Imunoterapia: diferenças entre revisões

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A '''imunoterapia''' é um ramo da [[terapia]] que cuida do tratamento e [[imunoprofilaxia]] de [[doença]]s infecciosas, alérgicas, parasitarias e cancerígenas . Usando como meio recursos imunológicos.
A '''terapia biológica''' ou '''imunoterapia''' é um ramo terapêutico que envolve o uso de mecanismos [[Biologia|biológicos]] para o tratamento e [[profilaxia]] de [[doença]]s infecciosas, alérgicas, parasitarias e cancerígenas ([https://www.roche.com.br/home/por-dentro-da-roche/os-caminhos-da-imuno-oncologia-no-combate-ao-cancer.html imuno-oncologia]). Dentre as terapias biológicas mais conhecidas estão as aplicações de [[Vacina|vacinas]], [[Soro antiofídico|soros]], aplicações da [[fitoterapia]] e [[terapia genética]], acompanhada das mais modernas técnicas de [[biologia molecular]]. <ref>{{Citar web|titulo=Biologic Therapy|url=http://https//nass.co.uk/managing-my-as/medication/biologic-therapy/|obra=National Axial Spondyloarthritis Society|acessodata=2020-01-30|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Biological Therapies {{!}} TGA licensed manufacturer of sterile & oral nutritional supliments|url=https://biologicaltherapies.com.au/|obra=biologicaltherapies.com.au|acessodata=2020-01-30}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Warren|primeiro=Richard B.|ultimo2=Griffiths|primeiro2=Christopher E. M.|data=2010-03|titulo=The future of biological therapies|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20430310|jornal=Seminars in Cutaneous Medicine and Surgery|volume=29|numero=1|paginas=63–66|doi=10.1016/j.sder.2010.02.004|issn=1558-0768|pmid=20430310}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Phan|primeiro=Ngoc Kim|data=2014-03-22|titulo=Biological therapy: a new age of cancer treatment|url=http://www.bmrat.org/index.php/BMRAT/article/view/15|jornal=Biomedical Research and Therapy|volume=1|numero=02|paginas=32–34|issn=2198-4093}}</ref><ref name=":7">{{citar livro|url=https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/56324651/Malajovich_-_Biotecnologia_2016.pdf?response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DMARIA_ANTONIA_MALAJOVICH_BIOTECNOLOGIA_S.pdf&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A%2F20200130%2Fus-east-1%2Fs3%2Faws4_request&X-Amz-Date=20200130T205830Z&X-Amz-Expires=3600&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Signature=435270fcbd5a61066cedcef98c2da0f023e598202799610ff5e62c4cac1a4ef5|título=BIOTECNOLOGIA|ultimo=ANTONIA MALAJOVICH|primeiro=MARIA|editora=ORT|ano=2016|local=|páginas=268-270|acessodata=}}</ref>
 
O progresso da [[biologia molecular]] por meio da [[Genética|manipulação genética]] facilitou a formulação de proteínas e, consequentemente, de outras terapias biológicas baseadas na utilização do sistema imunológico no combate às doenças. No paciente de câncer, por exemplo, a atividade imunológica é ampliada com moléculas proteicas, moduladoras da comunicação celular (citoquinas). A produção de elementos sanguíneos, afetada pelos tratamentos quimioterápicos e/ou radioterápicos, é incrementada por fatores proteicos, como a eritropoietina ou o fator estimulador de colônias.<ref name=":7" /><ref>{{Citar periódico|ultimo=Johnston|primeiro=Sarah L|data=2007|titulo=Biologic therapies: what and when?|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1860592/|jornal=Journal of Clinical Pathology|volume=60|numero=1|paginas=8–17|doi=10.1136/jcp.2005.032300|issn=0021-9746|pmc=1860592|pmid=17213345|acessodata=}}</ref>
 
