Tartaruga-marinha: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 2804:1B2:8180:8C0A:C4A3:F1A2:D7D7:68C1 para a última revisão de Pvcrossi, de 14h03min de 12 de abril de 2020 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 312:
=== Instituições e acordos ===
[[Ficheiro:Projeto_Tamar_-_Arembepe,_Bahia_(7291497124).jpg|ligação=https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Projeto_Tamar_-_Arembepe,_Bahia_(7291497124).jpg|miniaturadaimagem|Projeto TAMAR em Arembepe, Bahia]]
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas-Marinhas e da Biodiversidade Marinha do Leste - [[Projetohttps://www.icmbio.gov.br/centrotamar/ Centro TAMAR] ICMBio], é um dos centros de pesquisas do [[Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]] (ICMBio - vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e que integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente Sisnama). Fica sediado em Vitória, Espírito Santo (Portaria nº 16, de 02 de março de 2015),. foiOs criadotrabalhos tiveram início em 1980, por meio de um convênio entre o IBDF e hojea realizaFundação funçõesBrasileira comopara centroa deConservação pesquisa,da conservaçãoNatureza, manejo,com educaçãoo ambientalobjetivo ede inserçãoproteger socialas detartarugas comunidadesmarinhas costeiras,que tudoocorrem issono relacionadolitoral àsbrasileiro 5 espéciescabeçuda ou mestiça (''Caretta caretta''); de tartarugas-marinhaspente queou residemlegítima a(''Eretmochelys costaimbricata''); brasileirade couro ou gigante (''Dermochelys coriacea''); verde ou aruanã (''Chelonia mydas'') e de oliva (''Lepidochelys olivacea'').
 
O nome Tamar foi criado a partir da combinação das sílabas iniciais das palavras tartaruga marinha, abreviação que se tornou necessária, na prática, por conta do espaço restrito para as inscrições nas pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas para diversos estudos.
É hoje visto internacionalmente como uma das experiências mais bem sucedidas de conservação marinha. O Centro cobre cerca de 1.100km de praias, em 26 localidades em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas oceânicas, em nove estados brasileiros.<ref>{{Citar web|url=http://www.icmbio.gov.br/portal/centrosdepesquisa/tartarugas-marinhas|titulo=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Tartarugas-Marinhas e Biodiversidade Marinha do Leste|acessodata=2018-10-24|obra=www.icmbio.gov.br}}</ref>
 
Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão passava pelo envolvimento e apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e envolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das diferentes regiões trabalhadas.
 
Nasceu assim o Projeto Tamar, fruto da união de esforços entre o governo federal, IBDF, depois IBAMA e atualmente ICMBio, e a sociedade civil, atualmente representada pela [https://www.tamar.org.br/ Fundação Pró-Tamar], a principal parceira na execução do PAN-Tartarugas Marinhas. Reconhecido internacionalmente pelas ações de conservação marinha, o Tamar tem sido utilizado como modelo para outros países, sobretudo por envolver as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho socioambiental.
 
Já, o [https://www.icmbio.gov.br/portal/centrosdepesquisa/tartarugas-marinhas Centro Tamar ICMBio] foi criado em 1990 dentro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA e em 2007 passou a integrar a estrutura de unidades descentralizadas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-ICMBio, visando institucionalizar e fortalecer o trabalho governamental do TAMAR. Atualmente a legislação que define as unidades descentralizadas do ICMBio, é a Portaria 20, de 05 de janeiro de 2018.
 
Criado em 1980 o Projeto TAMAR realiza funções como centro de pesquisa, conservação, manejo, educação ambiental e inserção social de comunidades costeiras, tudo isso relacionado às 5 espécies de tartarugas-marinhas que residem a costa brasileira. É hoje visto internacionalmente como uma das experiências mais bem sucedidas de conservação marinha. O Centro cobre cerca de 1.100km de praias, em 26 localidades em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas oceânicas, em nove estados brasileiros.<ref>{{Citar web|url=http://www.icmbio.gov.br/portal/centrosdepesquisa/tartarugas-marinhas|titulo=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Tartarugas-Marinhas e Biodiversidade Marinha do Leste|acessodata=2018-10-24|obra=www.icmbio.gov.br}}</ref>
 
Em 1999, o Brasil ratificou a Convenção Internacional para Proteção e Conservação das Tartarugas-Marinhas (CIT), que passou a vigorar a partir de maio de 2001. Essa convenção acordou medidas de proteção às tartarugas-marinhas entre 19 países da América, incluindo Estados Unidos da América, Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela, entre outros. Entres essas medidas estão: a proibição da captura, detenção ou morte acidental das tartarugas, assim como o comércio doméstico das mesmas e seus ovos; Restrição de atividades humanas que podem afetar sua reprodução, incubação ou migração; Fomentar a pesquisa sobre reprodução experimental, criação e reintrodução na natureza.<ref>{{Citar web|url=http://www.iacseaturtle.org/texto.htm|titulo=Inter-American Sea Turtle Convention|acessodata=2018-10-24|obra=www.iacseaturtle.org}}</ref>