Paulo Prado: diferenças entre revisões

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===A questão racial e de miscigenação===
 
Partilhando de concepções racialistas (podendo aqui serem caracterizadas como transparentemente RACISTAS), Paulo Prado não desloca o problema brasileiro para o negro ou para índio, a maior preocupação do autor é com a mestiçagem. Para ele a miscigenação torna o indivíduo mais propenso aos vícios e às doenças.
 
Além da miscigenação como um grande fator para o fracasso do Brasil enquanto nação, Prado considera a escravidão como um elemento contraditório na formação do país. Pode-se perceber que ele não baseia o problema sobre uma ou outra raça, mas sim a miscigenação ou a problemas de construção social, como a escravidão. Nota-se que as teorias raciais são importantes para o entendimento do livro, porém, não são determinantes, já que o autor adapta essas idéias e usa à sua forma durante a obra. “Uma atitude antropofágica tipicamente modernista.” <ref>DINIZ, Lúcio de Carvalho. TRISTEZA TUPINIQUIM: a melancolia brasileira no retrato do Brasil de Paulo Prado. Artigo disponível em: http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab/h9_4.pdf</ref>