Experiências com multiplicação de linfócitos ativados, retirados da biópsia e cultivados, tem tido sucesso em bom percentual de casos de câncer<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Hinrichs|primeiro=Christian S.|ultimo2=Rosenberg|primeiro2=Steven A.|data=2014|titulo=Exploiting the curative potential of adoptive T-cell therapy for cancer|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24329789|jornal=Immunological Reviews|volume=257|numero=1|paginas=56–71|doi=10.1111/imr.12132|issn=1600-065X|pmid=24329789|acessodata=}}</ref><ref name=":1">{{Citar periódico|ultimo=Wu|primeiro=Richard|ultimo2=Forget|primeiro2=Marie-Andrée|ultimo3=Chacon|primeiro3=Jessica|ultimo4=Bernatchez|primeiro4=Chantale|ultimo5=Haymaker|primeiro5=Cara|ultimo6=Chen|primeiro6=Jie Qing|ultimo7=Hwu|primeiro7=Patrick|ultimo8=Radvanyi|primeiro8=Laszlo G.|data=2012|titulo=Adoptive T-cell therapy using autologous tumor-infiltrating lymphocytes for metastatic melanoma: current status and future outlook|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22453018|jornal=Cancer Journal (Sudbury, Mass.)|volume=18|numero=2|paginas=160–175|doi=10.1097/PPO.0b013e31824d4465|issn=1540-336X|pmid=22453018|acessodata=}}</ref>. Esta abordagem explora o fato de que as células cancerígenas frequentemente possuem moléculas em sua superfície que podem ser detectadas pelo sistema imunológico<ref name=":2">{{Citar periódico|data=2017-12-01|titulo=De-novo and acquired resistance to immune checkpoint targeting|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1470204517306071|jornal=The Lancet Oncology|lingua=en|volume=18|numero=12|paginas=e731–e741|doi=10.1016/S1470-2045(17)30607-1|issn=1470-2045}}</ref>, conhecidas como [https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/imunologia-do-tumor/ant%C3%ADgenos-tumorais antígenos tumorais]. Uma grande quantidade de cânceres humanos tem antígenos incluindo [[linfoma de Burkitt]], [[neuroblastoma]], [[melanoma maligno]], [[osteossarcoma]], [[carcinoma de células renais]], [[Cancro da mama|cancro de mama]], [[câncer de próstata]], [[Câncer de pulmão|cânceres pulmonares]] e [[Câncer colorretal|câncer de cólon]].<ref>{{Citar web|titulo=Antígenos tumorais - Hematologia e oncologia|url=https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/imunologia-do-tumor/ant%C3%ADgenos-tumorais|obra=Manuais MSD edição para profissionais|acessodata=2019-03-04|lingua=pt-BR}}</ref> Muitas vezes são proteínas ou outras [[Macromolécula|macromoléculas]] (por exemplo, [[Carboidrato|carboidratos]] ). As imunoterapias podem ser categorizadas como ativas, passivas ou híbridas (ativa e passiva). A imunoterapia ativa direciona o sistema imunológico para atacar as células tumorais, visando os TAAs (''Tumor Associated Antigens'' ) ou mesmo antígenos específicos de tumores TSAs (Tumor Specific Antigens).<ref name=":6">{{Citar periódico|ultimo=Rodrigues|primeiro=André Fellipe Freitas|data=2013-01-05|titulo=SISTEMA IMUNOLÓGICO NO COMBATE AO CÂNCER: EVASÃO DA VIGILÂNCIA IMUNOLÓGICA|url=http://www.sei-cesucol.edu.br/revista/index.php/facider/article/view/28|jornal=FACIDER - Revista Científica|lingua=pt|volume=3|numero=3|issn=2316-5081}}</ref> As imunoterapias passivas melhoram as respostas antitumorais existentes e incluem o uso de [[Anticorpo monoclonal|anticorpos monoclonais]], linfócitos e citocinas .
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== Impactos da imunoterapia no século 21 ==
Os conceitos inovadores da imunoterapia irão transformar a medicina e a vida das pessoas com um impacto muito maior do que teve a revolução dos antibióticos no século 20. Quase não há área da medicina moderna que não possa dispensar os conhecimentos da imunologia<ref>{{citar web|url=http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca/pdfs/Doencas/do-0426.pdf|titulo=Imunoterapia: o impacto médico do século|data=03/10/2011|acessodata=03/03/2019|publicado=medicina complementar|ultimo=Veronesi|primeiro=Ricardo}}</ref>
{{Referências}}{{Biologia-rodapé}}
{{Portal3|Medicina|biologia}}{{esboço-medicina}}
 
[[Categoria:Tratamentos médicos]]
[[Categoria:Imunologia]]
[[Categoria:Biologia]]