-7-31 | url = https://www.oantagonista.com/brasil/o-grupo-petropolis-agiu-como-verdadeiro-banco-de-propina-da-obebrecht/}}.</ref> As investigações da Lava Jato envolvendo o Grupo Petrópolis remontam a 2016, quando uma planilha com nomes de políticos e referência à cerveja Itaipava foi achada na casa do executivo da construtora Benedicto Junior. De acordo com os documentos, 255 doações foram realizadas somente nas campanhas de 2010 e de 2012, somando mais de R$ 68 milhões. <ref>{{Citar web |titulo= Lava Jato deflagra 62ª fase e tenta prender presidente do Grupo Petrópolis| data = 2019-7-31 | obra = Globo.com | url = https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/07/31/pf-deflagra-62a-fase-da-operacao-lava-jato.ghtml}}</ref>
 
'''63.ª fase''' (''Carbonara Chimica'') — Em 21 de agosto cumpriram-se dois mandatos de prisão em dois estados, relacionados a suborno de dois ex-ministros por duas empresas.<ref>{{Citation | quote = Hoje, na Operação Carbonara Chimica, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia. O esquema deflagrado pela 63ª fase da Lava Jato investiga a suspeita de pagamentos periódicos de propina de diretores da [[Braskem]] e da Odebrecht aos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega — chamados, respectivamente, de ‘Italiano’ e ‘Pós-Itália’ nas planilhas da empreiteira. Os ex-ministros, no entanto, não foram alvos diretos dessa operação. | url = https://www.oantagonista.com/brasil/os-alvos-da-operacao-carbonara-chimica/ | title = Os alvos da operação Carbonara chimica | date = 2019-8-21 | newspaper = O antagonista}}.</ref> Segundo o MPF, operação realizada buscou identificar beneficiários finais de R$ 118 milhões pagos pela empresa por meio de setor de propinas da Odebrecht entre os anos de 2005 e 2013. A a operação também apurou o pagamento de propina aos ex-ministro Antônio Palocci e Guido Mantega. Além disso, foram apreendidas 4 chaves de criptografia que podem dar acesso a pastas do sistema de propina da Odebrecht com conteúdo desconhecido pela Polícia Federal (PF). <ref>{{Citar web |titulo= Ex-executivo da Odebrecht é preso em nova fase da Lava Jato| data = 2019-8-21 | obra = Globo.com | url = https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/08/21/pf-deflagra-63a-fase-da-operacao-lava-jato.ghtmll}}</ref>
 
'''64.ª fase''' (''Pentiti'') — Em 23 de agosto cumpriram-se 12 mandados de prisão e de busca e apreensão em São Paulo e Rio de Janeiro, focando [[BTG Pactual]] e Petrobrás. A investigação baseou-se na delação premiada do ex-ministro [[Antônio Palocci]]. Além da identificação de beneficiários da chamada planilha “Programa Especial Italiano” e do modus operandi de entregas de valores ilícitos a autoridades, a fase também esclareceu a existência de corrupção envolvendo instituição financeira nacional e estatal petrolífera na exploração do pré-sal e em projeto de desinvestimento de ativos no continente africano.<ref>{{Citar web|titulo= BTG Pactual e ex-presidente da Petrobras são alvos de buscas na 64ª fase da Operação Lava Jato|url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/08/23/pf-faz-buscas-no-btg-pactual-em-nova-fase-da-operacao-lava-jato.ghtml |obra= G1 |acessodata= 2019-08-23|lingua= pt-br}}</ref> <ref>{{Citar web|titulo= Polícia Federal deflagra 64ª Fase da Operação Lava Jato|url= http://www.pf.gov.br/imprensa/noticias/2019/08/policia-federal-deflagra-64a-fase-da-operacao-lava-jato|obra= PF |acessodata= 2019-08-23|lingua= pt-br}}</ref>
 
'''65.ª fase''' (''Galeria'') — Em 10 de setembro cumpriram-se mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. A investigação visa corrupção e lavagem de dinheiro na [[Transpetro]] e na usina[[Usina hidrelétricaHidrelétrica de Belo Monte]], com pagamento de suborno de R$ 50 milhões da Estre e da Odebrech a [[Edison Lobão]] e Márcio Lobão e lavagem de dinheiro estendendo-se a 2019. Estariam envolvidos benefícios em quarenta contratos, de valor total de R$ 1 bilhão, com Estre, Polidutos, NM dutos e Estaleiro Tietê. Márcio Lobão teria ganhado mais de R$ 30 milhões, e envolvido galerias de arte, ''offshores'' e agentes financeiros.<ref>{{Citar web |titulo= Dallagnol: ‘A Lava a jato segue unida e, enquanto for possível, prosseguirá seu trabalho | data = 2019-9-10 | obra = O antagonista | url = https://www.oantagonista.com/brasil/dallagnol-a-lava-jato-segue-unida-e-enquanto-for-possivel-prosseguira-seu-trabalho/}}</ref>
 
'''66.ª fase''' (''Alerta Mínimo'') — Em 27 de setembro uma nova fase apurou a lavagem de dinheiro praticada por doleiros e funcionários do [[Banco do Brasil]]. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e um em Natal (RN). Os policiais federais cumpriram as ordens judiciais nas casas dos funcionários da instituição financeira e em uma agência de câmbio. Segundo o MPF, esta etapa da Lava Jato investigou três gerentes e um ex-gerente do Banco do Brasil que atuaram para facilitar a realização de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014. As movimentações superaram R$ 200 milhões. Os suspeitos, conforme a PF, atuaram em benefício de empresas que contratavam com a Petrobras e necessitavam de dinheiro em espécie para o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos. <ref>{{Citar web |titulo= 66ª fase da Lava Jato apura lavagem de dinheiro praticada por funcionários do Banco do Brasil| data = 2019-9-27 | obra = Globo.com | url = https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/09/27/66a-fase-da-lava-jato-apura-lavagem-de-dinheiro-praticada-por-funcionarios-de-instituicao-financeira.ghtml}}</ref>
 
== Ver também ==