El Aquelarre (1798): diferenças entre revisões

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A tela amostra um [[Sabbat|ritual de aquelarre]], presidido pelo ''Grande Bode'', uma das formas que toma o [[demônio]], no centro da composição. Em torno a ele aparecem [[bruxa]]s anciãs e novas que o alimentam com [[criança]]s (uma crença da época). No [[céu]], de noite, brilha a [[lua]] e vêem-se aves noturnas (que poderiam ser [[morcego]]s). Na série da qual forma parte encontram-se também outros cinco quadros de similar temática e dimensões, que são: ''Vuelo de brujas'' ([[Museu do Prado]]), ''El Conjuro'' ([[museu Lázaro Galdiano]]), ''La cocina de los brujos'' (coleção privada, México), ''El hechizado por la fuerza'' ([[Galeria Nacional de Londres]]) e ''El convidado de piedra'' (hoje em paradeiro desconhecido).
 
A cena pertence à estética do Sublime Terrível, caracterizada pela preceitiva artística da época também no [[pré-romantismo]] literário e musical e que tem seu paralelo no "[[Sturm und Drag|Sturm und Drang]]" alemão. Tratava-se de provocar um desassossego no espectador com o caráter de [[pesadelo]]. Neste quadro e na série à que pertence acentuam-se os tons obscuros, e é por isso que a ambientação se situa numa paisagem noturna. No momento da execução desta série, Goya estava a trabalhar nos ''[[Los Caprichos|Caprichos]]'' com os quais guarda uma estreita relação. O tema da [[bruxaria]] estava de atualidade entre os [[iluminismo|iluminados]] espanhóis amigos do pintor; entre eles [[Leandro Fernández de Moratín]] era especialmente inclinado para o tema.
 
== Referências ==