Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança: diferenças entre revisões

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Dom Pedro Augusto tomou conhecimento do [[golpe militar]] que resultou na [[Proclamação da República do Brasil|Proclamação da República]] horas depois do ocorrido, quando retornava de um passeio a cavalo. Alegando ter ido pedir orientação aos seus partidários, demorou a unir-se com o restante da família, só chegando ao [[Paço Imperial]] - que já se encontrava cercado por homens do exército - no final da tarde do dia 15 de novembro.<ref>Del Priore, 208</ref>
[[Imagem:Dom Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança2.jpg|thumb|150px|Dom Pedro Augusto em Paris (1890).]]
Obrigados pelo [[governo provisório]] a seguir para o [[exílio]] na madrugada do dia 17 de novembro, todos os membros da Família Imperial - com exceção de dom Augusto, que encontrava-seentão em viagem de [[circunavegaçãocircum-navegação]] com a [[Armada Imperial Brasileira|Armada Imperial]] no Oriente - foram embarcados no [[Barco a vapor|vapor]] ''Alagoas'' e escoltados pelo [[Encouraçado de Esquadra Riachuelo|Couraçado ''Riachuelo'']] até o limite das [[águas territoriais]] brasileiras.<ref>Del Priore, 218-219</ref> Foi a bordo do ''Alagoas'' que o príncipe apresentou o seu primeiro surto psicótico, tentando esganar o comandante do navio, a quem acusava de ter recebido dinheiro para eliminar a todos.<ref>Del Priore, 219</ref> Contido e preso em seu camarote, foi acometido de delírios persecutórios, chegando a envolver seu corpo numa boia salva-vidas, temendo que o navio fosse bombardeado.<ref>Del Priore, 220</ref> Alternando momentos de excitação e de letargia, Pedro Augusto jogava garrafas ao mar com pedidos de socorro. Há registros de ao menos uma dessas mensagens, encontrada numa garrafa na praia de [[Maragogi]], no litoral de [[Alagoas]]:
 
:''"Bordo do Alagoas, 23 de novembro de 1889, às 11 horas da manhã.''