Lavre: diferenças entre revisões

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Nos séculos XVII e XVIII novos edifícios engrandeceram Lavre: as ermidas de Santo António, São Sebastião, São Pedro e São Miguel, a igreja e hospital da Misericórdia de Lavre, os Paços do Concelho e provavelmente a ermida de Santa Comba; de cuja estrutura nada resta à superfície. Em [[1708]], segundo o padre Carvalho da Costa, a vila tinha já cerca de 1000 habitantes, contando o seu termo cerca de 400. Ainda segundo aquele autor, a edificação mais vistosa da vila era a Torre do Relógio (quiçá a Torre de Lavar a que aludimos anteriormente), do cimo da qual se avistava Montemor.
 
Desta localidade eram originários os Lopes, posteriormente conhecidos pordenominados Lopes de Lavre, que, do século XVII ao século XVIII, detiveram o monopólio dos tabacos, com o que acumularam uma imensa fortuna e tiveram um Palácio em Lisboa, do lado esquerdo junto àa onde actualmente se encontra o [[Elevador do Lavra]], cujo nome é derivado de Lavre.
 
Foi basicamente aquela a povoação que o terramoto de 1755 destruiu. Seguindo a Memória Paroquial, escrita pelo padre Matias Vieira Leitão em 1758, atesta-se a destruição provocada por aquele sismo nas igrejas e noutros edifícios de Lavre. Assim, exceptuando pequenos danos na igreja da Santa Casa da Misericórdia e nas ermidas de São Sebastião e Santo António, quase todos os edifícios foram gravemente afectados.